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25/08/13

Incêndios Urbanos - Passam hoje 25 anos desde o dia em que um incêndio de origem duvidosa deflagrou no Chiado, uma das zonas mais emblemáticas de Lisboa; o fogo, que irrompeu por volta das 5h nos Armazéns do Grandella, na Rua do Carmo, destruiu 18 edifícios e uma área equivalente a quase oito estádios de futebol.



«Lisboa assinala hoje os 25 anos do incêndio que destruiu o Chiado

Livros, exposições e um simulacro recordam uma das maiores catástrofes de que há memória na capital portuguesa. Foi há 25 anos que o Chiado ardeu e ainda não se sabe porquê

Passam hoje 25 anos desde o dia em que um incêndio de origem duvidosa deflagrou no Chiado, uma das zonas mais emblemáticas de Lisboa. O fogo, que irrompeu por volta das 5h nos Armazéns do Grandella, na Rua do Carmo, destruiu 18 edifícios e uma área equivalente a quase oito estádios de futebol.

As estruturas de madeira das paredes dos prédios pombalinos acabaram por servir de fornalha e o incêndio propagou-se depressa pelas ruas do Carmo, Nova do Almada, Garrett, Crucifixo, Ouro e Calçada do Sacramento. Os bombeiros depararam-se com várias dificuldades, entre elas o acesso dos autotanques à Rua do Carmo, onde a Câmara Municipal de Lisboa, à época liderada por Nuno Krus Abecasis, tinha colocado vários canteiros de flores de betão, com assentos para os transeuntes, ao longo da rua, já então pedonal. Várias bocas-de-incêndio não se encontravam em condições de funcionar e o próprio equipamento dos bombeiros apresentava falhas.

Bilhas de gás, computadores e aparelhos de ar condicionado foram os principais causadores das explosões que se fizeram sentir nessa madrugada e manhã de 25 de Agosto de 1988. O incêndio causou dois mortos: um bombeiro e um residente de 70 anos, encontrado entre os escombros. Mais de meia centena de pessoas ficaram feridas, a maioria bombeiros. Famílias desalojadas foram cinco, até porque a área ardida era escassamente habitada.

Em 1988, o Chiado era sobretudo uma área de comércio e escritórios, pelo que as principais consequências do incêndio, para lá da destruição dos edifícios, prendem-se com o desaparecimento de cerca de dois mil postos de trabalho e de inúmeros estabelecimentos comerciais que existiam desde os séculos XVIII e XIX e inícios do século XX.

Nunca se chegou a apurar a origem do incêndio. Em declarações à agência Lusa, na quarta-feira, a inspectora-chefe da Polícia Judiciária (PJ), Helena Gravato, afirmou: "Quando houve abertura de portas para começar o ataque, dá-se uma deflagração mais violenta que apanhou todo o edifício, de forma que as provas que existiam no sítio onde evoluiu o incêndio foram praticamente todas destruídas."

O inquérito da PJ foi arquivado em Julho de 1992, quase quatro anos depois do incêndio. Na época, falava-se da hipótese de fogo posto pelo próprio dono dos Armazéns do Grandella, Manuel Martins Dias, que nunca foi acusado. A hipótese de fogo posto foi também sustentada pelo bombeiro Alcino Marques, actualmente com a categoria de chefe principal no Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, que participou no combateu ao incêndio. "Pelos indícios que houve e pelas buscas que foram feitas tudo leva a crer que o fogo foi posto sem se identificar o autor", contou à Lusa.

Hoje, o Chiado é uma das zonas mais caras do país. Num espaço comercial, o metro quadrado chega a custar 90 euros. Desde a requalificação da maior parte dos edifícios, em 1999, com projecto do arquitecto Álvaro Siza Vieira, o Chiado viu as suas rendas aumentarem de ano para ano e acolheu as principais marcas da moda nacional e internacional.

Siza Vieira visita o Carmo

Para evocar a memória dos 25 anos do incêndio, a Câmara de Lisboa realiza esta manhã um simulacro no Chiado que envolverá mais de 310 operacionais e 20 figurantes. Por esse motivo, o trânsito vai estar condicionado entre as 8h30 e as 10h45 nessa zona. Será depois descerrada uma placa comemorativa na Rua do Carmo, seguindo-se a actuação da banda do regimento sapadores.

Pelas 16h, os fotógrafos Alfredo Cunha, Fernando Ricardo, José Carlos Pratas Henriques e Rui Ochoa lançam o livro de fotografias O Grande Incêndio do Chiado, no espaço Fnac nos Armazéns do Chiado.

Logo a seguir, pelas 17h, Siza Vieira participa numa visita à obra dos Terraços do Carmo, acompanhado pelo presidente da autarquia, António Costa. Após a visita segue-se, na Galeria Chiado, no Palácio do Loreto, a apresentação do livro Chiado em Detalhe, da autoria de Siza Vieira. Amanhã, a partir das 17h, as fotografias de O Grande Incêndio do Chiado ficarão expostas no museu do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.» in http://www.publico.pt/local-lisboa/jornal/lisboa-assinala-hoje-os-25-anos-do-incendio-que-destruiu-o-chiado-26994191
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Tal como a queda do avião que transportava, entre outros, Adelino Amaro da Costa e Francisco Sá Carneiro, também este incêndio ficou por explicar, mas eram conhecidos os interesses dúbios que ali existiam... como foi na capital fedorenta, foi tudo reconstruído à maneira e á custa do Zé Povinho que paga sempre o tributo aos senhores da capital capitalista...


(Incêndio no Chiado em 1988 @ RTP - Parte 1)


(Incêndio no Chiado em 1988 @ RTP - Parte 2)


(Incêndio no Chiado em 1988 @ RTP - Parte 3)


(Incêndio no Chiado em 1988 @ RTP - Parte 4)


(Incêndio no Chiado em 1988 @ RTP - Parte 5)


(Incêndio no Chiado em 1988 @ RTP - Parte 6)


(Incêndio no Chiado em 1988 @ RTP - Parte 7)


(Incêndio no Chiado em 1988 @ RTP - Parte 8)


(Incêndio no Chiado em 1988 @ RTP - Parte 9)


(Incêndio no Chiado em 1988 @ RTP - Parte 10)

19/07/12

Incêndios - A vila da Camacha, no concelho de Santa Cruz, já foi atingida pelo incêndio que está a lavrar na zona, obrigando à saída dos funcionários do centro de saúde e das crianças da escola do Santo Contestável!




«Fogo chega à vila da Camacha, Madeira; crianças retiradas da escola


A vila da Camacha, no concelho de Santa Cruz, já foi atingida pelo incêndio que está a lavrar na zona, obrigando à saída dos funcionários do centro de saúde e das crianças da escola do Santo Contestável.


"Abandonámos o centro de saúde por uma questão de precaução", disse  à agência Lusa uma funcionária, que, juntamente com outras, está concentrada  no Largo da Achada. 


No mesmo local, populares tentam evitar a propagação das chamas ao edifício  do centro de saúde e à capela de São José, onde nas traseiras funciona a  escola. 


Munidos de mangueiras, baldes e alguidares, moradores, com a ajuda da  polícia, tentam poupar casas particulares que se encontram nas mediações.


Populares distribuem máscaras e água às pessoas que estão a tentar evitar  a propagação das chamas. 


O fogo passou a estrada Via Expresso, ameaçando agora o espaço central  da vila. 


Os moradores estão apreensivos com a situação e alguns choram, enquanto  as crianças brincam no parque infantil do Largo. 


São Silva, de 48 anos, está em pânico: "Não sei o que se passou com  a minha casa, não me deixam passar para baixo", relatou à agência Lusa,  referindo que o fogo "chegou à vila, mas os bombeiros estão noutros locais".» in http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/07/19/fogo-chega-a-vila-da-camacha-madeira-criancas-retiradas-da-escola


(Incêndio Funchal - 19-07-2012)

18/07/12

Incêndios - Um incêndio de grandes proporções está a deflagrar na freguesia de São Gonçalo, concelho do Funchal, estando a ameaçar dezenas de habitações, constatou a Agência Lusa no sítio do Lombo!



«Fogo de grandes proporções no Funchal já destruiu casas

Um incêndio de grandes proporções está a deflagrar  na freguesia de São Gonçalo, concelho do Funchal, estando a ameaçar dezenas  de habitações, constatou a Agência Lusa no sítio do Lombo. 


Na estrada para a Camacha, as chamas cobrem uma grande área.  O incêndio é visível da cidade do Funchal, tendo a Agência Lusa apurado  que várias pessoas foram forçadas a sair de casa.» in http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/07/18/fogo-de-grandes-proporcoes-no-concelho-do-funchal




(Relato de Rui Freitas residente no Funchal)




(Relato de Ricardo Miguel Oliveira, diretor do DN Madeira)



(Incêndio de grande dimensão em são gonçalo funchal 2012)

25/05/12

Incêndios Urbanos - Um incêndio deflagra esta manhã na Rua da Palma, em Lisboa!





«Incêndio de grandes dimensões na Rua da Palma, em Lisboa


Um incêndio deflagra esta manhã na Rua da Palma. De acordo com os Bombeiros Sapadores de Lisboa, o fogo começou num prédio que alberga uma pensão nesta artéria da capital. As chamas entretanto alastraram a um edifício contíguo e obrigaram ao corte da circulação.» in http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/05/25/incendio-de-grandes-dimensoes-na-rua-da-palma-em-lisboa