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Patrulhas a cavalo da GNR fazem prevenção de fogos na Serra do MarãoMilitares da GNR estão a patrulhar diariamente a cavalo a serra do Marão, na zona de Amarante, para reforçar a prevenção dos fogos florestais, disse à Lusa fonte policial.
É a primeira vez que a GNR desenvolve esta operação no Marão. Trata-se de uma experiência de patrulhamento a cavalo, que vamos ver como resulta durante o verão”, explicou Brites Teixeira, comandante do Destacamento de Amarante da GNR.
Para as patrulhas foram mobilizados oito homens e cinco cavalos do Destacamento de Intervenção do Porto, que têm base numa antiga casa florestal, na freguesia de Ansiães, que sofreu obras de adaptação.Todos os dias, partem patrulhas a cavalo que cumprem percursos definidos previamente em articulação com a Protecção Civil, incluindo passagens regulares pelas várias aldeias espalhadas pela serra. “Há aqui muitas aldeias que vão ter um contacto muito mais directo com o patrulhamento da GNR durante o Verão. Com este trabalho, pretende-se o efeito de proximidade com a população. Como é um elemento novo, as pessoas aproximam-se mais dos militares da guarda”, acrescentou.
Brites Teixeira salienta, por outro lado, que os militares destacados têm formação específica para este trabalho e são instruídos no sentido de procurarem o contacto com as populações para lhes transmitir informações sobre cuidados a ter na protecção da floresta.
O oficial espera que a presença das patrulhas a cavalo tenha, sobretudo, um efeito dissuasor de actos de fogo posto na serra, que têm ocorrido nos últimos anos, originando vários incêndios florestais. “Sabemos que alguns dos incêndios terão mãos criminosas. Nós, aliás, temos feito detenções de indivíduos que ateiam fogo à mata”.
Por isso, acrescentou Brites Teixeira, “o policiamento vai ser adaptado conforme as necessidades, nas alturas em que há mais
probabilidades de haver incêndios”.
Os bombeiros de Amarante elogiam esta acção da GNR, considerando que a presença nas matas de agentes da ordem fardados, a cavalo, vai dissuadir actos criminosos. “Tudo que seja a presença no terreno de uma patrulha a cavalo tem um grande efeito e vai ajudar com certeza”, disse o comandante desta corporação, Fernando Rocha.
A Protecção Civil concelhia também aplaude esta iniciativa da GNR, considerando que “será um elemento muito importante no esforço conjunto que muitas entidades estão a fazer para defender a floresta dos incêndios”.
Também a associação de baldios da serra do Marão, representada pelo seu presidente, Arménio Miranda, considera o patrulhamento a cavalo das florestas como “uma mais-valia na
sensibilização das pessoas que vai ter reflexos positivos”.
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Ora cá está uma excelente ideia; às vezes não são necessários muitos recursos, o melhor talvez, será usar os diferentes meios existentes em a trabalhar em sintonia e em cooperação
profícua.