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16/03/13

Amarante Óbitos - O meu Amigo Alcino Oliveira, escreve um texto simples, mas muito completo sobre o Padre António Queirós que faleceu recentemente!




"FALECEU O PADRE DA MINHA FREGUESIA

Aos 78 anos de idade, faleceu hoje o padre da freguesia de Jazente (Amarante), Pe. António Queirós, vítima de AVC.

O padre António, natural de Soalhães (Marco de Canaveses), paroqueou a freguesia de Jazente durante cerca de 50 anos e, nos últimos anos, também acumulava as freguesias de S. Simão e de Padronelo.

Foi o meu sacerdote durante os primeiros anos de vida. O meu baptizado terá sido o primeiro que ele fez em Jazente e durante os anos deu-me os sacramentos de Deus, incluíndo as duas Profissões de Fé.

Além de sacerdote respeitado, foi sempre um amigo da família. Que descanse em paz que bem merece.

À família enlutada as minhas mais sentidas condolências." in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=577418558935159&set=a.319763461367338.86805.100000010615535&type=1&theater

13/08/11

Amarante - Duas dezenas de jovens de Amarante participaram, a 6 de Agosto, na Casa da Portela, no Seminário “Juventude e Inovação”, promovido pelo pelouro da Juventude da Câmara Municipal!

Sample Image«Juventude e inovação em debate, em Amarante


Duas dezenas de jovens de Amarante participaram, a 6 de Agosto, na Casa da Portela, no Seminário “Juventude e Inovação”, promovido pelo pelouro da Juventude da Câmara Municipal e que contou com a presença do respectivo vereador, Carlos Pereira.
Sample ImageA realização do seminário teve como objectivo “despertar aptidões e ajudar, de alguma forma, os jovens a identificar novas oportunidades de ingresso na vida activa” e foi dividido em duas partes: uma, inicial, sobre voluntariado, com uma intervenção a cargo de Miguel Pinto, responsável pela Casa da Juventude de Amarante; e uma outra com Marco Lamas, director da empresa, “INCUBIT”, que falou sobre “Empreendedorismo e Inovação”.
Miguel Pinto disse, na ocasião, que «não podemos ficar sempre à espera que as coisas venham ter connosco, temos que ter iniciativa e, para isso, é preciso sair da zona de conforto e arriscar na vida».
Uma das formas de o fazer, segundo sublinhou, «é aproveitar as oportunidades de voluntariado, sendo que a partir daí podemos construir a nossa própria carreira e criar novos desafios».

Marco Lamas, director da empresa, “INCUBIT”, explicou o que é, para que serve e qual o papel do empreendedorismo e inovação na vida de cada cidadão. E, através de dados estatísticos, fez ver que Portugal tem que continuar a lutar no campo do empreendedorismo e inovação, para que se torne um país moderno e dinâmico. «Os jovens têm um papel vital nesta área, já que são o futuro do país», afirmou.» in http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&task=view&id=14693&Itemid=28

05/06/10

AMARANTE: "Primeiro grupo de bombos só com mulheres estreia hoje, dia 4 de Junho, no tradicional despique de bombos do Junho!




«AMARANTE: Primeiro grupo de bombos só com mulheres estreia hoje no despique do Junho (COM VÍDEO)


O grupo surgiu em Jazente, porque nesta localidade as crianças, incluindo raparigas, aprendem ainda muito novas a tocar com os seus pais.


http://www.expressofelgueiras.com/media/video/3019.wmv


Armindo Mendes/Lusa


Amarante, 4 de jun (Lusa) - O primeiro grupo de bombos integralmente feminino formado em Amarante estreia-se hoje no tradicional despique das "Festas do Junho", nesta cidade, prometendo fazer frente aos melhores tocadores da região.
“Estamos ainda a começar, mas acreditamos que vai correr bem”, afirmou à Lusa, Eugénia Magalhães, a jovem de 20 anos que teve a ideia de criar o grupo.
Eugénia Magalhães toca bombos há vários anos, porque é filha de tocadores de bombos na freguesia de Jazente. Nesta pequena localidade existem três grupos que percorrem as festas e romarias de norte a sul do país.
Eugénia Magalhães contou à Lusa que a ideia de criar em Jazente um grupo só com elementos do sexo feminino já é antiga, sendo falada com a sua mãe, também tocadora, mas só este ano foi possível concretizá-la.
“Todos os anos dizia que ia ser agora, mas acabávamos sempre por adiar. No entanto, eu disse que tinha de ser este ano para as Festas do Junho, e assim foi”, explicou.
O grupo surgiu em Jazente, porque nesta localidade as crianças, incluindo raparigas, aprendem ainda muito novas a tocar com os seus pais, que integram os vários grupos.
Os ensaios têm decorrido com regularidade, envolvendo quase 20 tocadoras, a mais nova de seis anos e a mais velha de 45.
Maria de Fátima, chefe do grupo feminino, é a mãe de Eugénia Magalhães. À Lusa adiantou que a maioria das tocadoras tem entre 18 e 30 anos, o que constitui uma garantia quanto ao futuro.
“Desde criancinhas que muitos em Jazente querem tocar bombos. São os pais que me pedem para as ensinar e eu faço isso com muito gosto. Algumas fazem hoje parte deste grupo”, afirmou, dizendo-se orgulhosa.
Maria de Fátima explica que o grupo se chama “As Rosas de S. Maria de Jazente”, numa alusão à padroeira da paróquia.
Nas últimas semanas, tudo foi preparado um pouco à pressa, como as roupas, os ritmos e a bandeira.
No entanto - garante a chefe do grupo -, tudo foi realizado com sucesso graças à experiência que as pessoas da localidade têm com os bombos.
“Está tudo preparado para o despique do Junho. Algumas estão um pouco nervosas, mas de certeza que não vamos fazer má figura ao lado dos homens”, gracejou Maria de Fátima.
O despique de bombos das “Festas do Junho”, também conhecidas como Festas de S. Gonçalo, está marcado para hoje às 23:00, no Largo de S. Gonçalo, com a participação de vários grupos do norte do país.
O despique, que atrai todos os anos uma multidão de apreciadores, é um dos pontos fortes do programa das festas, que se prolonga até 6 de Junho.
No último dia, às 18:00, realiza-se a procissão em honra de S. Gonçalo, na qual participam habitualmente milhares de devotos deste beato nortenho, vindos de vários pontos do país.


APM.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Lusa/fim» in http://www.expressofelgueiras.com/v2/noticia.asp?cod=3019
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Parabéns à Eugénia minha ex-aluna, por esta corajosa iniciativa, mas ela é assim, no que se mete é para vencer e vi no vídeo mais duas minhas ex-alunas, Joana e Diana! Parabéns a estas bravas mulheres de Amarante, que entram para a história como primeiro grupo de bombos exclusivamente feminino! E Jazente é uma Freguesia que a este nível, pede meças a qualquer outra do país! Viva também por isso, a freguesia de Jazente em Amarante!

24/02/08

Amarante Jazente - Igreja Românica de Sta. Maria de Jazente, Amarante!










Belas Imagens do magnífico Mosteiro de Jazente!


A fonte moderna e a mais importante, a antiga que ladeia o Mosteiro.

Monumento a uma figura importante que foi importante para esta terra e para a cultura Portuguesa, o Abade de Jazente!


«Igreja Românica de Jazente


Descrição


Planta longitudinal composta de nave única, capela-mor rectangular e sacristia adossada. Volumes articulados com coberturas diferenciadas a 2 e 3 águas. A fachada principal, terminada em empena truncada por sineira, tem um pórtico de duas arquivoltas de arco levemente apontado (romano-gótico). Apresenta tímpano cruciforme, vasado, assente num dintel interrompido. Na parede lateral S., outro pórtico menor. Ao longo das fachadas apresenta uma apreciável cachorrada (quatro de cada lado ao longo da nave e oito, tambem de cada lado, na cabeceira). A S. ao lado da Igreja, uma torre sineira parietal. O interior apresenta dois altares laterais postos de ângulo e arco triunfal liso de grande espessura. O altar-mor mostra um estimável frontal de azulejos hispano-arábes e uma imagem do séc. XIV, em calcário, com excelente tratamento de roupagens, conhecida por Nossa Senhora da Rosa. A iluminação é feita por estreitas frestas e a cobertura por tectos de madeira. Época: Séc. XIII.» in http://www.turismoreligioso.org/monumentos_det.asp?recursoID=tBNkTyUaG55CiBR2TxWHSCLhpi3h5lJNYKHS5Fe4cLvrXiTsiR


«As terras portuguesas entre Douro e Minho tiveram um papel decisivo em realizar o seu próprio românico que vinha de Compostela por meio de Tui, diocese que teve domínios no Alto Minho e proporcionou esse estilo compostelano para convertê-lo em algo próprio e autóctone e muitas vezes independente dos culturismos artísticos santiagueses. Mas dentro da grande área geográfica Minho-Douro, encontramos pequenas áreas delimitadas por montes e rios como são o Marão e o Tâmega em terras de Amarante. Aqui encontramos linhas novas, de um românico diferenciado das formas originárias, produto do meio e dos construtores locais. Cumpre sublinhar que Amarante não era uma povoação desconexada ou marginalizada para ser receptora do próprio formato compostelano, antes pelo contrário. Por ela passavam as grandes vias romanas que partiam de Lugo e Astorga para o Porto e Coimbra, passando por Braga e Guimarães. Em Amarante podemos localizar duas áreas do românico muito bem definidas em cada uma das margens do Tâmega. A da direita encontrámo-la arqueologicamente mais rica: Travanca, Mancelos, Real, Telões, Freixo de Baixo e Gatão, onde encontramos um românico de linhas universais com certos matizes, produtos do próprio meio. Essa pequena carga de formas rurais da época enriquece o conteúdo conjuntural destas igrejas. Na margem esquerda do Tâmega encontramos um românico com certa pobreza e rasgos simplistas como é o caso de Lufrei, estruturado num formato que nos diz estar reduzido a pobres recursos, tanto económicos como materiais. Inclusive nos confunde com planificações espaciais pré-românicos ou de cenóbios de influência mozárabe, como no caso de Gondar. São da Idade Média as construções mais significativas edificadas em zonas rurais: as igrejas românicas de Gondar, Lufrei, Freixo de Baixo, do Mosteiro de Travanca, de Jazente, de Gatão..., constituindo o que de melhor aquele estilo arquitectónico legou à Península Ibérica. Se algum estilo arquitectónico domina na região de Amarante, esse é certamente o Românico. Na verdade, existe uma rede importante de monumentos românicos espalhados pela região, atestando a importância desta e a passagem por ela dos célebres caminhos de Santiago. Era em lugares desertos ou em encruzilhadas na periferia de zonas habitadas que se erguiam, servindo de lugares de reunião, acolhimento e deseja. Alguns tiveram uma vida efémera, não resistindo à passagem dos anos. Outros porém resistiram, fixando comunidades regulares de ordens monásticas.O Românico é um estilo muito "marcado", que reflecte o meio onde se edifica e a arte dos operários que lhe dão corpo. Em região granítica como esta, abunda a matéria-prima para este estilo robusto e sóbrio. Pela qualidade e quantidade de monumentos, vale a pena fazer o itinerário do Românico e admirar pórticos, arcos, tímpanos e capitéis com a sua ornamentação «pedagógica»: como o homem medieval não sabia geralmente ler, «lia» naquelas ornamentações passos edificantes, cenas bíblicas, etc, «explicadas» através de uma simbologia baseada no mundo rural envolvente. Podem distinguir-se, na região de Amarante dois núcleos de Românico bem diferenciados, um em cada margem do rio. Na margem direita, temos construções mais exuberantes, de que são bons exemplos o mosteiro de Travanca, a igreja de Mancelos, a igreja de Real, a igreja de Telões, o mosteiro de Freixo de Baixo e a igreja de Gatão. Na margem esquerda, com menos recursos económicos e de matéria-prima, os monumentos são mais modestos merecendo ainda assim visita a igreja de Jazente, a igreja de Lufrei e o mosteiro de Gondar. Note-se que os vestígios da Idade Média não se esgotam nas igrejas e mosteiros. Existem bons exemplares de arquitectura civil, sepulturas e imaginária. Note-se finalmente que os concelhos vizinhos de Amarante, ribeirinhos do Tâmega e do Sousa, são também muito ricos em Românico, constituindo na sua globalidade um conjunto de enorme importância para o estudo desse estilo em Portugal.
Se algum estilo arquitetónico domina na região de Amarante, esse é certamente o Românico. Na verdade, existe uma rede importante de monumentos românicos espalhados pela região, atestando a importância desta e a passagem por ela dos célebres caminhos de Santiago. Era em lugares desertos ou em encruzilhadas na periferia de zonas habitadas que se erguiam, servindo de lugares de reunião, acolhimento e deseja. Alguns tiveram uma vida efémera, não resistindo à passagem dos anos. Outros porém resistiram, fixando comunidades regulares de ordens monásticas.» in http://www.amarante.pt/turismo/index.php?op=cont&pid=76&cid=84&niv=n2&lang=pt
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A Igreja Românica de Jazente assim como a Freguesia são lindíssimos, pelo que merecem uma visita da parte de quem gosta do Portugal profundo, das nossas raízes. Esta freguesia encaixada entre a Serra da Aboboreira e o Rio Ovelha, tem nestes dois elementos naturais, mais dois excelentes factores de potenciação turística. Aqui vai mais um poema do famoso Abade de Jazente:


"Brutos penhascos, rústicas montanhas,


Brutos penhascos, rústicas montanhas,
Medonhos bosques, hórrida maleza,
Que me vedes, coberto de tristeza,
Saudoso habitador destas campanhas.


Para me suavizar mágoas tamanhas,
Alteremos um pouco a Natureza;
Civilize meu mal vossa dureza,
Barbarizai-me vós estas entranhas.


Meu pranto vos comova algum afecto
De branda compaixão; pois da impiedade
Encontra sempre em vós um duro objecto.


Pode ser, que com esta variedade,
Seja mais agradável vosso aspecto,
Sinta eu menos cruel minha saudade."


Obtido em "http://pt.wikisource.org/wiki/Brutos_penhascos%2C_r%C3%BAsticas_montanhas"


Mais informações sobre a Freguesia de Jazente, no site oficial:
http://www.amarante.pt/freguesias/jazente/index.php?op=conteudo&lang=pt&id=20