«Santa Maria da Feira: Castelo recebe casamento medieval com 120 convidados trajados à época
Um casal de escriturários, de 25 anos, celebra no sábado o seu casamento no Castelo de Santa Maria da Feira, para o qual convidaram 120 convidados que irão trajar de acordo com a época.
André Lino é o noivo e confessou à Lusa: “Nunca mais chega o dia!”. Inicialmente, a sua ideia era que o casamento se realizasse no castelo, mas “em formato normal”.
Depois de ouvidas as condições da Comissão de Vigilância desse edifício histórico, os noivos adaptaram o projeto ao conceito de ceia medieval, “mas de forma mais elaborada, cheia de pormenores e com ementa, animação e música da época”.
Aos 120 convidados da cerimónia foi pedido que “vestissem vestimentas como as daquele tempo”, o que motivou diferentes reações.
“Uns não gostaram muito da ideia”, explica André Lino, “enquanto outros ficaram todos entusiasmados, alugaram logo os fatos e estão todos ansiosos pelo dia da festa”.
A maioria dos trajes a envergar pelos convidados foi alugada à Federação das Coletividades de Cultura e Recreio da Feira a preços “entre os 10 e os 25 euros”, o que, segundo o noivo, “fica mais barato do que roupa normal e tem a vantagem, no caso das senhoras, de também evitar uma ida ao cabeleireiro, já que todas acabam por usar coisas da época no cabelo”.
Quanto ao vestido de noiva, Patrícia Carvalho pesquisou as práticas matrimoniais da Idade Média e optou por um traje de linho de inspiração escocesa, em tons de branco e castanho, a acompanhar com “um ramo de flores do campo, que são as mais simples”.
Como na época “o que se atirava aos noivos à saída da igreja eram cereais, em sinal de fertilidade”, também vai preparar para os convidados montinhos de “arroz com milho e com outras bolinhas vermelhas” que estão a ser difíceis de encontrar, mas representam parte do “gozo” de todo este processo.
“Queríamos organizar um casamento diferente e a experiência está a ser mesmo boa. Mas as pessoas vão a um casamento e estão a contar com um determinado padrão, portanto, além do nervosismo normal, eu ainda tenho esta expectativa toda, de ver se os convidados vão gostar ou não”, revela a noiva.
Cabral Figueiredo, da Comissão de Vigilância do Castelo da Feira, declara que a celebração matrimonial nesse espaço “foi autorizada porque se enquadra no espírito da época medieval e é compatível com a história” do edifício.
Recordando que no local “já não se celebram casamentos oficiais há uns anos, desde que o padre da terra se indisponibilizou para o fazer na capela do castelo”, o mesmo responsável garante: “A comissão não fez cedências em termos do rigor histórico exigido à receção”.
O casamento de André Lino e Patrícia Carvalho celebra-se às 14:00 na Igreja Matriz da Feira, de onde os noivos e os seus 120 convidados seguem a pé para o castelo, onde esperam chegar por volta das 16:30 depois de uma paragem para fotografias nas grutas da quinta contígua à fortificação.
A ementa da receção obedece aos hábitos alimentares da Idade Média: como entradas, haverá enchidos, empadas e caldo de aves.
Como pratos principais, serve-se espetada de peixes, peito de frango e borrego assado no espeto e, nas sobremesas, a oferta inclui tigelada, romãs, figos e fogaça.
@Lusa» in http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/1180003.html
(Viagem Medieval a Santa Maria da Feira)
Um casal de escriturários, de 25 anos, celebra no sábado o seu casamento no Castelo de Santa Maria da Feira, para o qual convidaram 120 convidados que irão trajar de acordo com a época.
André Lino é o noivo e confessou à Lusa: “Nunca mais chega o dia!”. Inicialmente, a sua ideia era que o casamento se realizasse no castelo, mas “em formato normal”.
Depois de ouvidas as condições da Comissão de Vigilância desse edifício histórico, os noivos adaptaram o projeto ao conceito de ceia medieval, “mas de forma mais elaborada, cheia de pormenores e com ementa, animação e música da época”.
Aos 120 convidados da cerimónia foi pedido que “vestissem vestimentas como as daquele tempo”, o que motivou diferentes reações.
“Uns não gostaram muito da ideia”, explica André Lino, “enquanto outros ficaram todos entusiasmados, alugaram logo os fatos e estão todos ansiosos pelo dia da festa”.
A maioria dos trajes a envergar pelos convidados foi alugada à Federação das Coletividades de Cultura e Recreio da Feira a preços “entre os 10 e os 25 euros”, o que, segundo o noivo, “fica mais barato do que roupa normal e tem a vantagem, no caso das senhoras, de também evitar uma ida ao cabeleireiro, já que todas acabam por usar coisas da época no cabelo”.
Quanto ao vestido de noiva, Patrícia Carvalho pesquisou as práticas matrimoniais da Idade Média e optou por um traje de linho de inspiração escocesa, em tons de branco e castanho, a acompanhar com “um ramo de flores do campo, que são as mais simples”.
Como na época “o que se atirava aos noivos à saída da igreja eram cereais, em sinal de fertilidade”, também vai preparar para os convidados montinhos de “arroz com milho e com outras bolinhas vermelhas” que estão a ser difíceis de encontrar, mas representam parte do “gozo” de todo este processo.
“Queríamos organizar um casamento diferente e a experiência está a ser mesmo boa. Mas as pessoas vão a um casamento e estão a contar com um determinado padrão, portanto, além do nervosismo normal, eu ainda tenho esta expectativa toda, de ver se os convidados vão gostar ou não”, revela a noiva.
Cabral Figueiredo, da Comissão de Vigilância do Castelo da Feira, declara que a celebração matrimonial nesse espaço “foi autorizada porque se enquadra no espírito da época medieval e é compatível com a história” do edifício.
Recordando que no local “já não se celebram casamentos oficiais há uns anos, desde que o padre da terra se indisponibilizou para o fazer na capela do castelo”, o mesmo responsável garante: “A comissão não fez cedências em termos do rigor histórico exigido à receção”.
O casamento de André Lino e Patrícia Carvalho celebra-se às 14:00 na Igreja Matriz da Feira, de onde os noivos e os seus 120 convidados seguem a pé para o castelo, onde esperam chegar por volta das 16:30 depois de uma paragem para fotografias nas grutas da quinta contígua à fortificação.
A ementa da receção obedece aos hábitos alimentares da Idade Média: como entradas, haverá enchidos, empadas e caldo de aves.
Como pratos principais, serve-se espetada de peixes, peito de frango e borrego assado no espeto e, nas sobremesas, a oferta inclui tigelada, romãs, figos e fogaça.
@Lusa» in http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/1180003.html
(Viagem Medieval a Santa Maria da Feira)