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23/01/18

Amarante Vinho Verde - As terras tratadas de forma biodinâmica ficam, de facto, mais saudáveis e os vinhos são mais puros.



«Os vinhos biodinâmicos são uma farsa? Não, mas... 

As terras tratadas de forma biodinâmica ficam, de facto, mais saudáveis e os vinhos são mais puros. Podemos não entender o método na sua verdadeira essência, mas ele funciona, razão pela qual tem cada vez mais praticantes no mundo. A questão está em saber se não se alcançariam os mesmos resultados usando outros métodos.

No mundo do vinho português, há uma pessoa por quem sinto uma grande estima. Chama-se Fernando Paiva. Tem 74 anos, julgo eu, e é o produtor dos vinhos Quinta da Palmirinha, na região dos Vinhos Verdes.

Fernando Paiva despertou para os vinhos apenas aos 56 anos, quando se reformou de professor (dava aulas de História e Português em Amarante, função que acumulou durante alguns anos com a direcção de um jornal regional). Tinha herdado dos pais cerca de 3,5 hectares de vinha, a maior parte em Bouça Chã (Felgueiras), onde fica a Quinta da Palmirinha (petit-nom da mãe), e uma pequena parcela em Amarante, e não sabia muito bem o que fazer com essa terra. Logo após a reforma, surgiu-lhe a possibilidade de realizar em Celorico de Basto uma formação com o especialista francês em biodinâmica Pierre Masson. Na altura, nem sequer conhecia a palavra biodinâmica,  mas, durante essa semana de formação, Masson deu-lhe a conhecer um mundo novo, uma nova forma de encarar o cultivo da terra e a transformação dos alimentos. Fernando Paiva ficou convencido e até há dois anos, quando o entrevistei, era o único viticultor biodinâmico certificado do país.

Os seus vinhos, feitos só em inox, são muito frescos, puros e seivosos. Depois de se visitar a sua exploração em Bouça Chã, onde tem galinhas a debicar a terra, fica-se com vontade de seguir o mesmo caminho, porque se percebe que é um tipo de agricultura onde nós, humanos, estamos em relação directa com a terra, as plantas e os outros seres vivos que a povoam e que permite produzir produtos saudáveis e saborosos.

Mais do que uma técnica de cultivo amiga do ambiente, a agricultura biodinâmica é uma filosofia, um modo de estar e de nos relacionarmos com a natureza. Surgiu nos anos 20 do século passado, a partir de um ciclo de conferências de Rudolf Steiner, cientista e filósofo de origem austríaca que vivia preocupado com o declínio de vitalidade da natureza e a degradação da qualidade dos alimentos. O seu método tem uma forte componente espiritual e adequa o uso de certos preparados de origem animal, vegetal e mineral aos ciclos da lua e dos planetas

Se o levarmos à risca, é necessário ter fé e acreditar em algo que pode não fazer muito sentido. Há produtores que, mesmo não sendo muito religiosos, acreditam verdadeiramente no método (Fernando Paiva é um deles, embora não se possa considerar um radical); há outros que fazem biodinâmica só porque está na moda — esses não merecem grande respeito; e há outros, talvez a grande maioria, que fazem vinhos biodinâmicos porque olham à sua volta e constatam que a biodinâmica produz de facto bons resultados.

Não há como negar esta evidência: as terras tratadas de forma biodinâmica ficam, de facto, mais saudáveis e os vinhos são mais energéticos e puros. Podemos não entender o método na sua verdadeira essência, mas ele funciona, razão pela qual tem cada vez mais praticantes no mundo. A questão está em saber se não se alcançariam os mesmos resultados usando outros métodos. Só seguindo mesmo à letra os preceitos definidos por Steiner e desenvolvidos por outros é que se conseguem fazer vinhos puros, vivos e saborosos?

Se pensarmos bem, a agricultura que se praticava nas nossas aldeias noutros tempos não tinha a mesma estruturação filosófica e agronómica da biodinâmica, nem era tão refinada e excêntrica, mas tinha os mesmos objectivos e alcançava os mesmos resultados. Não se usavam os químicos de hoje, os animais eram parte integrante e decisiva das explorações agrícolas e respeitavam-se os ciclos da natureza. As pragas e as intempéries faziam parte da vida do agricultor. Uns anos eram melhores, outros piores. Havia uma comunhão perfeita entre seres humanos, animais e plantas. E era tudo mais saboroso.

Quando uma filosofia agrícola vira um negócio, é sempre de desconfiar. E a agricultura biodinâmica é hoje um negócio. A empresa alemã Demeter, que assegura a certificação, tornou-se proprietária da própria filosofia. Ninguém pode usar a expressão agricultura bodinâmica sem lhe pagar para isso. E os gurus da biodinâmica são hoje empresários que produzem e vendem tudo o que advogam para este tipo de agricultura.

Um dos pilares da biodinâmica é a sua dimensão holística: a exploração agrícola é vista como uma unidade ecológica que se alimenta a si própria. Os animais fertilizam as terras, as abelhas polinizam as plantas e as árvores, os futos alimentam os animais, as plantas, em  forma de remédios, ajudam as videiras a ficar mais resistentes, etc, etc.  Mas hoje o agricultor biodinâmico já não precisa de se preocupar em garantir este circulo virtuoso. Já pode comprar tudo fora da sua exploração. Há várias empresas e associações que fornecem toda a sorte de produtos biodinâmicos. Uma delas é a BioDynamie Services, empresa de um dos gurus desta filosofia, Pierre Masson, o tal que impressionou Fernando Paiva. Necessita do preparado 501 (o chifre-sílica, também conhecido como o preparado da luz, que actua “trazendo forças da periferia cósmica e intensificando a acção da luz solar”) ou de todos os outros preparados que vão desde o número 500 até ao 508? A empresa de Pierre Masson tem. Quer uma caixa toda catita para guardar os preparados? A BioDynamie Services fornece. Quer pulverizadores para aplicar tisanas e preparados, potes para dinamizar os preparados, tanques para guardar tisanas, plantas secas, óleos essenciais e misturas de sementes de estrume verde para usar no tratamento e na protecção das videiras? Pierre Masson e o filho vendem. Pretende calendários lunares, guias práticos de biodinâmicas, etc? É só enviar o cheque que os Masson mandam entregar em casa.

Onde está, afinal, o conceito de unidade ecológica? A bosta produzida na região da Provença e guardada num corno de um touro desta região, por exemplo, já serve para tratar uma terra em Felgueiras? As plantas e as sementes colhidas num qualquer recanto de França podem ser usadas em Foz Côa, como se o solo e o clima fossem iguais em todo o lado?

Cada um acredita no quer, até em gurus. Eu acredito nos agricultores de antigamente. Esses, pelo menos, não prometiam nada. E acredito religiosamente na agricultura que faziam. Com animais e estrume mas sem cornos enterrados, tisanas e outras coisas esotéricas.» in https://www.publico.pt/2018/01/20/fugas/opiniao/os-vinhos-biodinamicos-sao-uma-farsa-nao-mas-1799680

31/08/16

Amarante Vinho Verde - É já no fim-de-semana de 9 a 11 de setembro que Amarante estreia a primeira edição do Universo do Vinho Verde Amarante, a festa decorrerá no Claustro do Convento de S.Gonçalo



«UNIVERSO DO VINHO VERDE ESTREIA EM AMARANTE
SARA SANTOS AGO 30, 2016

É já no fim-de-semana de 9 a 11 de setembro que Amarante estreia a primeira edição do Universo do Vinho Verde Amarante. A festa decorre no Claustro do Convento de S.Gonçalo.

O UVVA é o evento perfeito para degustadores, apreciadores ou, simplesmente, para os curiosos em provar vinho verde. Serão 3 dias de festa que terão a presença de vários chefs de cozinha e enólogos, bem como animação constante. Para além das variedades de vinho verde que se vão encontrar, o UVVA também terá uma zona de produtos regionais, que as pessoas vão ter a oportunidade de provar.

A festa, uma iniciativa da Câmara Municipal de Amarante, disponibiliza um kit de prova com o custo de 2,50 euros, constituído pelo copo oficial e pelo porta copo do evento.

O UVVA é uma produção da empresa EV- Essência do Vinho, em parceria com a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes.

A entrada para o evento é gratuita e, por isso, não há desculpas para não darem um saltinho a Amarante no fim-de-semana dedicado ao vinho verde.» in https://espalhafactos.com/2016/08/30/universo-do-vinho-verde-estreia-amarante/

09/10/15

Amarante Vitivinicultura - A ideia inicial era recuperar o casarão rural para acolher esses hóspedes, mas a visão do arquiteto Fernando Coelho, nativo de Felgueiras e amigo de restauros, inspirou a Quinta da Lixa a fazer ali bem mais do que isso; o Monverde – Wine Experience Hotel nasceu assim, com aquela «casa para amigos do vinho», como refere o diretor do hotel, João Portugal, a evoluir para o primeiro hotel vínico da Rota dos Vinhos Verdes.



«CONHEÇA O NOVO HOTEL VÍNICO DE AMARANTE

Era o projeto de uma «casa para amigos do vinho» que acabou por se tornar o primeiro hotel vínico da região. Porém, o que se bebe primeiro no Monverde é a sua harmonia com a paisagem em redor e a sensação de paz. Quem disse que enoturismo é só no Douro?

Quando a Quinta da Lixa comprou os 32 hectares de Sanguinhedo foi para os destinar a produção, dentro da estratégia de crescimento do grupo, fundado há quase 30 anos e com perspetivas de crescimento na exportação. O seu Alvarinho Pouco Comum, acrescente-se, é o alvarinho português mais vendido nos Estados Unidos – um dos maiores mercados entre os 34 países para onde exporta. A quinta já produzia vinho verde e assim continua, com o seu chão, com a linha de fronteira entre Felgueiras e Amarante a passar nele, a dar uvas das castas Touriga Nacional, Loureiro, Avesso, Arinto e Vinhão. A três quilómetros da Quinta da Lixa, com a cidade de Amarante bem perto e a menos de uma hora do Porto, Sanguinhedo parecia o lugar ideal para albergar clientes e visitantes, que ali chegam a ser 2600 por ano.

A ideia inicial era recuperar o casarão rural para acolher esses hóspedes, mas a visão do arquiteto Fernando Coelho, nativo de Felgueiras e amigo de restauros, inspirou a Quinta da Lixa a fazer ali bem mais do que isso. O Monverde – Wine Experience Hotel nasceu assim, com aquela «casa para amigos do vinho», como refere o diretor do hotel, João Portugal, a evoluir para o primeiro hotel vínico da Rota dos Vinhos Verdes e um lugar de apaziguamento admiravelmente inserido na paisagem, com a qual parece fundir-se. Com o investimento, a rondar os quatro milhões de euros, a Quinta da Lixa expandiu-se para o enoturismo, esperando cativar hóspedes entre os seus apreciadores nacionais e aqueles dos seus principais mercados estrangeiros, para onde escoa metade da produção: Espanha, China, Rússia e Estados Unidos.

De todos os quartos se avista a vinha, através de janelões rasgados de cima abaixo, a toda a largura.

«O projeto foi aumentado pelo arquiteto, com este resultado final de equilíbrio. Temos todas as experiências de um hotel, mas é sobretudo um local de paz», refere João Portugal. É essa impressão que marca, quando se chega ao Monverde e se percorre a quinta e os seus espaços construídos – a antiga casa rural, com a sua fachada pintada de um intenso verde-azeitona; as duas alas que albergam os 29 quartos, criadas a partir das antigas casas dos caseiros; a adega e os seus enormes tonéis recuperados para decoração; a piscina de fundo castanho, como se fosse um lago. E ainda, à entrada do spa com salas de tratamento e relaxamento, outra piscina interior.

É um circuito de silêncio e beleza, de madeira, de verde e de todos os tons de pedra, entre o castanho, o cinzento, o dourado e o cobre – as cores de que a paisagem, nomeadamente a vinha, se vai vestindo ao longo do ano. Está nessa simplicidade harmoniosa o principal luxo do Monverde, que se prolonga para dentro de paredes, com a decoração de interiores, assinada por Paulo Lobo, a manter o mesmo princípio e a mesma palete de tons da terra, honrando a vista de todas as janelas.

Outras honras fez ao lugar o conhecido designer de interiores, procurando no artesanato e antiquários locais, assim como entre as ruínas da antiga quinta, a maior parte dos objetos decorativos. Nos corredores de acesso aos quartos, encontram-se peças de arte tão originais como antigas pias de pedra ou ainda as enormes caras rústicas esculpidas no granito, emanadas da arte popular. Um pouco por todo o espaço, tanto no exterior dos quartos como nas eiras e nos decks em redor do edifício principal, há cadeirões cónicos de verga que remetem para as vindimas, num irresistível convite ao descanso.

Ao fim de semana, o Monverde promove provas comentadas dos vinhos da Quinta da Lixa. No bar e no terraço, uma varanda sobre a vinha de Touriga Nacional.

As antigas casas de granito onde ficam os quartos, um deles um apartamento, eram ruínas, das quais foi aproveitada quase toda a pedra para o restauro. Palheiros, cortes e velhas divisões de trabalho são agora 29 quartos decorados com um minimalismo acolhedor e luxuosa mansidão. Em todos eles, uma das paredes é uma enorme janela para a vinha, que se estende mesmo até ao limite dos alojamentos. Em alguns deles, pode-se tomar um banho de imersão com os olhos postos na folhagem das videiras.

A casa principal, que alberga agora a receção, o lounge, o restaurante e o bar, é outro lugar de tranquilidade. Paulo Lobo escolheu uma palete de verdes para os sofás e cadeirões, ao lado dos quais há sempre mesas com muitos livros sobre vinhos, e recuperou antigos móveis para apoio ao serviço do restaurante e do bar. A receção aos hóspedes faz-se com um flûte de espumante meio seco O Tal da Lixa e a primeira visão do lounge é a impressionante escultura suspensa de Paulo Alves – são 366 folhas de videira esculpidas em madeira, cada uma com um rosto, a evocar os dias do ano.

No restaurante do Monverde impera a cozinha de temperos subtis do chef Agostinho Martins.

A partir daí, é sempre a beber com os olhos e a sentir na pele a oferta de detalhes, comer percebendo-se a cada passo a minúcia e o cuidado de quem pensou aquele lugar. E percebe-se que a região dos Vinhos Verdes, mais modesta e mais simples do que a região do Douro, que lhe é sobranceira na sua espetacularidade e dimensão, acaba de marcar pontos na hotelaria inspirada no vinho. O cognome wine experience hotel é a valer – o vinho está em todo o lado, tanto na decoração como naquilo que se pode fazer durante a estada. A começar por um simples passeio pelas vinhas, de acesso livre aos hóspedes, ou pela participação nas vindimas. O vinho está também na oferta do spa, com massagens e tratamentos à base de óleos de videira e banhos vinoterapêuticos.

Ao fim de semana, o hotel promove provas comentadas dos vinhos da Quinta da Lixa, no bar e no seu terraço, uma varanda sobre a vinha de Touriga Nacional. Os quinze rótulos da Quinta da Lixa destacam-se na carta de vinhos, composta quase na totalidade por verdes, com algumas referências de outras regiões e, no que toca às internacionais, quase só champanhes. Os vinhos podem ser provados no bar, cuja carta permite fazer várias degustações; ou ainda no restaurante do hotel, comandado pelo chef Agostinho Martins.

Desde que o Monverde abriu, em junho, o seu restaurante ganhou vida própria, e percebe-se bem a razão. A assinatura do chef é de temperos subtis e até suaves, enchendo o prato sobretudo com pormenores de grande minúcia. Como um sarrabulho de sabor intenso e textura cremosa ou uma polme crocante e bem aromática em redor de um peixe fresquíssimo. E como se está no campo, às vezes os hóspedes são convidados a saborear as ameixas da quinta como sobremesa.

Insistimos: quem disse que, a norte, o enoturismo a valer é exclusivo do Douro?

Ficar

Monverde – Wine Experience Hotel
Quinta de Sanguinhedo, Telões (Amarante)
Tel.: 255143100
Web: monverde.pt
Quarto duplo: a partir de 110 euros por noite (inclui pequeno-almoço)
Preço médio (restaurante): 40 euros (menu de degustação do chef, 20 euros)

Beber

Casa da Viúva Winebar
Rua de Quintadona, Lagares (Penafiel)
Tel.: 912245910
Web: winebarcasadaviuva.pt
Horário: Das 15h00 às 00h00; sábado e domingo, a partir das 13h00. Encerra à segunda.

Comer

A Eira
Rua da Vinha, Lote 19, Telões (Amarante)
Tel.: 255095490
Web: facebook.com/aeirarestaurante
Horário: Das 10h00 às 00h00; sexta e sábado até às 02h00. Não encerra.
Preço médio: 15 euros

Visitar

Rota do Românico
O Monverde fica em plena Rota do Românico, uma rede de lugares de interesse histórico e arquitetónico que abrange Amarante, Marco de Canaveses, Penafiel, Celorico de Basto e Baião, entre outros concelhos dos vales do Tâmega, Sousa e Douro. A cada vale destes rios corresponde um percurso de visita, com mais de cem monumentos e lugares onde está viva a memória do românico, entre eles conjuntos monásticos, igrejas, capelas, memoriais, pontes e castelos.

Tel.: 255810706
Web: rotadoromanico.com
Visitas: de segunda a sexta, das 09h30 às 17h30

Tongobriga
A Estação Arqueológica do Freixo, em Marco de Canaveses, alberga os vestígios da cidade romana de Tongobriga, com uma área classificada de 50 hectares. Da cividade influente na região desde finais do século i, é possível ainda ver algumas estruturas como o complexo termal.

Tel.: 255531090
Web: tongobriga.com.sapo.pt
Visitas: de segunda a sexta, das 09h00 às 17h00; sábado, a partir das 14h00» in http://www.voltaaomundo.pt/2015/10/08/amarante-que-bem-se-esta-no-verde/


(Espaços & Casas nº 326, Hotel Monverde)


(Monverde Hotel, by Quinta da Lixa)

31/05/14

Amarante Vitivinicultura – O vinho “Quinta da Levada”, produzido na freguesia de Aboadela, arrecadou, mais uma vez, a Medalha de Ouro no concurso “Os Melhores Verdes de 2014” promovido pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV)




«“Quinta da Levada” conquista Medalha de Ouro

AMARANTE – O vinho “Quinta da Levada”, produzido na freguesia de Aboadela, arrecadou, mais uma vez, a Medalha de Ouro no concurso “Os Melhores Verdes de 2014” promovido pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV).

Feito a partir da casta azal, o “Quinta da Levada” tem vindo a impor-se no mercado e a conquistar distinções várias junto de enólogos e outros especialistas. Não obstante, José Mendes, diz ter recebido este prémio com “um grande prazer, pois vimos mais uma vez ser reconhecida a qualidade do nosso vinho. Isso prestigia-o e ajuda-nos na sua comercialização, já que consegue mais reconhecimento e notoriedade no mercado”.

E continuou: “Este reconhecimento é tanto maior, quando estamos junto de grandes marcas, como o Alvarinho. É para nós muito grato conseguir impor uma marca de Amarante no circulo restrito das grandes marcas, que têm não só uma posição muito grande no mercado nacional, mas também no mercado de exportação, como os vinhos da Quinta da Aveleda ou o Alvarinho. Comparativamente, a nossa produção é muito menor, mas temos vindo a conquistar espaço pela qualidade”, frisou.

André Costa Magalhães, Vereador com o pelouro do Empreendedorismo, vê na obtenção desta medalha “um importante reconhecimento da qualidade do vinho verde que é produzido no concelho e acima de tudo da visão estratégica e empreendedora dos nossos empresários. Amarante goza de uma notoriedade de há muitos anos de ser uma terra com ótimas condições para a produção de vinho verde de excelência, é por isso importante termos casos de sucesso como este que sirvam de referência para todo o setor de forma a beneficiarmos economicamente desse estatuto alcançado”.

Para o produtor e proprietário da Quinta, os objetivos para o futuro passam por “manter a produção, uma vez que esta não é a nossa principal atividade e eu não tenho possibilidade de disponibilizar mais tempo para este setor. É mais por prazer do que verdadeiramente a pensar comercialmente no negócio do vinho que tenho a quinta”.

José Mendes entende que o que distingue este vinho dos outros que estão no mercado é: “desde que fiz a plantação da vinha procurei ter um tipo de vinho desde logo um pouco distinto, face àquilo que se utilizava na nossa região. Procurei ter um vinho parecido com os Alvarinhos, com castas não tão típicas do vinho verde da nossa região. Sempre um vinho mais macio, com um aroma bastante agradável, fruto de uma casta de pequena quantidade que temos cá que é o avesso, juntamente com uma pequena quantidade da casta pedernã, que faz deste vinho diferente face aos outros vinhos que se produzem na nossa região”.

A Quinta da Levada começou a sua produção no ano de 2002 e hoje ocupa quatro hectares de vinha em que a principal casta é o azal. Tem uma produção de cerca de 45 mil garrafas, o que em pipas se traduz mais ou menos em 70 pipas de vinho.

Em função da sua produção, que não é muito grande, a empresa exporta no total cerca de 18 mil garrafas para a Alemanha, Suíça, Bélgica e França.

O proprietário da quinta já recebeu quatro prémios, entre Medalhas de Ouro e Medalhas de Prata. Para além destes Prémios, em 2010 a empresa obteve o Prémio “Best Of”, que é uma distinção entre os cinco melhores vinhos verdes Nacionais.

Em 2013 o “Quinta da Levada” foi selecionada nos 50 melhores vinhos portugueses no Brasil, em que aparece em segundo lugar.» in http://local.pt/portugal/norte/quinta-da-levada-conquista-medalha-de-ouro/

10/03/14

Amarante Vitivinicultura - O Presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, inaugurou, a 1 de março, o Centro Interpretativo do Vinho Verde, em Gatão, tendo, na ocasião, elogiado a iniciativa e exortado os produtores do Município a trabalharem em conjunto na afirmação daquele produto, dizendo que ele está intrinsecamente associado à marca Amarante.



«José Luís Gaspar inaugurou Centro Interpretativo do Vinho Verde
2014/03/07

O Presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, inaugurou, a 1 de março, o Centro Interpretativo do Vinho Verde, em Gatão, tendo, na ocasião, elogiado a iniciativa e exortado os produtores do Município a trabalharem em conjunto na afirmação daquele produto, dizendo que ele está intrinsecamente associado à marca Amarante.

No mesmo sentido foram as palavras de Manuel Pinheiro, Presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, que reconheceu a necessidade da existência de escala e dimensão para ser possível competir no mercado global. E, em consequência, valorizou a criação de uma marca forte, que reúna vários produtores, de forma a ser possível responder às solicitações do mercado.

Antes, Joaquim Pinheiro, Presidente da Junta da União de Freguesias de Amarante (S. Gonçalo), Cepelos, Madalena e Gatão, havia, na sua intervenção, dado relevo ao empenho da Junta anterior na criação do Centro Interpretativo do Vinho Verde e salientado a colaboração do Município na conclusão do projeto.

Sobre a importância da iniciativa, diria: “Estamos (…) perante uma obra cujo investimento reflete a importância que o vinho tem para esta comunidade. Ao inaugurarmos este espaço, damos dimensão à nossa cultura e à nossa população. Percorrer este pequeno edifício, observar a decoração interior e o pequeno espaço museológico (ainda e sempre em construção) é também reviver outros tempos. No entanto, o que aqui encontramos não são restos de um passado morto e cristalizado, mas, antes, a memória viva de uma história humana cujo presente só se pode compreender se mantiver uma relação forte com o passado e com o futuro”.

E mais adiante: “Não pretendemos, neste espaço, de forma alguma, fazer uma apresentação exaustiva sobre a produção do vinho, mas sim divulgar esse produto e esses saberes, como parte integrante da cultura de uma região. Esta região deve ter honra e orgulho no que é capaz de fazer e de produzir”.

O Centro Interpretativo do Vinho Verde, em Gatão, resulta da adaptação da antiga escola do Assento, onde foi construído um pequeno auditório, uma sala de provas e uma área museológica relacionada com a produção do vinho.

Na transformação do edifício foram investidos 154 mil euros, tendo 67 e 500 euros sido financiados pelo PRODER, através da Dólmen.» in http://www.cm-amarante.pt/index.php?info=YTozOntzOjQ6Im1lbnUiO3M6MzoiY2FtIjtzOjU6ImFjY2FvIjtzOjEyOiJub3RpY2lhc19sZXIiO3M6MjoiaWQiO3M6NDoiMTM5MiI7fQ==

06/06/13

Amarante Vitivinicultura - Os seis melhores vinhos entre os Melhores Verdes 2013 são Aroma das Castas (branco), Regueiro Secreto (Alvarinho), Quinta de Valetruto (Arinto), Quinta da Lixa (Loureiro), Casa da Senra (Loureiro) e Casa de Vilacetinho (Loureiro), todos da colheita de 2012.

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«Vinho Verde, a estrela dos vinhos portugueses

Os seis melhores vinhos entre os Melhores Verdes 2013 são Aroma das Castas (branco), Regueiro Secreto (Alvarinho), Quinta de Valetruto (Arinto), Quinta da Lixa (Loureiro), Casa da Senra (Loureiro) e Casa de Vilacetinho (Loureiro), todos da colheita de 2012. O anúncio foi feito em 31 de maio, pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), num jantar de gala no Palácio da Bolsa, no Porto, que juntou 350 convidados e contou com a presença do secretário de Estado português da Agricultura, José Diogo Albuquerque. Ao todo, foram premiados 91 vinhos, 12 dos quais com ouro, 13 com prata e 58 com o troféu Verde Honra.

Para o presidente da CVRVV, “a região fez uma profunda mas tranquila revolução nos últimos anos”, razão pela qual “o Vinho Verde é, hoje, a grande estrela dos vinhos portugueses por esse mundo fora, nomeadamente nos Estados Unidos”, primeiro mercado de exportação, com nove milhões de euros em vendas em 2012.

Dirigindo-se aos produtores, convidados e ao secretário de Estado da Agricultura presentes na gala dos Vinhos Verdes, Manuel Pinheiro reconheceu que “a CVRVV acertou quando decidiu apostar no Alvarinho, no Loureiro, no Vinhão ou no Espadeiro” e mostrou-se “orgulhoso” pelos resultados obtidos em 2012 nas vendas. “Fechamos 2012 como o maior ano de sempre de exportações, compensando bem as limitações do mercado nacional. Nunca se exportou tanto Vinho Verde e, acima de tudo, nunca tantos exportaram Vinho Verde”, garantiu.

O presidente da CVRVV também sublinhou que “os Vinhos Verdes se afirmam, cada vez mais, pela diferenciação face a outros vinhos” e deu o exemplo do sucesso ocorrido na última edição da maior feira de vinhos do mundo, a PROWEIN, cujo stand da região “foi intensamente procurado” por especialistas internacionais do setor, e da “crescente conquista de prêmios de prestígio mundial que os vinhos da região têm vindo a obter, lado a lado com vinhos de todas as partes do globo”.

Já a pensar no futuro, Manuel Pinheiro defendeu que “a região precisa garantir a rentabilidade do setor agrícola”, o que passa, entre outros aspectos, por “assegurar a continuidade do seguro de colheitas” – o único do gênero existente em Portugal, abrangendo cerca de 22 mil produtores, num investimento de cerca de meio milhão de euros –, por “manter a atividade de promoção” da CVRVV nos mercados externos e ainda por “não deixar fugir os apoios do próximo quadro comunitário”.   O presidente da CVRVV também não esqueceu “o papel importante do Estado” na criação de uma “base agrícola sólida a produzir uvas de qualidade”, numa clara alusão ao combate à Flavescência Dourada, apoiando os produtores na execução de um plano nacional de erradicação do inseto portador de uma doença disseminada pelas regiões norte e centro do país.

Premiação

O júri internacional foi constituído por Rebecca Murphy (EUA), Romana Echensperger (Alemanha), Carlos Cabral Mello (Brasil), Julian Hitner (Canadá), Jan Rosborn (Suécia), Susana Forbes (Reino Unido) e Thomas Vaterlaus (Suíça), a que se juntou um representante do mercado português, Luís Lopes.

A Quinta da Lixa, localizada na sub-região do Sousa, com 10 hectares de vinha, está representada com dois vinhos nos Best Of: o Aroma das Castas branco, um blend Alvarinho/Trajadura já premiado internacionalmente no Concurso Mundial de Bruxelas, e o Quinta da Lixa Loureiro, obtido a partir exclusivamente da casta que lhe dá nome.

Outro Loureiro premiado pelo júri internacional é o Casa de Vilacetinho, produzido em Alpendorada, na sub-região de Amarante, numa propriedade de 30 hectares de vinha que também alberga uma elegante e histórica casa dos séculos XVII e XVIII: a Casa de Vilacetinho. Dos Arcos de Valdevez, na sub-região do Lima, veio um vinho monovarietal da casta Loureiro também galardoado com o troféu Best Of: o Casa da Senra, produzido pela Abrigueiros.

O estatuto do Alvarinho, casta carismática da região dos Vinhos Verdes, é defendido pelo Regueiro Secreto, produzido, na sub-região de Monção e Melgaço, na Quinta do Regueiro, em Alvaredo, com uma área de seis hectares, unicamente destinada à produção de Alvarinho. Produzido por José Manuel Bernardes, em Castelo de Paiva, na sub-região de Paiva, o Quinta de Valetruto é a único Arinto a ser escolhido pelo júri internacional para pertencer ao lote dos melhores entre os melhores do concurso da CVRVV.» in http://www.mundolusiada.com.br/gastronomia/vinho-verde-a-estrela-dos-vinhos-portugueses/


(Encontro com o Vinho Verde)


29/11/11

Amarante - Em 2011 o prémio Restaurantes Vínicos foi atribuído ao restaurante Largo do Paço!




«Vinhos Verdes portugueses voltam a destacar-se na “Best of Wine Tourism”


A Região Demarcada dos Vinhos Verdes portugueses foi distinguida com o prémio internacional “Best of Wine Tourism” da Great Wine Capitals . A cerimónia decorreu em Mainz, na Alemanha. Em destaque estiveram os vinhos produzidos sem recurso a produtos químicos no Solar de Merufe, em Viana do Castelo.
De acordo com as informações divulgadas pelo AICEP este é o quarto ano que esta região arrecada este prémio da categoria “Práticas Sustentáveis de Enoturismo”.
Os prémios Best of Wine Tourism são atribuídos todos os anos, com o objetivo de distinguir os produtores de vinho de excelência no que diz respeito a práticas sustentáveis na área do turismo vínico.
Em 2008, a Quinta do Tamariz (Sociedade Agrícola da Quinta de Santa Maria, S.A.) foi premiada na categoria Architecture, Parks and Gardens. Em 2010 foi a vez da Quinta da Baseira e Quinta de Freixo, em Amarante ser distinguida na categoria Sustainable Wine Tourism Practices. Em 2011 o prémio Restaurantes Vínicos foi atribuído ao restaurante Largo do Paço enquanto a Quinta da Aveleda foi distinguida na categoria Architecture, Parks and Garden. A esta lista junta-se agora o Solar de Merufe.» in http://www.jornaldoalgarve.pt/2011/11/vinhos-verdes-portugueses-voltam-a-destacar-se-na-best-of-wine-tourism/
(Casa de Calcada in Amarante / the north of Portugal / Portugal)
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