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19/08/16

Cidade de Viana do Castelo - Mais de mil metros de fio de algodão, folheado a ouro e em forma de coração de Viana, e mais de 800 cristais Swarowski, compõem o vestido de noiva que está, a partir de hoje, em exposição em Viana do Castelo.




«CORAÇÃO DE VIANA: VESTIDO DE NOIVA FEITO COM FIO DE OURO E MAIS DE 800 CRISTAIS SWAROWSKI

Mais de mil metros de fio de algodão, folheado a ouro e em forma de coração de Viana, e mais de 800 cristais Swarowski, compõem o vestido de noiva que está, a partir de hoje, em exposição em Viana do Castelo.

A criação de fio de algodão, vulgarmente chamado de guita ou faniqueira de jogar ao pião, de cor branca e com seis metros de diâmetro, é de um costureiro do Porto que gastou mais de 1.230 horas na confeção do vestido.

"A chama do coração de Viana faz o peito do vestido e o coração propriamente dito desenvolve-se em toda a frente do vestido. Na parte de trás recreie algumas peças de filigrana mais usadas pelas mordomas quando envergam os trajes regionais, preenchidas com 868 cristais Swarowski de cor turquesa, vermelha e verde", afirmou hoje à Lusa o costureiro Fernando Lima.

A peça, composta por "imensos metros de tule e rematada com piões", está em exposta no Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo, cidade que a partir de sexta-feira e até domingo vai viver "um momento alto de exaltação do ouro e dos trajes regionais.

A inspiração, explicou o costureiro, surgiu "ao ver o trabalho difícil de quem trabalha a filigrana e dá corpo a muitas das peças utilizadas pelas mordomas durante as festas da Agonia.

O vestido agora em exposição até final de setembro integra o projeto "Alma de Viana" que inclui um serviço de porcelana e um faqueiro banhado a ouro igualmente com o coração de Viana como tema central.

O projeto do costureiro do Porto foi lançado em 2015 quando, também durante as festas da Agonia, lançou um outro vestido de noiva, em seda natural e veludo preto, inspirado no traje de mordoma de Viana, com o típico coração da cidade bordado à mão, na cauda da saia, composto por 70 mil cristais Swarowski e avaliado em 38 mil euros.

"Eu inspiro-me em Viana porque me encanta a perfeição da sua etnografia. Tudo é feito com a perfeição que eu tento alcançar no meu trabalho. No Minho essa perfeição é brutal em quase todas as romarias", sustentou.


Atualmente em processo de certificação o "traje à vianesa" em linho, nas suas várias cores características e formas, é um símbolo da região que a mulher de Viana envergou até aos finais do século XIX consoante a ocasião, momento da vida e o seu estatuto.

As características do traje, como o seu colorido e a profusão de elementos decorativos, permitem identificar facilmente a região de origem, no concelho, motivo pelo qual se transformou, segundo os especialistas, "num símbolo da identidade local".

Já o uso do ouro manifestava a riqueza da família, mas sobretudo o orgulho da mulher.

A riqueza da história do traje demonstra-se igualmente no espírito da mulher de Viana do Castelo na atualidade, que faz questão de ir à festa, com a sua ‘chieira' (termo minhoto que significa orgulho), engalanada com o ouro de filigrana, e uma peça de roupa típica.» in http://lifestyle.sapo.pt/moda-e-beleza/noticias-moda-e-beleza/artigos/coracao-de-viana-vestido-de-noiva-feito-com-fio-de-ouro-e-mais-de-800-cristais-swarowski


10/11/10

Cidade de Viana do Castelo: "Centro Histórico de Viana do Castelo - Vale a pena visitar!"

Centro Histórico de Viana do Castelo«Centro Histórico de Viana do Castelo

Distrito: Viana do Castelo
Concelho: Viana do Castelo

Património Classificado:

Descrição Histórica/Artística


Entre o mar e o rio, a cidade de Viana do Castelo debruça-se sobre o Lima e encosta-se à serra de Santa Luzia, a admirar  o mar carregado de poentes de horizontes azuis. Do outro lado, os vales verdejantes, abertos a rasgar nascentes.
Viana teve um papel importante durante a época dos Descobrimentos. Daqui saíram os navegadores que descobriram e colonizaram as primeiras ilhas do Atlântico e exploraram a costa ocidental de África. A riqueza da cidade e do porto, com uma frota de mais de setenta navios, consolidou um património religioso e civil, na construção dos solares como o dos Távoras ou dos Alpuins, ou do belo edifício renascentista da Misericórdia. 
São de Viana os navegadores que levam a língua e as gentes a fundar colónias na Terra do Lavrador e em Porto Seguro, no Brasil. Nos sécs XVII e XVIII, a cidade mantém as suas tradições de porto mercantil importante, mas, desta vez,  voltada para o comércio com o Brasil; é uma época de esplendor e riqueza, em que as construções feitas com o ouro e açúcar do Brasil vêm  acrescentar um património Barroco imponente à cidade quinhentista. Visitar Viana do Castelo é passear num museu vivo de história, onde a convivência dos monumentos é, naturalmente, feita com as ruas medievais onde pode apreciar um artesanato único de louças, filigranas e bordados.

Núcleos Mais Importantes


Praça da República é, possivelmente, o local mais conhecido da cidade. Assemelha-se a um conjunto feito por um tríptico de arte, constituído pela Velha Casa dos Paços do Concelho, o Chafariz e a Casa da Misericórdia.
antiga Casa da Câmara é uma construção de traça medieval, de linhas sóbrias, acabada na primeira metade do séc. XVI. Com aspecto de fortaleza, foi concebida em dois pisos: no piso térreo abrem-se três arcos ogivais, formando um alpendre que foi em tempos antigos o mercado e é hoje passagem das gentes apressadas na cidade. Por cima da janela central, um pormenor heráldico, uma caravela com velas pandas, símbolo da grande azáfama marítima que sempre animou a cidade.
Casa da Misericórdia é um dos mais originais edifícios renascentistas do país. Traçada no séc. XVI, pelo Arq. João Lopes, a fachada apresenta uma arcada no rés-do-chão sobre o qual se levantam duas varandas de alpendre, destinadas ao passeio dos doentes. Estas varandas apoiam-se sobre cariátides, colunas em corpo de mulher, com um conjunto de 21 esculturas que culminam num belíssimo frontão. O interior é digno de nota, as paredes são inteiramente revestidas de azulejos feitos e assinados por Policarpo de Oliveira Bernardes. O fino trabalho em talha dourada, do séc. XVIII, deve-se ao entalhador Ambrósio Coelho.
O Chafariz, quinhentista, no centro da praça, é um objecto de arte interessante, constituído por uma coluna com duas taças e quatro carrancas, encimado pela esfera armilar.
O Santuário de Santa Luzia, inserido numa notável estância panorâmica, inclui um templo em estilo revivalista compósito, segundo projecto de Ventura Terra, aberto ao culto em 1926. Próximo encontram-se as ruínas arqueológicas da citânia de Santa Luzia.
Ponte Eifel dá passagem à estrada e ao caminho de ferro, substituindo a anterior ponte de madeira (cujo arranque, na margem Norte, é assinalado por duas colunas de granito, a poucas dezenas de metros do antigo cais), tendo sido encomendada a Gustave Eiffel e inaugurada a 30 de Julho de 1878.

Fonte de Informação:
CNC / Patrimatic 



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