«PINTO DA COSTA: “É A RETROSPETIVA DE UMA CARREIRA BRILHANTE”
Versatilidade é um dos traços que define o perfil da artista, que pinta seja a óleo, a pastéis ou a aguarelas: “Comecei nas aguarelas, mas depois da aprendizagem que fiz através dos livros dos grandes mestres da pintura portuguesa, fui sempre incentivada para fazer óleo, o rei das técnicas e aquela de que eu, sem dúvida, mais gosto”, assume a pintora “que não consegue conceber a existência da vida desprovida de beleza”, como escreveu um dia Fernando Sardoeira Pinto.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/inauracao-exposicao-32-anos-de-pintura.aspx
Presidente do FC Porto inaugurou a exposição “32 anos de pintura” de Maria Eugénia Sardoeira Pinto.
A exposição retrospetiva 32 anos de pintura de Maria Eugénia Sardoeira Pinto foi inaugurada este sábado pelo Presidente do FC Porto Jorge Nuno Pinto da Costa. As obras da artista, viúva do histórico presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube, Fernando Sardoeira Pinto, estarão patentes na Sala Multiusos do Museu FC Porto que, a partir deste domingo até ao próximo 28 de abril, entre as 10h00 e as 19h00, estará de portas abertas a todos os que quiserem apreciar o trabalho da pintora.
São 32 anos de carreira celebrados com 32 telas, pintadas a óleo, aguarelas e pastéis, bem conhecidos de Pinto da Costa, que acompanha “desde o início “ a obra da Maria Eugénia Sardoeira Pinto. “Para mim, não tem segredos, porque conheço os quadros todos. E acho que foi uma belíssima ideia fazer-se a retrospetiva de 32 anos de uma carreira brilhante aqui, mesmo em frente ao auditório que tem o nome do seu marido. É o local próprio que está ao serviço da cultura, da arte, e é sempre com muito prazer que vejo aqui exposições deste género”, afirmou Pinto da Costa em declarações exclusivas ao www.fcporto.pt e ao Porto Canal.
Desafiado a destacar uma obra, o dirigente máximo do FC Porto não teve dúvidas em escolher Casaco Vermelho, um quadro a óleo em que está retratado Fernando Sardoeira Pinto no seu escritório a escrever, na sua pose inconfundível: “Todos eles são bonitos, mas é evidente que, pelo lado sentimental, pelo carinho com que ela o pintou e pelo que representa, aquele que mais profundamente me toca é este, em que está o doutor Sardoeira. Parece um retrato tal é o realismo que tem”.
Maria Eugénia Sardoeira Pinto, por sua vez, não escondeu o “orgulho enorme” em poder expor pela primeira vez “nesta belíssima galeria”, paredes meias com o Auditório do Museu FC Porto batizado no ano passado com o nome do homem com quem esteve casada durante 54 anos - uma vida. “Uma carreira tem muitas fases, como a luz do dia. E nesta retrospetiva quis mostrar os melhores dos meus trabalhos que remontam a 1979, tendo todos eles, naturalmente, o meu eu, um bocadinho”, explicou a pintora nascida em Miramar, Vila Nova de Gaia, que destaca, entre todas as obras expostas, Hortênsias, um óleo pintado em 1983, um ano antes de se ter estreado numa exposição coletiva que teve lugar na Casa D. Hugo, no Porto.
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