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09/07/20

Amarante Transportes - A totalidade dos transportes de passageiros em Amarante foi reativada esta semana em articulação com os operadores privados, informou hoje a câmara, que assinala o investimento de 200 mil euros para garantir a mobilidade aos munícipes.



«Amarante reativou serviços de transporte coletivo de passageiros

A totalidade dos transportes de passageiros em Amarante foi reativada esta semana em articulação com os operadores privados, informou hoje a câmara, que assinala o investimento de 200 mil euros para garantir a mobilidade aos munícipes.

Segundo a autarquia, a oferta foi preparada para "adequar a oferta à procura" e corresponder a mais uma fase do confinamento, "nos termos da legislação aplicável durante a pandemia da covid-19".

Fonte camarária disse hoje à Lusa que o investimento da autarquia, no período de pandemia, procurou compensar os operadores pela diminuição da procura, assegurando, assim, a mobilidade à população dos diferentes pontos do maior concelho do distrito do Porto.

Esta fase do sistema de transportes coletivos de passageiros segue-se a outras delineadas pela câmara "pensadas para dar resposta à abertura gradual da economia e às necessidades de transporte dos alunos que regressaram às aulas presenciais".

Os horários praticados atualmente são os habituais nesta época do ano, fora do período escolar, e podem ser consultados junto dos operadores.

Estão incluídos nesta solução todos os horários das linhas e do serviço assegurado pelo município na área urbana (VIA).

A ligação ao transporte ferroviário, na estação de Vila Meã, a partir de Amarante, não sofreu alterações.

Segundo a fonte, mantêm-se em vigor as medidas de proteção dos passageiros, nomeadamente limpeza e desinfeção das viaturas, limite de lotação a dois terços de capacidade e distanciamento físico recomendado.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 538 mil mortos, incluindo 1.629 em Portugal.» in https://www.noticiasaominuto.com/pais/1525162/amarante-reativou-servicos-de-transporte-coletivo-de-passageiros

14/03/18

Amarante Transportes - A Câmara de Amarante decidiu hoje suportar o prejuízo mensal de 4.000 euros da linha de transportes públicos que opera na cidade, justificando com o "interesse social" do serviço, apesar dos votos contra e das críticas da oposição socialista.



«Câmara de Amarante assume prejuízo de 4.000 euros mensais nos transportes urbanos

A Câmara de Amarante decidiu hoje suportar o prejuízo mensal de 4.000 euros da linha de transportes públicos que opera na cidade, justificando com o "interesse social" do serviço, apesar dos votos contra e das críticas da oposição socialista.

A gestão de José Luís Gaspar (PSD/CDS) aprovou hoje, em reunião do executivo, um ajuste direto de 48.000 euros à empresa concessionária, alegando que o serviço que está a ser prestado à população desde outubro de 2014, designado VIA, representa, no conjunto das duas linhas urbanas, um prejuízo médio mensal de 4.000 euros.

A medida estará em vigor até ao máximo de 12 meses, mas poderá ser prolongada por igual período.

O ajuste direto motivou hoje uma acesa discussão entre o presidente da câmara, José Luís Gaspar, e a primeira vereadora socialista, Octávia Clemente, que foram adversários nas últimas eleições autárquicas.

O chefe do executivo assinalou o caráter "transitório" da situação, depois de ter terminado o período de três anos de avaliação do serviço, durante o qual o prejuízo foi integralmente suportado pela empresa, num contexto de "responsabilidade social" elogiado pelo presidente da câmara.

José Luís Gaspar explicou que está a ser preparado um plano global para o concelho ao nível dos transportes públicos, ao abrigo da nova legislação, no âmbito da qual será então lançado um concurso para aquele serviço.

Até lá, com base no ajuste direto hoje aprovado, a câmara suportará o prejuízo do serviço prestado na área urbana.

O presidente explicou que a empresa concessionária está a cobrar à população, desde o início do VIA, 15 euros mensais pelo passe, o que é cerca de metade do valor proposto pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).

Durante três anos, destacou, a concessionária suportou o prejuízo, honrando o acordo com o município, mas terminado o período de avaliação, fase em que se encontra o processo, solicitou à autarquia o aumento do custo do passe para 30 euros, para dar sustentabilidade económica ao serviço, o que foi rejeitado pela câmara, devido ao impacto social negativo que teria na população.

A situação foi analisada pelo executivo e, ponderado "o interesse social" da manutenção do serviço de transportes públicos, decidiu-se avançar para a solução do ajuste direto àquela empresa, para que possa continuar a assegurar as duas linhas urbanas que fazem a ligação entre os vários pontos da cidade em miniautocarro.

O PS criticou hoje a solução encontrada, defendendo que deveria ter sido aberto um concurso público, ao qual pudessem concorrer outros operadores de transportes.

Octávia Clemente defendeu que no período de avaliação, de três anos, a câmara teve tempo suficiente para, face aos prejuízos do serviço, encontrar uma solução que acautelasse o futuro e evitasse agora o recurso ao ajuste direto, para o qual, criticou, se observa "falta de fundamentação".

A autarca da oposição ressalvou também que, na ótica do PS, não está em causa a manutenção da linha que garante a ligação do centro da cidade ao hospital, a mais utilizada, mas deixou dúvidas sobre a segunda linha que opera noutra zona urbana, a qual, frisou, tem pouca utilização pela população e será responsável pelo maior prejuízo do VIA.

"Aquilo circula constantemente vazio", afirmou, defendendo que desde a primeira hora aquela linha não prestou serviço público.

O presidente da câmara reconheceu que a segunda linha pode e deve ser melhorada ao nível dos percursos e dos horários para atrair mais utilizadores, o que está a ser objeto de estudo, mas defendeu a sua importância social para garantir o acesso a outras zonas da cidade, como os Ataúdes, para além de assegurar os transportes escolares para muitos alunos.

A sua eventual supressão, alertou, obrigaria a câmara a ter de suportar diretamente os transportes escolares naquelas zonas, com os custos associados. Por isso, garantiu que até ao fim do ano letivo não serão introduzidas alterações naquela linha, devido à necessidade de assegurar os transportes escolares.» in https://www.dn.pt/lusa/interior/camara-de-amarante-assume-prejuizo-de-4000-euros-mensais-nos-transportes-urbanos-9183564.html

11/06/10

Amarante: Manuel Moreira receia atrasos na modernização das linhas do Douro e do Tâmega!

 
Paulo Teixeira © Todos os direitos reservados


«Marco de Canaveses, 11 jun (Lusa) - O presidente da Câmara do Marco de Canaveses, Manuel Moreira (PSD), disse hoje temer que a eletrificação da Linha do Douro e a modernização da Linha do Tâmega possam não avançar este ano devido a dificuldades financeiras da REFER.

O autarca, que falava em conferência de imprensa realizada na estação do Marco de Canaveses, explicou que tem indicações da REFER quanto a eventuais atrasos no lançamento das obras, por alegadamente terem impacto no endividamento daquela empresa pública.

“Disseram-me que há orientações do Ministério das Obras públicas que não podem ultrapassar um determinado plafond de endividamento da REFER e que esse plafond já tinha sido ultrapassado para o ano em curso. Por isso, poderia haver aqui algum recuo em relação à obra ser lançada este verão”, explicou Manuel Moreira, a propósito da Linha do Douro.

A electrificação está prevista para o troço que liga Caíde de Rei, em Lousada, à estação do Marco de Canaveses, numa extensão de 15 quilómetros.

Sobre esta matéria, o edil social democrata acrescentou que a REFER continua a analisar as propostas relativas aos dois concursos públicos que foram lançados no verão do ano passado para a execução da obra.

Lembrou, no entanto, que se este adiamento se vier a confirmar acentuará o atraso da eletrificação da linha, que já deveria, segundo a sua programação inicial, ter sido concluída em 2006.

Para Manuel Moreira, “é fundamental que esta obra avance rapidamente”, pois contemplará outros trabalhos de modernização da linha, como a requalificação das estações de Vila Meã (Amarante) Livração e Marco de Canaveses, entre outras.

“Não podemos abdicar desta obra, porque é estrutural, é muito importante para o concelho”, afirmou, lembrando que cada vez mais gente da região utiliza o transporte ferroviário, nomeadamente nas ligações ao Porto.

Relativamente à modernização da Linha do Tâmega, entre Amarante e a Livração (Marco de Canaveses), cuja circulação foi suspensa no ano passado para a realização de obras de reforço da segurança, Manuel Moreira admitiu também temer que a obra, já iniciada, possa não prosseguir devido às dificuldades financeiras da empresa ferroviária.

O autarca lembrou que a anterior secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, se deslocou à região várias vezes, assumindo perante os autarcas do Marco de Canaveses e de Amarante “o compromisso solene de reabrir a Linha do Tâmega”.

"A senhora secretária de Estado assumiu com todo o vigor, que a linha não iria encerrar permanentemente e que iria estar fechada o tempo necessário para realizar os estudos para a sua requalificação. Agora dizem-nos que essa obra está também em risco de não ser concretizada”, lamentou o autarca do PSD.

Na conferência de imprensa, Manuel Moreira reafirmou que foram enviados ao primeiro ministro um documento aprovado pela Câmara do Marco de Canaveses e outro da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, reafirmando preocupação sobre possíveis atrasos na prometida modernização das duas linhas férreas e o impacto negativo que isso teria na região do Tâmega. APM.

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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Sr. Presidente Manuel Moreira, a linha do Tâmega foi fechada pelos socialistas que, como em quase tudo, só fizeram Amarante perder... tristes anos de governação socialista... Amarante sempre a perder!