«DERROTA NA PEDREIRA ESTREITA CAMINHO PARA O TÍTULO
Dragões perdem em Braga por 3-1, num encontro em que enfrentaram vários fatores adversos.
O FC Porto atrasou-se na luta pelo título, ao perder este domingo no terreno do Sporting de Braga, por 3-1, numa jornada em que era muito importante conquistar os três pontos, já que no sábado houve clássico e o ex-líder Sporting perdeu pontos. Os Dragões ficam a seis pontos do líder Benfica - quando faltam disputar nove jornadas -, após um jogo em que até começaram melhor e em que os bracarenses foram felizes nos momentos decisivos. Para além disso, há que referir a mãozinha de Carlos Xistra, o mesmo árbitro que fez vista grossa a dois penáltis do Benfica em Guimarães e que hoje fez o mesmo, mas desta vez favorecendo a equipa da casa. Os portistas lutaram até ao fim, empataram aos 85 minutos e sofreram o decisivo segundo golo aos 89, terminando com apenas dez homens.
Com Martins Indi (recuperado de lesão), Layún (que cumpriu castigo na última jornada da Liga, frente ao Belenenses) e Rúben Neves no onze, o FC Porto entrou bem na partida, que teve uma primeira meia hora eminentemente tática. A posição híbrida de André André permitia exercer superioridade sobre o meio-campo contrário e, logo aos seis minutos, o médio serviu Suk para um remate que obrigou Marafona a uma defesa por instinto. Aos 24 minutos, Brahimi acertou no poste esquerdo da baliza minhota, na marcação de um livre direto frontal. Apenas aos 28, numa jogada individual de Rafa, que terminou com um remate por cima, os bracarenses causaram algum perigo. E, a partir daí e até ao intervalo, a partida partiu-se, com jogadas junto de ambas as balizas.
A grande oportunidade de golo dos locais na primeira parte surgiu aos 34 minutos, com Hassan a isolar-se e a rematar ao poste e depois Maxi, em esforço, a evitar que a recarga de Rafa ultrapassasse a linha de golo. Na sequência do lance, Carlos Xistra expulsou José Peseiro, aparentemente por protestos, relacionados com uma falta não assinalada sobre Danilo que permitiu ao Sporting de Braga criar esse lance. E a falta parece mesmo existir, sendo uma das situações em que Carlos Xistra deu nas vistas: já o havia feito com um fora de jogo mal tirado por um dos seus auxiliares a Suk, aos oito minutos, e aos 15, num lance para penálti sobre Suk. André André também tinha visto o amarelo por uma falta a meio-campo, aos 16, após ignorar duas pisadelas de jogadores da casa.
Na segunda parte, aos 56 minutos, fica por marcar um novo penálti de Ricardo Ferreira sobre Suk - outra vez os mesmos intérpretes e é caso para dizer que o jogo estava mesmo difícil. Aboubakar entrou em campo aos 61 e o FC Porto tentava subir as suas linhas para procurar o golo, porque só a vitória interessava. Foi neste momento da partida que os azuis e brancos sofreram o primeiro golo, apontado por Hassan, que aproveitou o corte defeituoso de Marcano ao cruzamento de Djavan - a bola foi parar redonda aos pés do egípcio, que não perdoou. Em desvantagem, os portistas lançaram-se definitivamente ao ataque e houve um momento de felicidade, quando Rafa, em contra-ataque, acertou no ferro. A pressão azul e branca deu frutos aos 85 minutos, quando Maxi fez o 1-1 e o seu primeiro golo com a camisola do clube, na recarga a um primeiro remate de Herrera.
Porém, pouco depois, o esforço ficou reduzido a cinzas, porque o Sporting de Braga voltou a adiantar-se no marcador, num lance de contra-ataque conduzido por Djavan na esquerda e finalizado por Rafa. Já reduzido a dez, o FC Porto sofreu ainda o 3-1, por Alan, num momento em que arriscava tudo. O adversário era difícil (não perde há 15 jogos) e jogava no seu estádio, mas os deuses (e Carlos Xistra) não quiseram muito com o FC Porto.
Ficha do Jogo.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/SC-Braga-FC-Porto-25a-jor-15-16.aspx
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