03/03/16

Liga NOS: F.C. do Porto 2 vs Gil Vicente 0 - Cinco anos depois, o FC Porto volta ao Estádio Nacional do Jamor: a 22 de maio defronta o SC Braga, numa reedição da final da Taça de Portugal de 1976/77 e de 1997/98, ambas conquistadas pelos azuis e brancos.



«PASSAPORTE CARIMBADO PARA O JAMOR

FC Porto voltou a bater o Gil Vicente (2-0) e vai discutir com o SC Braga a final da Taça de Portugal​​​​.

Cinco anos depois, o FC Porto volta ao Estádio Nacional do Jamor: a 22 de maio defronta o SC Braga, numa reedição da final da Taça de Portugal de 1976/77 e de 1997/98, ambas conquistadas pelos azuis e brancos. Na noite desta quarta-feira, no Estádio do Dragão, a 29.ª presença no jogo que encerra o calendário futebolístico português foi garantida com mais uma vitória, desta vez por 2-0, sobre o Gil Vicente na segunda mão da meia-final. Os golos tiveram a assinatura de dois estreantes: Chidozie e Marega.

A vitória por 3-0, em Barcelos, na primeira mão, abriu espaço para José Peseiro fazer uma gestão do tempo de jogo de alguns dos atletas do plantel, tendo em vista a importante deslocação a Braga, no domingo, para a Liga. Do onze apresentado no encontro de domingo com o Belenenses​, apenas Chidozie e José Ángel conservaram o lugar: a baliza voltou a ser de Helton - o totalista do FC Porto na prova em que ainda não sofreu qualquer golo -, Víctor García regressou ao lado direito da defesa e Layún voltou ao centro. O meio-campo foi formado por Rúben Neves, Sérgio Oliveira e Evandro, e o ataque ficou entregue Marega, Varela e Aboubakar.

Foi precisamente o internacional camaronês o protagonista do primeiro remate perigoso da partida, desviado, porém, por um central gilista. Na sequência do canto cobrado por Layún, o homem da bola, Chidozie subiu ao primeiro andar para, de cabeça, se estrear a marcar pela equipa principal do FC Porto (11m). Tal como no Restelo, os Dragões adiantavam-se cedo no marcador e tinham praticamente reservado um lugar Jamor, ao qual o Gil Vicente parecia ter renunciado. A derrota pesada na primeira mão obrigava a formação Barcelos a cumprir a proeza inédita de vencer no estádio dos azuis e brancos, pelo que Nandinho também decidiu poupar muitos dos habituais titulares, com a mira na subida à Liga principal, esse sim o grande objetivo desta temporada.

A vantagem de 4-0 na eliminatória não fez abrandar os Dragões, que ameaçaram por três vezes o segundo golo ainda na primeira parte. Primeiro, viram o trio de arbitragem liderado por Sérgio Piscarreta anular-lhes o 2-0, à custa de um fora de jogo milimétrico de Marega. Depois, Evandro falhou por pouco o alvo, antes de, por limitações físicas, dar o lugar a Bueno, que já não jogava desde a receção à Académica​, a 20 de dezembro. Já em cima dos 45 minutos, Aboubakar enviou a bola ao poste da baliza de Ivan, após um cruzamento bem tirado de Víctor García. Pelo meio, o Gil Vicente deu um sinal de vida, num remate cruzado de Yartey que colocou Helton em sentido.

O intervalo pouco mudou as tendências no relvado do Dragão. O FC Porto continuou a ter o controlo total do jogo, com Rúben Neves e Sérgio Oliveira a assumirem o comando das operações, o que permitia a projeção dos laterais e levou os portistas a criarem, nos primeiros dez minutos, dois bons lances para dilatar o resultado, saídas dos pés de Aboubakar e depois de Bueno. Seguiu-se uma fase em que os portistas baixaram ligeiramente o ritmo, sem nunca deixarem de procurar novo golo - e oportunidades não faltaram para isso. Renan negou-o, com classe, por duas vezes, a Aboubakar e a Marega, os dois homens que, mais tarde, viriam a construir o 2-0: o camaronês cruzou para o maliano também se estrear a marcar com a camisola azul e branca. O resultado estava fixado e os Dragões marcavam viagem para o Jamor sem terem sofrido qualquer golo, tal como na época de 1984/85.

Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/FCPorto-Gil-Vicente.aspx


Liga (32ª J): Resumo FC Porto 2-0 Gil Vicente

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