08/03/16

História Mundial - O Meu Colega e Amigo, Professor Guilherme Koehler, interpela-nos com as contradições de que o nosso sistema político encerra, na pena de António José de Brito.



«Contradições…

“A democracia condena as fogueiras da Inquisição, mas aprova as fogueiras de Dresden, Hamburgo, Colónia, etc. Acha as cruzadas uma coisa indigna e um papa (democrata claro) pede desculpa pelas mesmas, embora não tenha uma palavra de censura para o que o Sr. Eisenhower, inteiramente insuspeito na matéria, baptizou de “Cruzade in Europe”. E assim por diante. 

Escandalizam-se com a GESTAPO, a OVRA, a PIDE e simultaneamente atribuem às suas polícias métodos e poderes semelhantes. Lembremos só num exemplo brevíssimo o que se passa no Iraque e em Guantánamo.

Em resumo, a democracia berra contra a violência na altura exacta em que a emprega. Claro que tomamos, aqui, democracia não como simples forma de governo mas como uma concepção axiológica. De resto uma e outra estão interligadas. 

O governo do povo pelo povo implica, obviamente, que os homens tenham liberdade de formar partidos e agrupamentos isto é, sejam dotados de liberdade de reunião. E, para formarem livremente os seus partidos ou agrupamentos, é indispensável que circulem sem obstáculos os ideais ou doutrinas, em volta dos quais aqueles se aglomerem – logo é indispensável a livre expressão do pensamento.”

António José de Brito» in https://www.facebook.com/groups/monastab/1014193418634459/?notif_t=group_activity

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