«DRAGÕES BLOQUEADOS PELO RIO AVE
Empate (1-1) em jogo da 16.ª jornada da Liga NOS.
O FC Porto não foi esta quarta-feira além de um empate (1-1) frente ao Rio Ave, que o atrasa na Liga NOS face ao líder Sporting, que tem 41 pontos, mais quatro do que os Dragões. Os azuis e brancos partilham agora a segunda posição com o Benfica, após um encontro em que até partiram na frente, com Herrera a abrir o marcador, aos 22 minutos, mas em que foram depois incapazes de derrubar a barreira do adversário, que chegou ao empate com uma boa dose de sorte. O FC Porto tinha um registo muito favorável frente a este adversário, com o qual já não perdia pontos em casa desde a época 2004/05, mas desta vez faltou arte e alguma tranquilidade para ultrapassar um rival difícil fora de portas e que jogou para garantir o pontinho. Entre outros dados estatísticos, destaque para o 18-1 conseguido em cantos, o que retrata bem o cariz da partida.
Em relação ao clássico frente ao Sporting, Julen Lopetegui promoveu duas alterações no onze: Marcano entrou para o lugar de Maicon, como central, e André André rendeu Rúben Neves no meio-campo. Do lado do Rio Ave, houve várias ausências a registar, mas Pedro Martins conseguiu montar uma equipa com um trio muito rápido de avançados (Kizito, Yazalde e Ukra), não sendo por acaso que chegou ao Porto como a segunda equipa mais concretizadora fora de casa na Liga. O início dos Dragões foi forte, face a um rival que defendia num espaço curto de terreno e com os jogadores muito próximos uns dos outros. O veterano guarda-redes Cássio foi forçado a duas intervenções difíceis, a remates de Maxi Pereira e Marcano, na sequência de um canto, aos 15 e 16 minutos. O 1-0 surgiria seis minutos depois, por intermédio de Herrera, que aproveitou um ressalto de bola, após um lance com muitos Dragões na área contrária: o mexicano dominou com o pé direito e rematou com o esquerdo, conseguindo um golo de belo efeito, mesmo que a bola tenha embatido num vila-condense antes de entrar na baliza.
Os Dragões dominavam amplamente o jogo e a posse de bola. Os forasteiros fizeram o primeiro remate aos 26 minutos, por intermédio de Krovinovic, que atirou à figura de Casillas, e chegavam poucas vezes à área portista. Porém, tiveram uma felicidade similar àquela que o FC Porto teve aquando do remate de Herrera, mas desta vez de forma muito mais evidente: o remate de João Novais foi feito de muito longe e saiu com pouca força, mas embateu em Danilo e ganhou um efeito estranho que fez a bola entrar no canto inferior esquerdo da baliza de Casillas, aos 33. O 1-1 não mudou muito o cariz da partida e a pouca sorte azul e branca até se acentuou, quando, aos 40 minutos, André André cabeceou à base do poste após cruzamento de Aboubakar e ainda viu Cássio dar uma sapatada na recarga do próprio médio.
O Rio Ave entrou ameaçador na segunda parte, com Krovinovic a rematar com perigo, mas o passar dos minutos foi fazendo a equipa recuar, especialmente após a entrada do ponta-de-lança André Silva, para o lugar de Corona, aos 71 minutos. Antes, Rúben Neves já tinha substituído Danilo. E a verdade é que, apesar do Rio Ave ter sido encostado às cordas, o FC Porto teve dificuldades em criar lances de perigo, até porque os minutos foram passando e a ansiedade aumentando, já que era fundamental vencer depois da derrota frente ao Sporting. A melhor ocasião do segundo tempo foi mesmo aos 59 minutos, com um remate à meia-volta de Aboubakar, detido por Cássio, e depois, aos 69, Herrera e Marcano atrapalharam-se na área, na sequência de um canto. O 1-1 final é penalizador para a equipa que mais atacou, mesmo que às vezes com falta de clarividência.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/fcporto_rioave_1516.aspx
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