25/01/16

Liga NOS: F.C. do Porto 1 vs Marítimo - FC Porto venceu o Marítimo na 19.* jornada da Liga NOS, mas jogou muito mal, sem Alma...



«MAGRO MAS JUSTO 

No regresso ao Estádio do Dragão após quatro jogos longe de casa, o FC Porto reencontrou o caminho das vitórias, ao bater o Marítimo por 1-0, na primeira vez que José Peseiro se sentou no banco azul e branco e no dia em que a equipa de ciclismo se apresentou aos adeptos​. Pela frente estava um adversário que no ano passado saiu invicto dos duelos com os portistas, mas que em todas as visitas ao recinto azul e branco para o campeonato não levou mais do que um ponto para a Madeira. Este domingo, na 19.ª jornada da Liga NOS, a história não foi contrariada e os Dragões mantiveram as distâncias pontuais para o primeiro e segundo classificados.

Ao quarto dia como treinador principal dos Dragões, com apenas três dias de trabalho com o plantel, José Peseiro, que também tem a tendência para vencer nas estreias, concedeu a titularidade aos onze jogadores com mais minutos somados nesta temporada, exatamente os mesmos que alinharam de início nos últimos três jogos da Liga, frente a Vitória de Guimarães, Boavista e Rio Ave​. Sendo certo que ninguém esperava ver um FC Porto transfigurado, até porque ainda é curto o tempo de trabalho da nova equipa técnica, a verdade é que já se começaram a notar nesta partida algumas diferenças relativamente ao passado: um futebol mais fluido, preocupado em chegar mais depressa às zonas de criação e de finalização, procurando chegar à baliza não apenas pelas alas, mas também através do jogo interior. O que nem sempre aconteceu, não só porque as ideias começam agora a ser assimiladas, mas também porque do outro lado estava um adversário que adotou uma postura sempre atrevida, com as linhas subidas e que chegava com facilidade ao último terço do terreno, explorando algumas dificuldades dos portistas na transição defensiva.

Foi, no entanto, ao FC Porto que pertenceu o primeiro lance de perigo do jogo, num remate de Brahimi que obrigou Sallin à primeira defesa da noite. O guarda-redes do Marítimo não foi, porém, tão feliz quando um portentoso remate de André André levou a bola a bater na trave da baliza e depois nas suas costas, no lance que viria a originar o primeiro e único golo da noite (22m). Logo a seguir, os Dragões poderiam ter tido uma oportunidade flagrante para dilatar o marcador, caso o árbitro Jorge Ferreira não tivesse ignorado um derrube de Fernando Ferreira a Maxi (24) dentro da área – sem sorte com o juiz bracarense, o uruguaio seria mais tarde castigado com um cartão amarelo por alegadamente ter simulado uma falta dentro da grande área, num lance que voltou a deixar muitas dúvidas. Estávamos na fase de maior emoção na primeira parte, já que no minuto seguinte foi a vez de Casillas ver uma bola devolvida pela trave após um cabeceamento de Dyego Sousa.

O intervalo chegava entretanto na pior altura, porque a segunda parte trouxe menos espetáculo e menos lances de perigo junto às balizas. O FC Porto continuava a mandar no jogo, com mais posse de bola, mais ataques e mais remates, e o Marítimo, apesar do futebol positivo, raramente incomodou Casillas. A melhor oportunidade de golo surgiu apenas à entrada para o último quarto de hora e saiu dos pés de Corona, que rematou cruzado para mais uma boa defesa de Salin, sempre inspirado quando defronta os Dragões. Antes, o extremo mexicano já tinha estado em destaque ao ver a equipa de arbitragem assinalar-lhe um fora de jogo que não existiu, quando se encontrava em boa posição para fazer o 2-0.

O golo da tranquilidade tardava em chegar e Peseiro procurou refrescar a equipa: primeiro o ataque, com a entrada de Suk, depois o meio-campo, com Rúben Neves, antes de fazer entrar Varela, que assim atingia o redondo número de 200 jogos no campeonato, 125 dos quais com a camisola azul e branca. No entanto, a história da partida estava escrita com uma vitória magra, mas justa.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/fcporto_maritimo_1516.aspx

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