07/01/16

Desporto Futebol - Taí, antigo jogador do FC Porto e do Boavista, acha que o jogo do Bessa, no próximo domingo decide o futuro do treinador espanhol.



«“Lopetegui está por um fio”
07 Jan, 2016 - 13:44 • Pedro Azevedo

Taí, antigo jogador do FC Porto e do Boavista, acha que o jogo do Bessa, no próximo domingo decide o futuro do treinador espanhol.

Após três jogos sem ganhar e com a contestação dos adeptos, Taí conclui que o treinador do FC Porto, Julen Lopetegui está em maus lençóis. “Está em risco, por um fio. No jogo com o Rio Ave, os jogadores não deram tudo para salvar o seu treinador. Dá-me ideia que não tem o balneário na mão. O jogo do Bessa é decisivo para Lopetegui. Uma derrota deixa o Porto longe do título no número de pontos e também em termos anímicos. Se não derrotar o Boavista, o presidente do FC Porto não terá alternativa”, considera o ex-jogador.

Taí aprecia as ideias de jogo de Lopetegui mas entende que neste momento não estão a resultar. “Sou um fã do modelo de jogo de Lopetegui mas falta-lhe um jogador que consiga atuar entre linhas da equipa adversária e crie desequilíbrios do corredor central. Nas transições defensivas a equipa já fez isso bem mas nesta fase não está a ser perfeita”, observa.

Quanto ao Boavista-Porto do próximo domingo, que antecede um encontro entre as duas equipas portuenses, quatro dias depois para a Taça de Portugal, Taí considera que “para o Boavista é o melhor momento defrontar o FC Porto”.

Sporting favorito

Nas contas do título, a uma jornada do fim da primeira volta, Taí antevê a luta sob dois ângulos. “Pela qualidade dos plantéis, o FC Porto é o mais apetrechado e continua a ser o grande favorito. Pelo momento das equipas, o Sporting é o favorito na corrida pelo título”, explica.

Um atacante que foi defesa

Taí jogou perto de 200 jogos pelo Boavista e mais de 30 pelo FC Porto. Jogou toda a carreira nos dois embelgas da cidade invicta entre 1970 e 1982. “Gostava de jogar do meio campo para a frente. Tinha propensão para o golo. Por influência de José Maria Pedroto acabei por ser defesa-esquerdo. Pedroto foi o treinador que mais me marcou como jogador e como pessoa. Era um líder por excelência e contribuiu muito na minha formação como jogador e como homem”, refere.

Amarante, terra de jogadores

Depois de terminar a carreira no Boavista aos 33 anos, Taí foi treinador e coordenador das camadas jovens do Amarante. Nessa altura, o clube viu nascer nomes como Ricardo Carvalho, Luís Miguel, Renato Queirós, Delfim. “Foram jogadores que passaram por mim. É uma terra de muitos futebolistas. Nuno Gomes também é de Amarante e outros nomes do passado como Moura, Zeca Pereira e Pinha que atingiram bom nível. Deixei o Amarante há 10 anos e desde essa altura não surgiram mais nomes que tenham singrado”, lamenta.

Recorde na Taça

Na carreira de jogador, Taí detém um recorde que continua por bater. Entre 1975 e 1979 Jogou cinco finais seguidas da Taça e ganhou quatro, três pelo Boavista e uma pelo FC Porto. “Tive sorte para jogar cinco finais seguidas”, declara.

Taí, 67 anos, é natural de Amarante e reside naquela cidade da sub-região do Tâmega. Professor de Educação Física reformado é actualmente Director Executivo do Centro Cultural de Amarante.» in http://rr.sapo.pt/noticia/43572/lopetegui_esta_por_um_fio

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