«RAÇA E CLASSE NA REVIRAVOLTA
Dragões triunfaram no terreno do Estoril (3-1) depois de estarem em desvantagem no marcador.
O FC Porto venceu este sábado no terreno do Estoril (3-1), na 20.ª jornada da Liga NOS, somando assim o segundo triunfo consecutivo nesta competição sob o comando de José Peseiro. Os azuis e brancos até estiveram em desvantagem no marcador, graças a um golo de Diego Carlos (3m), mas deram a volta ao resultado ainda no primeiro tempo, através de Aboubakar (18m) e Danilo Pereira (33m). Na etapa complementar, André André estabeleceu o 3-1 final (82m).
Não começou de feição para o FC Porto a visita à Amoreira. Logo aos três minutos, na sequência de um canto cobrado por Marion, Diego Carlos antecipou-se à defensiva portista e cabeceou para o primeiro golo da partida, dando uma vantagem madrugadora aos estorilistas. O golo teve o condão de espicaçar os Dragões e estes começaram a crescer no jogo, diluindo o atrevimento inicial da formação da Linha. O empate esteve perto pouco depois, mas ninguém deu o seguimento que se pedia ao desvio de Aboubakar ao primeiro poste após canto de Layún (7m).
Ora, foram precisamente estes os protagonistas do golo do empate portista, não esquecendo a ação fundamental de André André na invenção da transição rápida finalizada como se exigia por Aboubakar, servido com conta, peso e medida por Layún (18m). A igualdade reforçou a confiança do FC Porto e o domínio acentuou-se, bem como as oportunidades junto da baliza do ex-Dragão Kieszek. Maxi Pereira e André André estiveram perto da reviravolta no mesmo lance, mas o guardião polaco negou-a a ambos (27m), façanha que não conseguiu repetir pouco depois.
Livre cobrado por Layún e cabeceamento furioso de Danilo Pereira para o 2-1 favorável aos Dragões (33m), numa espécie de prémio merecido tal o ascendente azul e branco por esta altura. Quarto golo do médio português e 12.ª assistência para o lateral mexicano no campeonato. No caminho para o intervalo, André André combinou com Aboubakar e ficou na cara de Kieszek, mas o remate saiu ligeiramente ao lado e o 3-1 não surgiu por uma questão de poucos centímetros (38m). Vantagem mínima dos Dragões na ida para o descanso, mas a pecar por escassa.
O segundo tempo começou como acabou o primeiro, com o FC Porto a jogar perto da baliza estorilista. Layún rematou para defesa atenta de Kieszek (49m) e Gerson ameaçou do lado contrário (55m), mas não foram muitas as oportunidades de golo na etapa complementar. A mais flagrante de todas, aos 77 minutos, foi desperdiçada por Aboubakar após um bom envolvimento do ataque portista. Herrera descobriu André André nas costas da defesa do Estoril e este deixou o avançado camaronês na cara do golo, mas o remate saiu incrivelmente por cima.
Quase como uma redenção da perdida da primeira parte, André André estava no sítio certo à hora certa para fazer o 3-1 para o FC Porto e sentenciar definitivamente o encontro. Varela deu em Corona, o avançado mexicano tirou um adversário do caminho e rematou em jeito para defesa de Kieszek, com André André a surgir de rompante para a recarga (82m). Ponto de exclamação numa vitória justa do FC Porto num terreno historicamente difícil, recheada de raça e classe.
Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2015%20-%202016/raca-e-qualidade-em-reviravolta-vitoriosa-1-30-2016.aspx
(FC Porto ultrapassa susto inicial e pressiona rivais)
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