10/01/16

Liga NOS: Boavista 0 vs F.C. do Porto 5 - No regresso de Rui Barros ao papel de treinador principal, quase dez anos depois, o FC Porto venceu no terreno do Boavista, por claros cinco golos sem resposta.



«VENDAVAL AZUL E BRANCO NO BESSA

Vitória por 5-0 frente ao Boavista, com golos de Herrera, Corona, Aboubakar (que “bisou”) e Danilo.

No regresso de Rui Barros ao papel de treinador principal, quase dez anos depois, o FC Porto venceu no terreno do Boavista, por claros 5-0. Os golos de Herrera, Corona, Danilo e Aboubakar, que bisou, materializaram uma superioridade evidente, num encontro em que os Dragões apresentaram agressividade, velocidade e criatividade em doses certas para triunfar no dérbi e manter a distância de quatro pontos face ao líder Sporting. Num final de tarde com muito vento e chuva, também houve um vendaval azul e branco no campo, para o qual também contribuiu o forte apoio de milhares de portistas nas bancadas. Há quase 33 anos que o FC Porto, que obteve a maior goleada da época, não marcava cinco golos aos axadrezados (desde Fevereiro de 1983, quando venceu por 6-0, nas Antas).

Rui Barros optou por manter o mesmo onze da recepção ao Rio Ave, na quarta-feira, e o FC Porto entrou dominador na partida, apesar das condições climatéricas difíceis, que favoreciam os visitados. O 0-1 surgiu cedo, aos 11 minutos, com Herrera a marcar o quinto golo na prova e o segundo em jogos consecutivos. Uma boa parte do mérito esteve no passe de André André, mas a recepção, rotação e remate de Herrera, no coração da área boavisteira, foram ainda mais vistosos. Ao longo da primeira parte, a bola rondou quase sempre a baliza do Boavista, com Brahimi (isolado, aos 36 minutos, permitiu a defesa de Gedeão) e Aboubakar (cabeceou por cima, na sequência de um canto, aos 43) a terem as melhores oportunidades para aumentar a contagem.

Logo ao segundo minuto da segunda parte, André André voltou a colocar a bola redonda na cara de Gedeão, servindo desta vez Aboubakar, mas o gigante guarda-redes deteve com a perna o remate do camaronês. O Boavista procurava subir no terreno, deixando mais espaço ao FC Porto no meio-campo. E foi Corona o primeiro a aproveitá-lo, com uma corrida de uns bons 30 metros em que tirou dois adversários da frente e rematou de pé esquerdo, sem hipóteses de defesa, para o 0-2. O mexicano apontou o seu sétimo golo na Liga e passou a ser o melhor marcador azul e branco na competição, mas por muito pouco tempo. Isto porque depois Aboubakar bisou no espaço de apenas dez minutos - assistido primeiro por Layún e depois por Danilo -, chegando aos oito golos na competição.

Face a uma equipa com claras dificuldades físicas, o FC Porto não tirou o pé do acelerador até ao apito final e ainda conseguiria mais um golo, talvez o mais bonito de todos. Layún efectuou a sua nona assistência na competição (é o melhor nesse capítulo) ao apontar um canto que Danilo desviou de calcanhar para a baliza do Boavista. A vitória acabou por ser clara, mas a dificuldade de jogar no Bessa é provada pelos números: nos últimos seis encontros no estádio dos boavisteiros, há um equilíbrio total (duas vitórias para cada lado e dois empates). Os Dragões vão procurar virar a estatística a seu favor daqui a três dias (às 20h30 desta quarta-feira), quando regressarem ao Bessa para disputar um lugar nas meias-finais da Taça de Portugal.

VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2015%20-%202016/vendaval-azul-e-branco-no-bessa-1-10-2016.aspx


(Lopetegui disse adeus e o Dragão goleou)

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