13/12/16

Desporto Futebol - Ricardo Fernandes, campeão europeu pelo FC Porto em 2003/2004, joga atualmente no Trofense, do Campeonato Prio, e a Record contou como viveu o jogo de domingo em Amarante, em que a sua equipa abandonou o relvado aos 76 minutos, com muitas queixas do árbitro Pedro Miguel Maia, da Associação de Futebol do Porto.




«RICARDO FERNANDES EXPLICA TODA A CONFUSÃO NO AMARANTE-TROFENSE



Médio, que foi campeão europeu pelo FC Porto, conta a Record todos os insultos do árbitro.



Ricardo Fernandes, campeão europeu pelo FC Porto em 2003/2004, joga atualmente no Trofense, do Campeonato Prio, e a Record contou como viveu o jogo de domingo em Amarante, em que a sua equipa abandonou o relvado aos 76 minutos, com muitas queixas do árbitro Pedro Miguel Maia, da Associação de Futebol do Porto. "Jogo futebol desde os 9 anos, ou seja há 30, e nunca tinha visto nada assim. Um árbitro que começa o jogo a insultar e a provocar os jogadores: 'o que queres c..., filho da p..., toma lá o amarelo, filho da p...', e isto foi logo no início do jogo. Depois, o 1.º golo é falta, o 2.º fora de jogo e os insultos continuavam e assim sucessivamente. Foi uma coisa impressionante, só visto." 



O médio, que em 2002/2003 alinhou pelo Sporting, relatou a Record que o ambiente só não descambou ainda mais por que os jogadores não responderam às provocações do árbitro. "Conseguimos chegar ao final do jogo sem que ninguém tivesse terminado a carreira de futebolista, que era o que ele [árbitro] deveria querer. Todos os jogadores tiveram bom senso, caso contrário poderia ter existido uma batalha campal", disse, negando as notícias da destruição do banco de suplentes.



"A equipa do Trofense não destruiu nada, o que acabou por cair, no meio da confusão, foi uma maquete que estava junto ao balneário. Mas nada ficou destruído. Aliás no final, os adeptos do Amarante estiveram a falar connosco", explicou o médio que no currículo tem também passagens pela Académica, APOEL, Metalurh Donetsk, Anorthosis, AEL Limassol, Hapoel Be´er Sheva, Panetolikos e DOXA.



O Trofense abandonou o jogo da 13.ª jornada do Campeonato Prio aos 76 minutos, numa altura em que a equipa já tinha sido castigada com três expulsões: Cléber viu dois amarelos aos 10′ e aos 50 minutos, enquanto Kadu (no banco aos 51') e Mica (75′) viram o vermelho direto.  



"Foi de tal forma impressionante que até os jogadores do Amarante nos diziam para ter calma, para que não fizéssemos nada, que tinham sido avisados que íamos encontrar um sujeito muito baixo nível. Isto aconteceu para o lado do Trofense, mas poderia ter sido para o outro. E a preocupação dos jogadores adversários era acalmar-nos. Esse senhor [Pedro Miguel Maia] deveria estar na selva", afirmou Ricardo Fernandes. 



"Abandonar o jogo foi um ato natural, não foi pensado, foi a solução", garante o médio, mostrando-se preocupado com o futuro do clube, que atualmente ocupa o 5.º lugar com 19 pontos. "Vamos ver se não teremos de fechar portas... não sei se o clube vai aguentar uma crise destas, não sei que consequências pode ter...", disse.» in http://www.record.xl.pt/futebol/futebol-nacional/portugal-prio/detalhe/ricardo-fernandes-explica-toda-a-confusao-no-amarante-trofense.html?utm_campaign=Echobox&utm_medium=Social&utm_source=Facebook#link_time=1481549395



«INSULTOS AO ÁRBITRO NA ORIGEM DAS EXPULSÕES DO TROFENSE

Há uma outra versão no caso do jogo em Amarante.

O Trofense arrisca-se a um cenário muito desagradável perante a justiça desportiva, caso o relatório do árbitro Pedro Maia confirme que as expulsões dos seus jogadores se deveram a mau comportamento, no jogo de domingo com o Amarante, a contar para a Série B do Campeonato de Portugal Prio. A equipa abandonou até o terreno de jogo aos 76 minutos, quando perdia por 3-0.

Record sabe que os jogadores Kadu, Mika e Carter, e o delegado do clube, Pedro Carvalho, foram expulsos devido a palavras injuriosas para com o árbitro da partida. No caso de Mika, o vermelho aconteceu depois de uma falta grosseira que lhe valeu o segundo cartão amarelo. Houve ainda outra expulsão, do jogador Cléber, também por segundo amarelo e por falta dura sobre um adversário.

Mas o nervosismo dos trofenses não aconteceu apenas nestes lances. Fonte contactada pelo nosso jornal garante que as reclamações dos jogadores começaram logo nos primeiros minutos da partida, a cada falta assinalada. Os dois golos do Amarante, marcados antes dos 15 minutos, sem que a equipa tivesse feito muito para o merecer, contribuíram ainda mais para o desnorte dos visitantes.

A acumulação de cartões e o facto das coisas não estarem a correr bem em campo levou então ao desnorte completo. Pressionados pelo seus adeptos, que acorreram a Amarante em grande número, os jogadores acabaram por abandonar o terreno de jogo aos 76 minutos, arriscando-se agora a uma pena de derrota por 5-0, à possível subtracção de 3 a 5 pontos na classificação e a uma multa que pode atingir os 2 mil euros. 

Para as contas do Trofense na classificação e para a situação de instabilidade que o clube vive actualmente, e que levou até que tenha feito falta de comparência na primeira jornada – diante do Aliança da Gandra -, faz com que o futuro próximo seja visto com alguma incerteza.

A atuação de Pedro Maia 

O árbitro da partida, Pedro Maia, é um juiz experiente da AF Porto. Quem o conhece diz que não é pessoa para insultar jogadores sem motivo aparente, mas que é capaz de responder à altura quando insultado; um tipo de comportamento que lhe valeu já alguns dissabores ao longo da carreira e que terão impedido que chegasse mais longe como árbitro. 

Competirá agora ao Conselho de Disciplina da FPF escolher entre as duas versões. Se a do árbitro, em cujo relatório deverá ser relatado o exposto acima; se a do Trofense, que na segunda-feira acusou Pedro Maia de ter passado o encontro a insultar os seus jogadores, com o médio Ricardo Fernandes a referir mesmo que foi a sua atitude que levou a que a equipa abandonasse o terreno antes do final da partida.» in http://www.record.xl.pt/futebol/futebol-nacional/portugal-prio/detalhe/insultos-do-arbitro-na-base-das-expulsoes-do-trofense.html

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