«Dragões conseguem reviravolta na Luz e vencem por 2-1, com golos de Herrera e Aboubakar
Em relação ao onze escolhido para a receção ao Arouca, José Peseiro fez regressar Maxi Pereira à equipa inicial e escolheu Chidozie (do FC Porto B e estreante na Primeira Liga) para fazer dupla com Martins Indi no centro da defesa. Do meio-campo para a frente, os intérpretes foram os mesmos, mas a disposição tática diferente: Brahimi alinhou solto nas costas de Aboubakar e o meio-campo surgiu com quatro elementos (Corona, Danilo, Herrera e André André). Assim, os Dragões jogaram com as linhas subidas e o domínio do encontro foi repartido. Aos 14 minutos, Herrera serviu Aboubakar, que recebeu a bola no coração da área, mas não chegou a rematar; no contra-ataque ao primeiro lance de grande perigo, Pizzi surgiu isolado e forçou Casillas à primeira defesa da noite. O Benfica acabaria por chegar ao golo aos 18, na sequência de um lance perdido a meio-campo em que Renato Sanches isolou Mitroglou para uma finalização fria.
Porém, o cariz da partida não se alterou e a bola continuou a rondar as duas balizas. O golo do empate surgiu dez minutos depois, através de um remate de fora da área de Herrera, muito colocado, a que Júlio César não teve hipóteses de chegar. Até ao intervalo, houve lances perigosos de ambas as partes: do lado do FC Porto, Brahimi (37 minutos) e Herrera (42) não acertaram no alvo; por parte dos lisboetas, Jonas forçou Casillas a uma defesa com a ponta dos dedos e Samaris também atirou por cima, em boa posição, aos 44. Disputado debaixo de chuva e sem calculismos de parte a parte, o primeiro tempo do clássico foi mais do que agitado.
O FC Porto entrou bem depois do intervalo, mantendo mais tempo a bola nos pés no meio-campo adversário. No entanto, Casillas voltou a ter uma grande intervenção aos 53 minutos, na cara de Gaitán, que se isolou de forma feliz após um pontapé de canto favorável aos azuis e brancos. O bom futebol dos portistas acabou por materializar-se em lances de perigo e, finalmente, em golo. Aboubakar avisou aos 63, com um remate à entrada área que saiu ligeiramente ao lado, e marcou dois minutos depois, numa triangulação entre o camaronês (que marcou o 11.º golo na Liga), André André e Brahimi. Logo de seguida, Casillas voltou a salvar os Dragões com intervenções de grande nível após um corte defeituoso de Indi e um remate à queima roupa de Mitroglou.
Rui Vitória reagiu à reviravolta azul e branca chamando ao jogo Talisca e Carcela, por troca com Samaris e Pizzi, aos 69 minutos. Do lado do FC Porto, Rúben Neves substituiu André André para dar mais força ao meio-campo, já que a reação da equipa da casa era inevitável. Porém, pouco mais se viu dos encarnados, que levaram com um verdadeiro balde de água fria, e os azuis e brancos até poderiam ter feito o terceiro golo nos descontos, quando Marega foi incapaz de servir um isolado Aboubakar, num contra-ataque. Com isto se prova que as notícias da morte do FC Porto para o título eram manifestamente exageradas. Os portistas não venciam na Luz há praticamente quatro anos e não tinham também triunfado nas últimas cinco deslocações ao Estádio da Luz (dois empates e três derrotas), juntando todas as competições. Agora, têm mais vitórias (seis) do que o Benfica (cinco) no novo Estádio da Luz, em 16 encontros.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/Benfica-FC-Porto-22-jorn-15-16.aspx
(Liga (22ª J): Resumo Benfica 1-2 FC Porto)
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