19/10/18

F.C. do Porto Museu - A obra de António Figueiredo e Melo, com letra de Heitor Campos Monteiro, ganhou vida pela voz de Maria Amélia Canossa que completou o trio responsável por exponenciar a música do “clube da cidade que, na história, deu o nome a Portugal”.



«ENQUANTO A CIDADE DORMIA, GRAVOU-SE O HINO DO FC PORTO
19 DE OUTUBRO DE 2018 13:51

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta

Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 23 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

18. Teatro Nacional São João

A noite de 31 de março para 1 de abril de 1952 foi agitada no Teatro Nacional de São João. Havia chegado a altura de, pela primeira vez, gravar o Hino do FC Porto, composto 30 anos antes.

A obra de António Figueiredo e Melo, com letra de Heitor Campos Monteiro, ganhou vida pela voz de Maria Amélia Canossa que completou o trio responsável por exponenciar a música do “clube da cidade que, na história, deu o nome a Portugal”. Tinha apenas 18 anos na altura, a cantora que esta sexta-feira completa mais um aniversário.



A gravação aconteceu, então, durante a madrugada, no palco do teatro, após uma sessão de cinema noturno. O maestro João Calvário dirigiu os trabalhos que terminaram pelas 5 horas. Enquanto o Porto dormia, o Hino foi passado para a fita magnética. Uma decisão que não foi apenas de agenda: apesar da boa acústica da sala, era necessário esperar que a cidade mergulhasse no sono para gravar o hino sem perigo de ruídos exteriores.

Mais de quarenta anos depois, o FC Porto e o Teatro Nacional São João voltaram a formar parceria, aquando do centenário do clube, em 1993. Pedro Burmester e a Orquestra Clássica do Porto interpretaram Schumann na primeira parte do Concerto do Centenário, no palco do Teatro. Depois, no Mosteiro de São Bento da Vitória, o maestro Meir Minsky dirigiu a Orquestra Clássica do Porto numa interpretação da Sinfonia n.º 7 de Beethoven.

Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivoli

5. Livraria Lello

6. Universidade do Porto

7. Torre dos Clérigos

8. Centro Português de Fotografia

9. Museu Nacional Soares dos Reis

10. Coliseu do Porto AGEAS

11. Constituição Park

12. Casa do Infante

13. Estação de São Bento

14. Jardins do Palácio de Cristal

15. Museu do Carro Elétrico

16. Petúlia

17. Fundação Escultor José Rodrigues» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181019-pt-enquanto-a-cidade-dormia-gravou-se-o-hino-do-fc-porto

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