30/05/09

Susan Boyle - E de repente uma Estrela aparece, tarda, mas ainda a tempo de nos maravilhar!




Susan Boyle - "Cry Me A River"

Jesus Love Susan Boyle!

Susan Boyle - (first interview - Scottish Television)

Susan Boyle - (Britain's Got Talent)

«Susan Boyle

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Susan Boyle
Informação geral
Apelido Boyle
Data de nascimento 1 de abril de 1961 (48 anos)
Origem Blackburn, West Lothian, Escócia
País Reino Unido
Instrumentos Voz
Período em atividade 1999, 2009 - actualmente
Susan Boyle (Blackburn, 1 de abril de 1961)[1] é uma cantora amadora escocesa que se tornou célebre por aparição em 11 de abril de 2009, no reality show Britain's Got Talent, transmitido pela rede de televisão britânica ITV.[2] Boyle debutou no programa cantando "I dreamed a dream" do musical Os Miseráveis na fase preliminar.[3]
Antes de cantar, tanto os jurados quanto o público demonstraram desconfiança por sua aparência desleixada e comportamento inseguro. Em resposta, após a surpreendente apresentação ela foi ovacionada pelo auditório e atordoou os juízes. A audição ocorreu em janeiro de 2009 no Clyde Auditorium de Glasgow, Escócia.[4]
O constraste de sua performance com a primeira impressão dada geraram repercussão global. Artigos sobre ela apareceram em jornais de todo o mundo, enquanto vídeos hospedados na internet com sua apresentação bateram recordes.[5] Um dos anfitriões do programa, Simon Cowell, planeja assinar contrato com a cantora amadora através do selo Sony Music.[6] Além disso, ele também planeja fazer um filme sobre a história dela, sendo este, porém, mais focado no desejo dela de participar do Britain's Got Talent e, consequentemente, sua vitória no programa. A atriz Demi Moore estaria cotada para viver Susan.[7][8][9]

Índice

[esconder]


[editar] Biografia


[editar] Vida pessoal

Susan é filha de Patrick, um vendedor da fábrica British Leyland de Bathgate, e Bridget Boyle, uma dactilógrafa.[1] A mais nova de quatro irmãos e seis irmãs; Boyle nasceu, tinha a sua mãe 47 anos. O The Sunday Times descreve que esse foi um parto difícil, na qual Susan ficou brevemente sem oxigénio, sofrendo pequenos danos cerebrais. Diagnosticaram-na como sendo uma pessoa com algumas dificuldades de aprendizagem.[10]
Após deixar a escola com poucas referências, ela foi empregada na cozinha do colégio West Lothian. Ela costumava ir ao teatro para assistir cantores profissionais, e em 1995, ela concorreu no programa de Michael Barrymore chamado My Kind of People, que fez seleção no Braehead Shopping Centre em Glasgow, mas ela declarou ter ficado muito nervosa para se sair bem. Segundo The Guardian ela assistiu aulas no Edinburgh Acting School, e participou do Edinburgh Fringe.[11] Teve lições de canto com Fred O'Neil e em 1999 fez sua única gravação, para um CD de caridade, cantando Cry Me a River.[12][10] O'Neil afirmou que Susan abandonou a audição para o The X Factor porque ela acreditava que as pessoas seriam selecionadas pela sua aparência, o mesmo motivo que quase a fez largar o Britain's Got Talent. Ele contou ao The Scotsman: "Eu lembro da ligação do ano passado em que ela dizia que estava muito velha e que o programa era para pessoas jovens." O'Neil teve de convencê-la a participar.[13]
O pai de Susan morreu nos anos 90, e seus irmãos partiram de casa, ficando para ela a responsabilidade de cuidar sozinha da mãe - morta em 2007, aos 91 anos. Susan continua a viver na casa de quatro cômodos da família, junto ao seu gato Pebbles. A mãe fora uma incentivadora da carreira musical da filha, tendo Susan vencido inúmeros concursos locais de canto, e insistiu para que ela concorresse no Britain's Got Talent, afirmando que deveria correr o risco de cantar para um grande público em vez da igreja local.[3] Susan disse que não estava pronta para fazer isso até depois da morte de sua mãe. A primeria vez que Susan cantou desde então foi justamente em sua performance no show televisivo.[14][10][15]
Susan atualmente está desempregada, e é uma voluntária da Igreja Nossa Senhora de Lourdes (Our Lady of Lourdes), uma comunidade cristã católica em Blackburn, West Lothian.[16]

[editar] Primeiras gravações

Susan gravou uma versão de Cry Me a River para um CD de caridade produzido em 1999 na escola de Whitburn, West Lothian.[17] Esta gravação foi lançada na web na semana seguinte a sua aparição na televisão e despertou elogios de crítica, como o do New York Post escrevendo que Susan não é apenas cantora de uma única música. Proseguiu afirmando que a importância do CD é tamanha que as mil cópias produzidas irão disparar de valor pelo cárater de obra de colecionador.[18] Outros periódicos ressaltaram também de maneira positiva o desempenho da cantora. A revista Hello! constatou que a gravação demonstra o talento incrível da cantora, chegando a confirmar a interpretação como a de uma nova estrela da música.[19]
Uma versão provisória de Cry Me a River e outra de Killing Me Softly with His Song, que Susan preparou para enviar às estações de televisão e rádio quando houvesse concursos de música, foram descobertas. Ela havia dado cópias a um número restrito de amigos.[20]

[editar] Veiculação do programa e consequências


[editar] Surgimento na televisão

Em agosto de 2008 Susan tomou conhecimento de que o Britain's Got Talent realizaria seleções, ela se inscreveu e foi convocada para a audição, que ocorreu em Glasgow em janeiro de 2009 e foi ao ar em 11 de abril de 2009. Ela cantou a canção "I Dreamed a Dream" do musical Os miseráveis na fase preliminar do Britain's Got Talent, que foi assistida por mais de 10 milhões de espectadores .[21]. Esta interpretação foi amplamente divulgada, e mais de 100 milhões de pessoas já assistiram ao seu vídeo mais popular do Youtube. O impacto desta reação foi surpreendente, como alegou Susan.[22]
Susan estava consciente de que o auditório do Britain's Got Talent estava mal impressionado por sua aparência, mas ela rejeitou se produzir:
Eu sabia o que eles estavam pensando, mas por que isto me preocuparia se eu sei cantar? Não é um concurso de beleza.
—Susan Boyle, The Sunday Times[23]

[editar] Jornais

Vários jornais britânicos publicaram artigos sobre a performance de Susan e a repercussão da cobertura via Internet. O jornalista do The Sun batizou-a de "Paula Potts" em referência ao ganhador anterior do programa que surgiu nas mesmas circunstâncias, Paul Potts.[24] Os meios de comunicação internacionais também destacaram sua história, como os estadunidenses New York Daily News[25] e o The Los Angeles Times[26], o australiano Herald Sun[27], o canadense Maclean's[28], o alemão Der Spiegel[29], o chinês Xinhua News Agency[30], o português Correio da Manhã[31], o brasileiro Zero Hora[32], o coreano The Chosun Ilbo[33], o neerlandês De Telegraaf[34], o belga Het Laatste Nieuws[35], o saudita Al-Arabiya[36], o japonês Asahi Shinbun][37], e o vietnamita Tuoi Tre.[38]

[editar] Televisão

Em decorrência de sua apresentação no Britain's Got Talent, Susan foi convidada do The Five Thirty Show.[39] Foi entrevistada via satélite no Early Show da CBS, [40], no Good Morning America da ABC[41], e no Today da NBC. Por telefone ela falou no America's Newsroom da FOX.[42] Em uma entrevista, Simon Cowell, apresentador do Britain's Got Talent informou que Susan foi convidada para comparecer no The Oprah Winfrey Show e anunciou que caso ela for "haverá uma grande chance de que Susan Boyle tenha o álbum número um dos EUA".[41]
Ela também foi entrevistada via satélite no Larry King Live da CNN durante a presença de Ashton Kutcher, que a tinha assistido junto de sua esposa, a atriz Demi Moore.[43][44] Susan cantou acappella uma versão de "My Heart Will Go On" para Larry King. Outro jurado do programa Britain's Got Talent, Piers Morgan, disse "Aquilo foi absolutamente fabuloso. Cantar daquela maneira sem fundo musical é impressionante." Morgan a convidou para jantar com ele em Londres, e ela aceitou.[45]

[editar] Redes sociais

Escrevendo para o The Guardian, Leigh Holmwood ressaltou que sites colaborativos como o YouTube e redes sociais como Facebook e Twitter foram fundamentais para disseminar a fama repentina de Susan.[11] O seu vídeo mais popular no YouTube alcançou ao redor de 2,5 milhões de acessos nas primeiras 72 horas.[46] No dia seguinte da apresentação, o vídeo do YouTube foi o artigo mais acompanhado no Digg.[47] Ocorreu o mesmo no site de notícias colaborativas Reddit, com popularidade suficiente para alçar o vídeo ao topo dos mais acessados.[48] Em uma semana, a audição foi vista mais de 66 milhões de vezes, compreendendo um novo recorde na web. Para o Los Angeles Times "sua popularidade no YouTube se deve em grande parte à presença de emoção num curto espaço de tempo, afirmando que esta combinação é perfeita para os padrões da Internet."[49]
A popularidade de Susan também se espalhou por postagens feita no Twitter, incluindo incentivos do casal Ashton Kutcher e Demi Moore.[50][51] Quando questionada sobre isto, Susan declarou nunca ter ouvido falar de Kutcher.[52] Embora reconhecesse o nome "Demi Moore", Susan pouco sabia sobre ela, mas foi o suficiente para agradecer ao apoio feito pela dupla.[53] Ao se estrear no programa Britain's Got Talent, ela disse que gostaria de ser uma cantora como Elaine Paige.[54] Desde o episódio, Paige declarou interesse em formar um dueto com Susan.[54]

[editar] Análise social

A popularidade instantânea de Susan gerou uma série de comentários de por que a história se tornou tão abordada e o que isto significa, enquando outros se prestaram a lecionar sobre os valores morais aí incluídos.[55] Por exemplo, o jornalista Collette Douglas Home do The Herald descreveu o trajeto de Susan como uma parábola moderna da tendência das pessoas emitirem julgamentos errôneos, especialmente sobre atributos físicos.[56] Como também, Lisa Schwarzbaum, em artigo do Entertainment Weekly, que observou a performance de Susan como representativa de uma vitória para a arte e o talento, postos em segundo plano dentro de uma cultura que se tornou obcecada pela aparência.[57] Susan comentou sobre a reação das pessoas quando começou a cantar:
A sociedade moderna é rápida ao julgar as pessoas. Não há muito o que fazer sobre isto, é a maneira como pensam; o seu modo de ser. Mas talvez agora eles aprendam, ou reconheçam o exemplo.
Susan Boyle The Washington Post[3]
No seu sucesso, nós percebemos uma fênix surgindo das cinzas da rejeição, tristeza e decepção. Nós vemos a bonança após a tempestade. Nós vemos a vitória da bondade sobre o mal, a renovação, a dedicação e perseverança como redentores.
Nick Barron Societrends[58]
Depois da apresentação, Amanda Holden, uma dos apresentadores relatou:
Eu estou tão chocada porque todos estavam contra você. Eu vejo que nós fomos arrogantes, e você nos deu a maior lição que precisávamos. Só gostaria de dizer que foi um privilégio escutar você aqui.
Amanda Holden Britain's Got Talent[59]
Cameron Mackintosh, o produtor do musical Os Miseráveis, louvou a interpretação:
Tanto quando os jurados e o auditório, eu fui maravilhado pelo choque emocional da apresentação de Susan em uma sublime "I Dreamed a Dream". Do ponto de vista artístico, essa foi uma das melhores versões que já escutei da música, grandiosa, enriquecedora. Espero que ela cante isso para a Rainha.
Cameron Mackintosh[21]
Em sequência do comentário de Amanda , Jeanne McManus escreveu no The Washington Post que, em programas de calouros como o Britain's Got Talent, o maior ingrediente de drama é o choque entre o ego inflamado de alguns candidatos e as opiniões do público.[60] No caso de Susan, McManus acredita que sua inicial despretensão e aspecto desleixado levaram os presentes a "esperar que ela atuasse como um marreco".[60] Porém, o Daily News expõe que essa dicotomia entre a baixa expectativa das pessoas e o desempenho vocal de Susan configuram um atrativo fenomenal para a televisão.[61] O artigo continua dizendo que a idéia de um desconhecido ser ridicularizado e humilhado para depois sobressair é um artifício comum na literatura e, por isso, quando o fato ocorre na realidade proporciona uma sensação indescritível.[61]
De outro modo, embora a reação do auditório tenha sido surpreendente, o fato pode ter sido produzido. Mark Blankenship, do The Huffington Post, afirma que os produtores do programa conheciam o potencial particular da história de Susan, induzindo o programa a articular as filmagens de uma maneira a realçar a primeira impressão negativa sobre ela.[62] E aponta, entretanto, que "fabricado como foi, a história é incontestavelmente inspiradora."[62] O fato de Susan estar na faixa dos quarenta anos contribuiu para a dramatização. Em outro artigo do Huffington Post, Letty Cottin Pogrebin descreve que as pessoas "buscam recuperar os anos de talento desperdiçado", assumindo que a maior parte da vida de Susan se passou às escondidas e esse tempo não pode ser resgatado.[63] A jornalista prossegue destacando a apresentação como o triunfo para uma "mulher de certa idade", percebendo o ocorrido como ilustrativo do sucesso perante uma cultura de jovens que isolam mulheres de meia-idade.[63]
Tanya Gold publicou no The Guardian que a diferença entre a recepção hostil a Susan e outras impressões mais equilibrados na primeira apresentação, como sobre Paul Potts, refletem a expectativa da sociedade de que uma mulher deve ser bela e talentosa, não sendo o mesmo requisito para os homens.[64] Já Mary Elizabeth Williams declarou no Salon.com que Susan fez lembrar as pessoas de que "nem todas as mulheres de quarenta anos são magras, produtos de plásticas", passando a afirmar que a fama repentina de Susan vem da habilidade de ressaltar isso a todos, que como nós ela é normal, tem seus defeitos e é frágil, suscetível à tristeza e preconceitos, mas que apesar de tudo insiste na busca pelos seus sonhos.[65]
Vários meios de comunicação reconheceram o destacamento que a história sofreu, em especial nos EUA. O comentarista do The Scotsman, Craig Brown, citou um apresentador estadounidense que comparou a história de Susan ao "sonho americano", representado pela competência vencendo a adversidade.[66] O Associated Press descreveu o episódio como "luta contínua" de acordo com aquele simples modo de vida, rejeitado por quem convive com as facilidades das metrópoles.[15] Assim, David Usborne, através do The Independent, escreveu que os EUA são um país que corresponde ao "conto de fadas em que o desagradável se torna belo", desde Shrek até My Fair Lady."[67] O jurado do Britain's Got Talent Piers Morgan, comentou o desfecho que a história vem tendo especialmente nos EUA, afirmando que lá "o povo consegue realmente se emocionar com este tipo de coisa", e comparando a ascensão de Susan da pobreza à fama com o filme do histórico boxeador Rocky Balboa.[49]

Referências

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  8. "Vida de Susan Boyle vai virar filme, diz jornal", 2009-04-22. Página visitada em 2009-04-22.
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