A questão do situacionismo não é de conspiração, é de respiração.
E, nalguns casos, de respiração assistida.
Na segunda nota desta série, intitulada ÍNDICE DO SITUACIONISMO (2): OS DEZ SINAIS o sinal número seis era o seguinte:
Manuel Alegre é uma "referência ética", a "consciência do PS", etc., até ao momento em que começa a falar de um novo partido, passando então a ser um "vaidoso" e um "irresponsável".
Hoje, no Diário de Notícias, artigo do director
Manuel Alegre fez o que tinha a fazer e geriu com inegável habilidade política os seus interesses. (...) terá dado um enorme desgosto a todos os que à sua volta acreditavam que Portugal poderia voltar a ter uma outra aventura do tipo da do PRD de Ramalho Eanes (ou, numa escala infinitamente menor e ainda mais retorcida, qualquer coisa de similar à Nova Democracia de Manuel Monteiro).---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Um partido faz sentido por uma ideia, por um projecto de sociedade, e não como consequência de desavenças pessoais ou interesses solitários. Ora a esquerda já está suficientemente mobilada pelo PS, PCP e BE. Há espaço para a cidadania, mas não o há para projectos alternativos. À direita, sim, poderia discutir-se de forma diferente.
A aventura para a qual os mais entusiasmados apoiantes de Alegre o queriam empurrar seria movida pelo ressabiamento e teria um triste fim, mesmo que tivesse hipótese - e parece-me que tinha - de retirar ao PS qualquer possibilidade directa de maioria absoluta.» in abruto.
Pois é! Pois é!
ResponderEliminarAh pois é mesmo!
ResponderEliminarMas não esperava tanto calculismo de uma personagem que apregoa aos ventos que passam, tantos valores...