03/05/09

No dia da Mãe - Poema para a Minha Mãe!

Minha Mãe com o Dr. Armando, Primos Guilherme e Leninha, na Casa da Aldeia, Gateira, Mancelos!

"Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Carlos Drummond de Andrade"


Ozzy Osbourne - "Mama I'm Coming Home"

"Mama I'm Coming Home

Times have changed and times are strange
Here I come, but I aint the same
Mama, Im coming home
Times gone by seem to be
You could have been a better friend to me
Mama, Im coming home

You took me in and you drove me out
Yeah, you had me hypnotized
Lost and found and turned aroound
By the fire in your eyes

You made me cry, you told me lies
But I cant stand to say goodbye
Mama, Im coming home
I could be right, I could be wrong
Hurts so bad, its been so long
Mama, Im coming home

Selfish love yeah were both alone
The ride before the fall
But Im gonna take this heart of stone
I just got to have it all

Chorus
Ive seen your face a hundred times
Everyday weve been apart
I dont care about the sunshine, yeah
cause mama, mama, Im coming home
Im coming home

You took me in and you drove me out
Yeah, you had me hypnotized
Lost and found and turned around
By the fire in your eyes"

4 comentários:

  1. bonito poema e bonita musica tio...

    bem escolhido

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  2. M de Mulher,
    M de Maria:
    A toda
    a Mulher-Mãe:

    Encantos,
    olhos abertos.
    Raiva,
    punhos cerrados.
    Asas,
    mãos a céus.
    Mágoa,
    do passado.
    Prece,
    livro a ler.
    Esperança,
    nome gravado.
    Fúria,
    fome de pão.
    Luta,
    teu bordado.
    Vida,
    tu a dizes,
    meiga rosa,
    verde prado.
    Morte,
    estar vivo.
    Palavra,
    ai pesado.
    Isto dito,
    eis retrato
    esboçado.
    Durmo, velo,
    ’s’sperado;
    fujo, fico
    do teu lado.
    Voo, tombo,
    atordoado.
    Amo, espero,
    arrojado;
    por flores
    aluado.
    Esta paz,
    lago habitado,
    canto:
    Chilreado,
    alma, voz, som,
    sopro alado.
    Paira noite,
    chão chovido.
    Abre o dia,
    fim datado.
    Abre a luz,
    dou-me enleado:
    Abrigada,
    céu, e fado.
    Se me ama,
    bondade
    demasiada,
    não lembra
    nenhum pecado.
    O choro
    já chorou.
    Vigia
    os dedos
    na r’scrita.
    Margem,
    água,
    poesia,
    onde
    tomba
    uma pétala.
    Põe os olhos
    em mim.
    Me quer,
    me tem.
    Gozo infindo
    seu regaço:
    Mãe,
    mulher,
    calhandra,
    senha, recado.
    Baixinho
    sussurra-me
    ao ouvido.
    Sacia-me
    do mel,
    manjar sagrado.
    Sonha-me
    um sonho
    sobre
    meu ombro
    reclinada.
    Meu tu,
    meu tudo,
    asa, porta, ave,
    cofre do
    divino cheiro,
    M.
    -
    Ângelo Ochôa...
    sonhadas palavras...
    -
    Helder, que Deus conserve tua santa mãe... E também a minha, que hoje perfez 94 primaveras!

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  3. Brilhante Poema e que Deus nos conserve as Mães!
    Abraço, Amigo, Ângelo Ôchoa!

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