«Mário Nogueira diz que manifestação é «lição de dignidade
O porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores declarou hoje, no discurso da manifestação dos docentes em Lisboa, que o protesto é «uma lição de dignidade para quem há-de levar com mais lições», referindo-se ao Ministério da Educação(ME).
Recordando declarações de responsáveis do ME que hoje admitiram não estarem preocupados com a manifestação, Mário Nogueira afirmou que o protesto significa uma «vitória dos professores» e que aquelas declarações «valem o desrespeito e desprezo» dos docentes.
Classificando a manifestação de «extraordinária» e calculando em 80 mil o número de participantes, Mário Nogueira criticou as políticas educativas do Governo, apelidando a ministra da Educação e o primeiro-ministro de «incompetentes», «prepotentes» e «arrogantes».
Voltando a não admitir que o Governo possa alcançar novamente uma maioria absoluta nas legislativas de Outubro, Mário Nogueira referiu-se a Maria de Lurdes Rodrigues e a José Sócrates como «gente que não sabe governar e que não legitima a maioria absoluta porque a transforma em ditadura de incompetência, prepotência e arrogância».
O também dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof) criticou igualmente «a manipulação de números e de resultados» do programa Novas Oportunidades e das iniciativas ligadas à distribuição do computador Magalhães. Lembrou o «cansaço» e o «desgaste» dos professores, mas sublinhou que o protesto de hoje superou qualquer cansaço, atraindo muitos milhares de docentes a Lisboa.
O porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores recordou que «a manifestação pode ser ainda muito importante na negociação de três pontos: continuação da revisão do estatuto da carreira docente, reforma do modelo de avaliação de desempenho e a negociação do despacho que estabelece a organização do ano letivo».
Apesar do cansaço, Mário Nogueira disse que é preciso continuar a negociar porque «o ótimo para eles (governo) é que os professores não voltassem a negociar».
«O bom era se não estivéssemos reunidos aqui hoje», acrescentou o dirigente da Fenprof.
«Mas hoje queremos dizer adeus a um dos períodos mais negros da história da Educação em Portugal», rematou.
As duas últimas manifestações nacionais de professores, a 8 de Março e 8 de Novembro do ano passado, reuniram em Lisboa 100 mil e 120 mil pessoas, respectivamente, segundo as estruturas sindicais. Lusa / SOL.» in http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=137026
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Seria necessário que a Senhora Ministra de Educação tivesse a humildade e dignidade de reconhecer que tem as Classes Docente e Discente contra as políticas dela... mas a Senhora não tem essa capacidade e de facto é estranho, poder-se ser Ministro contra os Principais Atores da Educação!
É estranho, mas em Portugal é possível!
ResponderEliminarNada que não estivessemos à espera.
Na rua, ontem, debaixo de um sol arrasador, prometemos voltar a Lisboa. Voltaremos. Com a certeza que a guerra só acaba no fim e nunca será doce.
Ontem foi um dia feliz na minha vida. Hoje é outro!
Grande Jornada de Luta, Amiga!
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