«Gestão inteligente abre a porta da final
Dois golos de Pedro Moreira, a caminho do apito final da partida, garantiram o segundo triunfo portista na eliminatória frente ao Benfica, ditando igualmente a qualificação azul e branca para a final do Nacional da I Divisão. Revelando plena capacidade de sofrimento e uma gestão superior das emoções, os Dragões carimbaram com classe o apuramento para a ronda decisiva do campeonato. O ambiente hostil criado no reduto do adversário não foi suficiente para que a formação orientada por Franklim Pais perdesse o controlo das operações, nem tão pouco o foi a desvantagem averbada a caminho do intervalo.
De facto, os Heptacampeões patentearam os argumentos de tão expressiva liderança no hóquei nacional, dando forma aos seus intuitos através de uma segunda parte repleta de capacidade de sofrimento, de perspicácia e de frieza na hora de reclamar a superioridade. Jorge Silva assinou a primeira igualdade no encontro, pouco depois do reatar da partida, e Reinaldo Ventura fê-lo pouco depois, recolocando o marcador em equilíbrio, desta feita a dois golos. A formação da casa foi capaz de se voltar a adiantar no marcador, dessa forma acreditando que poderia ter ainda uma palavra a dizer na decisão da eliminatória.
Pura ilusão. Sem nunca se deixar afectar pela desvantagem, a equipa azul e branca acreditou sempre que seria capaz de resolver de pronto as contas das meias-finais, passando das convicções aos actos nos derradeiros minutos do encontro. Pedro Moreira foi, nesta fase, o jogador em destaque nos Dragões, apontando os dois golos que selaram a reviravolta no marcador, atribuíram justiça ao duelo e confirmaram a presença portista na discussão final do título. Alma incansável, portanto, aquela revelada pelos Heptacampeões, argumento decisivo para ultrapassar inequivocamente o adversário desta fase do campeonato. Bastaram dois jogos, em três possíveis, para que a supremacia azul e branca viesse ao de cima.» in site F.C. do Porto.
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