«Mas o Poeta e o advogado eram dois seres antagónicos.
Em carta dirigida à irmã Maria da Glória, em 2-2-1919, escrevia:
«Ai, isto de ser advogado! O poema e o Código Civil batalham dentro de mim, como outrora Satã e Deus! Para ser bom advogado é preciso ter um espécie de inteligência estúpida.... quando na verdade o que eu tenho é uma espécie de estupidez inteligente. Sim! É esta estupidez inteligente, esta cegueira visionária que mostra ao poeta as coisas desconhecidas e que mostrou ao jerico de Balaan o Anjo do Senhor...» in Fotobiografia "Na Sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.
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