«Foi ainda em 1912 que Pascoaes publicou «Elegias», poemas inspirados na morte de meu irmão, como atrás referi. O produto da venda deste volume reverteu a favor da subscrição pública nacional para socorrer a miséria de Gomes Leal.
No plano de acção cultural da Renascença Portuguesa saiu também a edição da conferência «O Espírito Lusitano ou o Saudosismo», onde Pascoaes evoca a Coimbra do seu tempo como um «terrível foco desnacionalizador» que espalhava «vagas teorias jurídico-sociais, importadas do estrangeiro».
O tradutor espanhol de Pascoaes, Fernando Maristany, escreveu: «Pascoaes é a alma do Saudosismo, que é, por sua vez, a alma de Portugal. É, portanto, a alma da alma de Portugal.
«Não é possível ser mais português, mais humano e mais divino ao mesmo tempo. A raça ibérica pode orgulhar-se de tão extraordinário poeta.»
Foi por essa altura que Pascoaes abandonou definitivamente os tribunais.» in Fotobiografia "Na sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.
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