FC Porto saiu derrotado do clássico por 1-0.
Com um apoio fervoroso nas bancadas, o FC Porto manteve a mentalidade vencedora que o carateriza durante 90 minutos, mas o adversário, que não demonstrou querer mais os três pontos que os portistas, mesmo estando em superioridade numérica, conseguiu vencer no Estádio do Dragão (1-0).
Incentivados por um Estádio do Dragão em ebulição, ao som de 50 mil Dragões – que ao minuto 9 aplaudiram Fernando Gomes como gesto de incentivo à recuperação da antiga glória do clube –, os azuis e brancos entraram pressionantes no encontro e recuperaram várias vezes a posse do esférico no meio-campo adversário, mas não conseguiram dar o melhor seguimento às transições ofensivas que se seguiram. À passagem do quarto de hora da partida, Zaidu acelerou à esquerda e cruzou com conta, peso e medida, mas Taremi, que apareceu de rompante no coração da área, viu a sua cabeçada travada por uma estirada de Vlachodimos.
Em inferioridade numérica, o FC Porto nunca baixou linhas e foi, mesmo assim, a equipa que mais procurou a vantagem. Ainda assim, aos 35 minutos, o adversário criou sobressalto junto da baliza de Diogo Costa com Aursnes e Rafa a enviaram a bola aos ferros. A etapa inaugural do clássico ficou também marcada por uma dualidade de critérios da equipa de arbitragem, que teve como exemplo máximo o perdão do segundo amarelo a Bah após o lateral dinamarquês, na mesma jogada, ter agredido Otávio na cabeça e ter travado de forma ostensiva Evanilson no último terço do ataque portista (41m). Como consequência, o lateral foi até substituído ao intervalo…
Os oponentes começaram, naturalmente, com maior pendor ofensivo na etapa inaugural, mas aos 67 minutos, após um mau atraso de António Silva, uma disputa de bola entre Gilberto e Taremi resultou numa defesa atenta de Vlachodimos. Aos 71, numa transição rápida, os adversários chegaram à vantagem após uma transição rápida desenvolvida entre Neres e Rafa.
Até ao final, os Dragões foram atrás do prejuízo e, à entrada dos últimos dez minutos do embate, Toni Martínez respondeu ao cruzamento de Pepê com uma cabeçada, mas a bola terminou nas mãos de Vlachodimos. Após sucessivas investidas sem sucesso à procura do empate, é caso para se dizer que a sorte não sorriu a quem mais quis ganhar (1-0).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20221021-pt-a-sorte-nao-sorriu-a-quem-mais-quis-ganhar
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