27/08/16

Mundo Pessoas - Ao longo dos últimos quatro anos, Kyle Cook sofreu vários eventos improváveis que a maior parte de nós (esperemos) nunca viverá.



«Homem sobrevive a aranha mortal, cobra venenosa e... um relâmpago

«Ele é uma ‘Lei de Murphy’ ambulante», considera o pai de Kyle Cook, o norte-americano que já sobreviveu a picadas potencialmente fatais de uma aranha e de uma cobra, e também viveu para contar a história depois de sentir a carga eléctrica de um relâmpago.

«Eu preciso de uma bolha protectora», afirmou Cook ao The Ledger.

O pai, Mike Cook, diz que quando vão juntos a um centro comercial, prefere caminhar afastado do filho, que é uma verdadeira «‘Lei de Murphy’ ambulante». (A Lei de Murphy indica, mais ou menos, que ‘tudo o que pode correr mal, vai correr mal, e no pior momento’).

Ao longo dos últimos quatro anos, Kyle Cook sofreu vários eventos improváveis que a maior parte de nós (esperemos) nunca viverá.

A 12 de Agosto de 2012, operava uma máquina de construção quando uma tempestade se abateu na zona. A máquina ficou presa num cabo metálico e o homem saiu para a soltar.

Foi então que caiu um relâmpago mesmo ao lado dele, a corrente espalhou-se numa poça, subiu pelas partes metálicas e entrou no seu corpo pela mão esquerda.

«Foi como se o [pugilista] Mike Tyson tivesse aplicado um jack hammer no meu queixo», recorda, conforme caiu para trás e ficou inconsciente durante cerca de um minuto.
«Os relâmpagos assustam-me muito desde então», sublinhou, citado pela Associated Press.

A picada de aranha foi em Abril, quando Kyle trabalhava como camionista. Foi picado mas como não queria deixar de ser pago, continuou a trabalhar até que a sua mão inchou e as dores tornaram-se insuportáveis.

Foi ao hospital e os médicos operaram-no para remover as toxinas do veneno.

Ainda hoje tem algumas limitações no uso da mão, e está desempregado porque a empresa despediu-o, devido ao excesso de faltas ao trabalho.

Recentemente, no dia 11 deste mês, o indivíduo cortava a relva quando ouviu um ruído estranho. Pensou que fosse do corta-relvas então desligou a máquina para tentar perceber.

Nessa altura virou-se e percebeu que se tratava de uma cobra venenosa. Depois de uns segundos paralisado de medo, começou a caminhar para trás muito devagar, mas pisou um galho e o ruído provocou a cobra.

«Nem sequer a vi a morder-me», disse Cook. «Apenas comecei a gritar e corri para a minha mulher».

A esposa, Sara, explicou que lavou a ferida e chamou os serviços de emergência, e depois levou o marido a um hospital em Lakeland.

«[Os médicos] disseram-me que a mordida não penetrou além do tecido gordo, e que portanto o veneno não entrou na minha corrente sanguínea».

Mas mesmo antes de todos estes incidentes, Cook já viveu muitas outras desgraças, entre ser mordido por um crocodilo que provocou acidentalmente quando pescava, até ser mordido por uma cobra pitão de um amigo, quando tentava dar-lhe de comer.

«Têm sido uns quatro anos difíceis», comentou. «Talvez ‘o de lá de cima’ [Deus] esteja a tentar chamar-me a atenção que algo está errado. Ou talvez eu tenha estado no sítio errado à hora errada toda a minha vida», afirmou.» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=839590

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