«Amarante: Município entregou os Prémios Amadeo de Souza-Cardoso
16/11/2015, 19:18
"A nossa bela terra de Amarante é rica em personalidades distintas. São muitas. São muito diversas e são riquíssimas. E cujo nome, em muitos casos - e com um naturalíssimo destaque para o enorme Amadeo – ultrapassam as fronteiras do país e cuja grandiosidade nos promove de forma inigualável um pouco por todo o mundo", foi assim que José Luís Gaspar discursou na Sessão Solene de entrega dos Prémios Amadeo, em que o Júri atribuiu o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso a Pedro Sousa Vieira, com a obra “O caminho íngreme que conduz até à pegada de Buda”; o Prémio de Aquisição do Grupo de Amigos da Biblioteca-Museu a Tiago Baptista, pela obra “Pas de Lumière”. Alberto Carneiro foi, por sua vez, o artista consagrado com o "Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso".
O edil salientou, ainda, que a cidade de Amarante "é, realmente, uma terra singular. Não temos necessidade de reinventar histórias, criar cenários, figuras e outros espetáculos para ter pontos de interesse e de atração. A nossa terra tem um património imaterial que lhe permite, por exemplo ter dois prémios de prestígio: um nas artes plásticas e outro na literatura. Devemos sentir um profundo orgulho na nossa história e nas nossas gentes".
E continuou: "Porque quando começamos a analisar as personalidades da nossa terra, percebemos que os dedos das duas mãos não chegam para as contar; e quando começamos a aprofundar os seus percursos, reparamos que a sua dimensão é extraordinária".
Na sua intervenção, José Luís Gaspar relevou ainda um dos investimentos do Município na área cultural: "o nosso Amadeo irá, no próximo ano regressar, através das suas obras - as da nossa coleção permanente e as que fazem parte da coleção da Gulbenkian -, à cidade que o viu crescer como artista e que tanto apreciava: Paris, a cidade luz! Num justíssimo tributo, Amadeo de Souza-Cardoso terá uma exposição de grandes dimensões, num dos mais notáveis e ambicionados palcos do mundo – o Grand Palais. Este vai ser, sem dúvida, um grande momento de projeção mundial, de Amadeo, de Amarante e do nosso país".
Os artistas vencedores elogiaram em uníssono o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, exaltando o impacto deste Prémio no panorama cultural português. Para os três artistas o Prémio constitui um estímulo e um incentivo para que continuam a trabalhar.
Depois da cerimónia de sessão solene que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, seguiu-se a inauguração da exposição. O momento ficou marcado por uma performance do Filandorra – Teatro do Nordeste com o espetáculo/performance “Amadeo e o mundo às cores”, encenado com base na obra homónima de José Jorge Letria. Ainda no decorrer da inauguração da exposição alguns solistas da Orquestra do Norte ofereceram um “mini-concerto” aos presentes.
De periodicidade bienal, o Prémio Amadeo foi reinstituído pela Câmara de Amarante em 1997, no âmbito das comemorações do cinquentenário da fundação do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso.
As exposições estarão patentes ao público até ao dia 28 de fevereiro de 2016.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/11521?utm_source=sendinblue&utm_campaign=NEWSLETTER_A_VERDADE&utm_medium=email
(10º Prémio Amadeo de Souza-Cardoso 1)
(10º Prémio Amadeo de Souza-Cardoso 2)
(10º Prémio Amadeo de Souza-Cardoso 3)
(10º Prémio Amadeo de Souza-Cardoso 4)
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