«DERROTA E POLÉMICA NO ADEUS À TAÇA DA LIGA
Dragões perdem diante do Moreirense (1-0) e voltam a sair com razões de queixa da arbitragem.
Um golo ao minuto 49 ditou a derrota do FC Porto diante do Moreirense (1-0) e o consequente adeus à edição 2016/17 da Taça da Liga. No jogo da terceira e última jornada do Grupo B, disputado esta terça-feira, em Moreira de Cónegos, os Dragões protagonizaram uma primeira parte muito forte, durante a qual dispuseram de várias oportunidades para chegar ao golo e ainda viram uma grande penalidade negada pelo árbitro Luís Godinho, depois de André André ter sido agarrado dentro da área. Na segunda parte depararam-se com mais contrariedades: primeiro o golo dos cónegos e depois as expulsões de Danilo e Brahimi, que sentenciaram o encontro e o destino dos Dragões na prova mais jovem do calendário futebolístico nacional.
Nuno Espírito Santo fez subir ao relvado do Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas um onze com quatro alterações relativamente àquele que defrontou o Feirense (1-1), na passada quinta-feira, no Estádio Dragão: à defesa regressou Felipe; ao meio-campo voltaram Danilo, Óliver e André André e no ataque mantiveram-se Brahimi e Depoitre. O treinador trocou algumas peças do xadrez e alterou também a forma como se dispuseram em campo, desta vez num 4-2-3-1, que se transformava num 4-4-2 no momento ofensivo.
Os protagonistas da noite começaram por ser os donos das balizas. José Sá foi o primeiro a destacar-se, parando um remate de Neto uma grande defesa, naquele que foi o primeiro remate de perigo do encontro (11m). Do outro lado, Makaridze não quis ficar atrás e brilhou em dose dupla: primeiro na resposta a um “tiro” de André André (17m), logo a seguir negando o golo que parecia feito graças a um cabeceamento de Danilo; e mais tarde quando defendeu um remate de Brahimi a concluir uma boa jogada individual (28m)
Nesta altura, o FC Porto já era dono e senhor do jogo e da bola, graças a uma pressão alta que remetia o Moreirense para o seu meio-campo, e voltou a espreitar o golo num lance em que Depoitre, já em esforço, levou a bola a rasar o poste da baliza minhota (38m). Ainda antes do intervalo, viu o árbitro Luís Godinho deixar impune um lance em que André André foi agarrado por Rebocho dentro da área (41m) – mais uma grande penalidade por assinalar a favor dos Dragões a engrossar a lista desta época.
Os portistas terminavam a primeira parte com 77 por cento de posse bola, com o controlo da partida quase total, mas iniciaram a segunda praticamente a sofrer um golo, logo ao quarto minuto, apontado por Francisco Geraldes que, na área e sem marcação, bateu José Sá – o Moreirense marcava no terceiro remate que fazia em 49 minutos.
Com o FC Porto a precisar de vencer para acalentar esperanças de se manter na Taça da Liga, Nuno Espírito Santo teve que intervir: lançou Diogo Jota e Corona para os lugares de Boly e de André André e os azuis e brancos passaram a jogar num 3-4-3, com Brahimi encostado a Depoitre. Mais tarde colocaria em campo Rui Pedro, mas a verdade é que o Moreirense surgia no segundo tempo mais agressivo e com outra postura em campo, e os Dragões sentiam mais dificuldades para chegar junto da baliza de Makaridze. Elas aumentaram quando Danilo viu o segundo cartão amarelo das mãos de Luís Godinho, depois de ter chocado acidentalmente com o juiz de Évora (78m), que minutos mais tarde voltou a puxar da cartolina encarnada para expulsar Brahimi por acumulação de amarelos (84m).
Se com dez jogadores em campo era difícil, com nove a missão ficou impossível, pelo que o jogo e a Taça da Liga acabavam ali para os azuis e brancos, que agora voltam a concentrar as forças na Liga NOS: no sábado, às 20h30 (SportTV), há deslocação ao terreno do Paços de Ferreira, para a 16.ª jornada.
VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2016%20-%202017/derrota-e-polemica-no-adeus-a-taca-da-liga-1-3-2017.aspx
(Taça da Liga: resumo do Moreirense 1 vs F.C. do Porto 0)
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