18/10/16

Liga dos Campeões: Club Brugge 1 vs F.C. do Porto 2 - ​Layún, aos 68, e André Silva, de penálti, já nos descontos, fizeram os golos da vitória em Bruges (2-1).



«REVIRAVOLTA LANÇA DRAGÕES NA CHAMPIONS

​Layún, aos 68, e André Silva, de penálti, já nos descontos, fizeram os golos da vitória em Bruges (2-1).

Acreditar até ao fim dá nisto. Um penálti apontado por André Silva, ao terceiro minutos dos descontos, permitiu ao FC Porto obter uma importantíssima vitória no terreno do Club Brugge (2-1), onde nunca uma equipa portuguesa tinha ganho. Os Dragões viram-se em desvantagem aos 12 minutos e empataram aos 68, graças a um grande golo de Layún, que lançou a reviravolta que se concretizou nos descontos e premiou a equipa que mais procurou os três pontos. Os portistas estão agora a par do Copenhaga no segundo lugar do grupo G, com quatro pontos, e recebem os belgas na próxima jornada, a 2 de novembro. A equipa voltou a responder positivamente à pressão de ganhar, tal como em Roma, respondeu bem às mudanças operadas por Nuno e as perspetivas para chegar aos oitavos de final são muito mais animadores do que à entrada do encontro. É ainda de realçar o apoio dos cerca de 2.000 adeptos nas bancadas, que bem vibraram no final.

Era de esperar uma entrada forte do Club Brugge e foi isso mesmo que sucedeu. Taticamente arrumados num surpreendente 3-5-2, com um meio-campo muito povoado e Vanaken a apoiar o ponta de lança Vossen, os belgas controlaram os primeiros 20 minutos, mesmo sem revelar grande criatividade: a aposta ofensiva era claramente nos lances de bola parada e em cruzamentos para a área. Foi precisamente a partir de um cruzamento de Limbombe que Vossen aproveitou uma bola perdida na grande área e abriu o marcador, aos 12 minutos. Antes, van Rhijn já tinha obrigado Casillas a uma boa defesa, na marcação de um livre.

A agressividade portista aumentou na segunda metade da primeira parte e a equipa passou a ter mais bola e a pressionar mais alto, até porque os homens de Bruges sentiam-se confortáveis a jogar em contra-ataque e no erro do adversário. Houve boas oportunidades para o empate, por Otávio (20 minutos), Herrera e André Silva (25); no lance do mexicano, Butelle defendeu para a frente e Óliver não foi rápido no ressalto. Foi o melhor momento portista na primeira parte, mas Herrera e Layún também tentaram o golo na parte final, sem sucesso. 

O Club Brugge esteve próximo do 2-0 aos 51 minutos, quando Vormer rematou ao lado, na entrada da área, num lance de contra-ataque. E por aí se ficaram em termos ofensivos. Como os Dragões não conseguiam criar ocasiões de golo, Nuno mexeu no onze – o mesmo da goleada no terreno do Nacional – e fez entrar Brahimi e Corona para os lugares de Herrera e Diogo Jota. Brahimi deu logo sinal de querer mexer com o jogo, forçando Butelle a uma defesa para canto na primeira vez em que tocou na bola. Os portistas colocavam mais homens a frente e, pouco depois, Otávio rematou ao lado, após combinação com André Silva, no melhor lance dos portistas até então.

Mas Otávio – que saíria aos pouco depois do jogo, por troca com André André – só seria decisivo aos 68 minutos, ao lançar Layún, num lance de contra-ataque. O mexicano disparou ao ângulo, ainda fora da área, apontando um grande golo. O Brugge foi-se encolhendo e desgastando cada vez mais e, até ao apito final, só o FC Porto tentou desfazer o empate, o que acabou por acontecer graças à grande penalidade de André Silva, que apontou o sétimo golo da época. É já a terceira reviravolta azul e branca na época, que valeu a terceira vitória consecutiva, algo que já não acontecia desde dezembro de 2015. Acreditar até ao fim da nisto.

Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/Club-Brugge-FC-Porto.aspx


(Club Brugge vs FC Porto 1-2 | All goals & Full Highlights)

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