«“MÍSSIL” DE JACKSON FOI PRÉMIO ESCASSO
Um verdadeiro "míssil" de Jackson, após canto apontado por Quaresma, permitiu ao FC Porto vencer por 1-0, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, esta quarta-feira. Os Dragões apenas ficaram a dever mais golos a uma exibição de grande qualidade e querer, em que a superioridade sobre o adversário foi bem superior ao resultado. Na segunda mão, agendada para 16 de Abril, no Estádio da Luz, os azuis e brancos entram em vantagem.
O FC Porto realizou uma primeira parte quase perfeita, em que apenas faltou mais um golo para dar justiça ao marcador. O plano de jogo gizado por Luís Castro resultou quase em pleno: os Dragões foram seguros na posse de bola - mesmo em linhas baixas, quando era necessário - e exploraram depois com sucesso as costas da defesa do Benfica, por onde entraram frequentemente Defour, Varela, Danilo, Quaresma e Herrera, a novidade que o treinador apresentou no "onze". Mais importante ainda do que isso, a equipa azul e branca foi totalmente solidária - todos defenderam e todos atacaram -, ganhando quase sempre as "segundas bolas".
O primeiro golo surgiu logo no primeiro remate da partida, aos seis minutos, mas já então o FC Porto tinha criado dois lances perigosos. De um deles - um corte providencial de Luisão sobre Herrera - nasceu o canto que Jackson, com um salto gigante e um cabeceamento imparável, converteu no 1-0. Ao longo dos 45 minutos iniciais, foram várias as situações em que os Dragões estiveram perto do segundo golo. Destacam-se duas: uma combinação entre Jackson e Herrera em que Luisão deu o corpo ao remate do colombiano e um lance em que Varela, isolado por Fernando, permitiu a intervenção do guarda-redes Artur. Do lado visitante, houve apenas um lance com princípio, meio e fim, que resultou num cabeceamento ao lado de Rodrigo, aos 41 minutos.
O meio-campo do FC Porto foi sempre superior ao longo da primeira parte, exercendo uma pressão alta e intensa, e por isso não surpreendeu que no segundo tempo os portistas tivessem menos ritmo e os visitantes fossem mais agressivos. Tal não significou que o encontro ficasse nas mãos do Benfica; houve mais posse de bola dos lisboetas, mas os ataques continuaram a ser tímidos. Os Dragões também já não dispuseram da catadupa de situações de perigo da etapa inicial, entrando-se então num período mais táctico do encontro, em que sobressaíram os centrais Reyes e Mangala, que foram intratáveis.
Após meia hora quase sem remates, Herrera atirou de fora da área, ao lado, aos 75 minutos, e, dois minutos depois, Jackson acertou no poste, num lance que começou num cruzamento de Defour e numa rotação do colombiano que merecia mais sorte. O Benfica, que praticamente só conseguiu levar a bola à área azul e branca através de lances de bola parada, teve a sua única ocasião do segundo tempo num remate de Rúben Amorim, após pontapé de canto, em que Fabiano foi finalmente forçado a aplicar-se. Em cima dos 90 minutos, Quintero teve nova situação soberana para fazer o segundo golo, mas, isolado, errou no passe para Jackson. Guardou-se o mais importante, a vitória, e derrotou-se um adversário que não perdia há 27 jogos.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/FC-Porto-Benfica.aspx
2014.03.26 (21h00) - FC Porto 1-0 Benfica (Taça de Portugal)
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