«NACIONAL VOLTOU A SER BESTA NEGRA
23-11-2013
O FC Porto perdeu este sábado os primeiros pontos em casa na Liga portuguesa, ao empatar 1-1 frente ao Nacional. Um golo de Jackson, aos 52 minutos, deu a vantagem aos Dragões, que sofreram o empate aos 82, por intermédio de Rondon, quando já nada o fazia o prever. Os madeirenses – que são recordistas de vitórias forasteiras no estádio azul e branco – voltaram a ser besta negra dos azuis e brancos, mesmo que este ponto lhes tenha caído do céu, num encontro dominado pelo FC Porto.
Os Dragões – com Maicon, a substituir o castigado Mangala, e Herrera no “onze” – entraram bem no encontro, com rápidas trocas de bola e uma pressão intensa sobre o adversário. O resultado foi a criação de inúmeras situações de perigo, que, infelizmente para os azuis e brancos, nunca resultaram em golo. Na estratégia inicial do FC Porto, destaque para a presença frequente de Josué em zonas interiores, permitindo as subidas de Alex Sandro. Do outro lado, o Nacional não fugiu à regra das equipas visitantes: apenas Djaniny se mantinha regularmente à frente da linha da bola.
Logo aos três minutos, após o cruzamento de Varela, a bola rondou a linha de golo madeirense, mas esse seria apenas o primeiro de vários lances que os Dragões criaram na primeira metade da etapa inaugural (em que tiveram 81 por cento de posse de bola). Gottardi defendeu por duas vezes a bola para a frente, Josué tentou em jeito, aos 22 minutos, mas o sempre tranquilizador golo madrugador não surgiu.
Por esta altura, o resultado era lisonjeiro para o Nacional, mas os portistas acabaram por baixar de rendimento até ao intervalo. Ainda assim, viram ser-lhes negado um penálti – é difícil de interpretar de outra forma o momento em que Sequeira colocou os braços à frente do remate de Josué, aos 44 minutos – e, em cima do intervalo, Jackson é interrompido por um fora-de-jogo que deixou muitas dúvidas, quando seguia isolado para a baliza adversária.
O nulo ao intervalo poderia ser preocupante para os Dragões, mas a felicidade que fugiu no primeiro tempo surgiu logo no arranque do segundo. Aliás, chamar-lhe felicidade é uma maneira de dizer: o cruzamento de Danilo na direita foi teleguiado e a cabeçada de Jackson fulminante. Aos 52 minutos, o FC Porto finalmente um golpe na besta negra. Três minutos depois, poderia ter surgido a estocada final: Jackson serviu Lucho em posição frontal e o disparo saiu desesperantemente ao lado, quando Gottardi já só seguia a bola com o olhar.
O jogo foi-se partindo, sem que os nacionalistas pusessem verdadeiramente Helton à prova. Porém, uma bola perdida pelos Dragões originou um rápido contra-ataque do Nacional, em que Otamendi ainda evitou primeiro, em cima da linha, o golo de Mateus, mas Rondon não falhou na recarga. Foi apenas o segundo golo sofrido em casa, esta época, pelos Dragões.
Nos minutos finais, o FC Porto carregou em busca do segundo golo, que parecia quase certo quando Jackson se isolou, já nos descontos. No entanto, uma defesa milagrosa de Gottardi impediu os Dragões de conquistar os três pontos, que seriam justos pelo menos a olhar pelo enorme número de situações de golo criadas. Os 17 pontapés de canto e os 30 remates são números elucidativos.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/80d327b50fd64ce4a8da37753188821c.aspx
2013.11.23 (20h15) - FC Porto 1-1 Nacional
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