«REACÇÃO NA SEGUNDA PARTE JUSTIFICAVA A VITÓRIA
26-11-2013
O FC Porto não foi além de um empate (1-1) esta terça-feira, na recepção ao Áustria de Viena, o que deixa os Dragões em maus lençóis para chegar aos oitavos-de-final da Champions League. Jackson marcou o golo dos Dragões no início da segunda parte, depois do intervalo ter chegado com a vantagem dos austríacos. O primeiro tempo azul e branco foi para esquecer, mas, apesar das muitas falhas, os portistas criaram oportunidades mais do que suficientes para dar a volta ao marcador nos segundos 45 minutos.
Este resultado obriga o FC Porto a vencer o Atlético em Madrid, na sexta e última jornada do grupo G, e a esperar por um desaire do Zenit no terreno do Áustria de Viena. Caso contrário, os Dragões vão terminar no terceiro lugar e passar para a Liga Europa, tal como sucedeu em 2011/12.
A primeira parte do FC Porto foi cinzenta. Os portistas jogaram em esforço e sem imaginação, face a uma equipa competente a defender e que apostava no contra-ataque, como habitual no Dragão. Josué até foi o primeiro a criar algum perigo, com um remate por cima da baliza, aos oito minutos, mas o Áustria de Viena abriu o marcador aos 11, por intermédio de Kienast, num disparo à entrada da área.
Foi um balde de água gelada, bem mais fria do que os oito graus que se faziam sentir, e de que o FC Porto se demorou a recompor. Até porque, mais uma vez, o golo surgiu de uma perda de bola escusada da defesa. Os austríacos não voltaram a rematar à baliza azul e branca até ao intervalo, mas a equipa acusou o toque e intranquilizou-se.
Registaram-se muitos passes errados do FC Porto, que ainda assim criou três boas situações de golo: aos 13 minutos, Jackson cabeceou para defesa apertada de Lindner; aos 22, o guarda-redes austríaco evitou o remate certeiro de Defour, isolado por Lucho, com uma eficaz "mancha"; e, aos 37, as pernas de Lindner evitaram o golo de Jackson, após cruzamento de Licá.
Apesar dos muitos passes errados, o Áustria de Viena chegava ao intervalo com um único remate efectuado, o do golo, contra 11 dos portistas. Para dar mais ideias ao ataque, Paulo Fonseca lançou Varela ao intervalo, para o lugar de Defour. E a verdade é que a resposta da equipa foi imediata: canto na direita do ataque, Mangala a cabecear ao segundo poste e Jackson a emendar no coração da área, aos 48 minutos.
Não se poderia desejar melhor arranque de segunda parte, com o FC Porto a surgir mais rápido e agressivo, “desencaixando-se” do esquema táctico austríaco. O jogo tornou-se mais aberto, com os Dragões a dar também mais espaços para o contra-ataque e daí surgiu um remate perigoso de Hosiner, aos 57 minutos.
O momento era, porém, do FC Porto e Lucho teve duas oportunidades soberanas, aos 56 e 69 minutos, para fazer o segundo golo azul e branco. De falta de vontade não se podem queixar os adeptos: foi tanta que os jogadores portistas até se atrapalharam, como aos 62, quando nem Jackson nem Varela conseguiram rematar em boa posição.
Ricardo e Quintero entraram depois em campo, sendo que Lucho recuou no terreno. Com o passar do tempo, o Áustria de Viena foi ficando cada vez mais enconstado às cordas, sem conseguir respirar sequer em contra-ataque. Satisfeitos com o empate, mesmo que ele de nada lhes sirva, os jogadores do Áustria de Viena viram Jackson dispor de duas oportunidades soberanas para fazer o segundo golo, a última das quais já nos descontos, para nova defesa milagrosa de Linder. Aquela pontinha de sorte voltou a não surgir, mesmo que seja legítimo esperar bem mais da equipa.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/FC-Porto-Austria-de-Viena.aspx
2013.11.26 (19h45) - FC Porto 1-1 Austria Vienna
Sem comentários:
Enviar um comentário