«Alma Liberta
Perguntei à morte,
O que é a alma?
Não sei respondeu-me,
Só sei que me pertence,
A tua mísera alma.
Sinto a alma ferida,
Como uma chaga imensa.
Estou indefeso, sem ânimo.
A angústia cresce,
Dentro do meu espírito,
Caminho na penumbra.
Mesmo que haja luz.
Só vejo bruma nocturna,
Que cobre a minha mente.
Estou cada vez mais confuso.
Estou carente de sonhos.
Preso nesta solidão,
Da convivência com a morte.
Não, não me resigno,
A ser teu prisioneiro,
Não terás a minha súplica.
Caminharei em pé, sem temor,
Nos jardins da minha morte,
Caminharei a passo lento,
Sem temer a tua presença.
Podes levar o meu corpo,
Não terás a minha alma.
Este é o meu último destino,
Minha derradeira demanda."
Este poema é propriedade intelectual do Bode Ranhoso do Marão (aliás CarlosCoelho)
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