«FC Porto estraga festa encarnada
O Benfica não conseguiu superar o FC Porto, no Dragão, onde perdeu por 3-1, e com a vitória do Sporting de Braga, fica tudo para a última jornada. Fucile e Jesualdo foram expulsos.
Um golo no final da primeira parte colocou o FC Porto a vencer, Luisão empatou aos 56 minutos e logo a seguir Farias voltaria a fazer mexer o marcador. Bellushi matou o jogo, a poucos minutos do final. Depois do golo dos encarnados, Fucile viu o segundo amarelo e Jesualdo Ferreira, por protestos, foi expulso após o segundo tento da sua equipa.O encontro foi marcado por uma chuva de amarelos para ambas as equipas. Fábio Coentrão, Dí Maria e Javi Garcia viram o quinto e estão fora das contas para o último jogo.
O Benfica sofreu a segunda derrota no campeonato e a mais pesada. A vitória do Sporting de Braga não estraga só a festa encarnada, como deixa o FC Porto arredado da conquista do segundo lugar e de um lugar na Liga dos Campeões.
O jogo foi escaldante, como se previa, e apesar de alguma supremacia do Benfica na primeira parte, foi o FC Porto quem se adiantou no marcador, aos 42 minutos, num cabeceamento de Bruno Alves.
O Benfica dispôs de duas boas oportunidades, a primeira logo aos quatro minutos, com Dí Maria a fazer estremecer a trave da baliza de Beto e os milhares de corações dos benfiquistas, quer hoje pretendiam festejar já o título e aos 20’, Javi Garcia atirou por cima.
A dez minutos do final do encontro, Weldon falhou o empate, com Beto só pela frente, ao tentar colocar a bola.
Como quem não marca sofre, foi Bellushi a fazer o terceiro e a levar ao delírio os cerca de 42 mil portistas que se deslocaram ao estádio do Dragão.
Com a vitória do Sporting de Braga sobre o Paços de Ferreira (1-0), a decisão quanto ao campeão nacional fica mesmo para a 30ª e última jornada, com o Benfica a receber o Rio Ave e o Braga a jogar na Madeira, frente ao Nacional.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/primeira_liga/artigo/2010/05/02/at_ltima.html
«FC Porto-Benfica, 3-1: Reservado só o final
Por vezes, há colo que não chega, expulsão que não basta, perdão que não sobra. Sobretudo se, à mistura, mesmo do lado oposto, houver um pelotão de orgulho ferido, maltratado pelas incidências do jogo, que mais não fizeram do que acelerar a combustão do génio azul, provocando o cintilar imenso numa prova de esforço e raça. Numa exibição à Porto. Absolutamente à Porto.
Fotos do jogo
Intenso, mais azul do que repartido, o jogo cresceu num ritmo aceso, direccionado, por natureza, à baliza de Quim, ao ponto de a primeira vintena de minutos ter obedecido, com um fervor quase religioso, à regra de sentido único.
Com o Benfica, por fim, em jogo, acelerações e sinais de golo tornaram-se mais frequentes, com Hulk numa espécie de olho do tornado que atraía a si um, dois, três, quatro opositores. A cada drible, a cada ameaça de remate.
À custa de Hulk, aquele sem o qual o campeonato não foi mais o mesmo, Guarín teve as redes em ponto de mira e Quim, um pouco mais tarde, a oportunidade de brilhar a remate cruzado do brasileiro.
Mas o golo, merecido, chegaria pela cabeça de Bruno Alves, imperial, soberbo, correspondendo a um pontapé de canto de Belluschi. O impensável estava reservado para depois, para lá do intervalo, quando um lance com muito mais para ser penalty foi transformado numa simulação, a pensar na expulsão de Fucile, no reequilíbrio da partida.
Da extraordinária decisão de Benquerença ao empate foi um instantinho. E daí à aplicação de um critério semelhante foi uma eternidade, numa demora perpétua e em vão, indiferente às quedas acrobáticas de Di Maria ou aos protestos sucessivos de Fábio Coentrão.
Prolongar a inferioridade numérica, só por si absurda, não derrubaria o FC Porto nem faria do Benfica campeão. Farías, isso sim. Na área, aguentando firme, a carga e a pressão, engrenou a marcha-atrás na festa previamente montada. Golo! E outros dois pareceram brotar dos pés de Guarín, frustrados por uma questão de centímetros. Um nadinha ao lado e, logo a seguir, em cheio na trave.
Depois… Depois foi Belluschi, num lance genial, numa sequência de dribles imparáveis, num remate indefensável, num instante de levantar estádios, gelando apenas a mais pequena porção das bancadas, a vermelha, que assistiu boquiaberta. Como Quim.
Justo não é, por isso, termo bastante para caracterizar a vitória portista. Mais do que justo talvez seja a expressão adequada, mais certa, mais… justa. Especialmente por todas as safadezas e privações que o jogo pregou ao Tetracampeão, na certeza, no entanto, de que ganhar assim sabe ainda melhor. Mesmo quando o resultado lhe fica a dever uma vantagem mais larga.
FICHA DE JOGO
Liga 2009/10, 29ª jornada
2 de Maio de 2010
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 44.902 espectadores
Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)
Assistentes: Bertino Miranda e José Cardinal
4º Árbitro: Cosme Machado
FC PORTO: Beto; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Fernando, Belluschi, Raul Meireles e Guarín; Hulk e Farias
Substituições: Raul Meireles por Miguel Lopes (56m) e Farias por Rodríguez (61m) e Belluschi por Tomás Costa (90m)
Não utilizados: Nuno, Valeri, Maicon e Orlando Sá
Treinador: Jesualdo Ferreira
BENFICA: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins e Di Maria; Saviola e Cardozo
Substituições: Javi Garcia por Aimar (62m), Saviola por Weldon (66m) e Carlos Martins por Kardec (82m)
Não utilizados: Moreira, Luís Filipe, César Peixoto e Miguel Vítor
Treinador: Jorge Jesus
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Bruno Alves (42m), Luisão (56m), Farias (58m), Belluschi (83m)
Disciplina: cartão amarelo a Di Maria (5m), Fucile (5m e 52m), Fábio Coentrão (13m), David Luiz (15m); Javi Garcia (41m), Raul Meireles (45m), Ramirez (78m) e Maxi Pereira (90m); cartão vermelho a Fucile (52m).» in site F.C. do Porto.
Um Golo de um Capitão Dragão, com Raça de D. Afonso Henriques!
Farías marcou por Falcao, que foi impedido de jogar pelos Amigos da Liga... Amigos do Clube do Salazar... os Mouros, Lampiões!
3.º Golo do F.C. do Porto apontado por Bellushi, um golo de antologia!
Golo Genial de Belluschi...
Resumo de um jogo em que o F.C. do Porto venceu, mais uma vez, contra tudo e contra todos!
O Benfica não conseguiu superar o FC Porto, no Dragão, onde perdeu por 3-1, e com a vitória do Sporting de Braga, fica tudo para a última jornada. Fucile e Jesualdo foram expulsos.
Um golo no final da primeira parte colocou o FC Porto a vencer, Luisão empatou aos 56 minutos e logo a seguir Farias voltaria a fazer mexer o marcador. Bellushi matou o jogo, a poucos minutos do final. Depois do golo dos encarnados, Fucile viu o segundo amarelo e Jesualdo Ferreira, por protestos, foi expulso após o segundo tento da sua equipa.O encontro foi marcado por uma chuva de amarelos para ambas as equipas. Fábio Coentrão, Dí Maria e Javi Garcia viram o quinto e estão fora das contas para o último jogo.
O Benfica sofreu a segunda derrota no campeonato e a mais pesada. A vitória do Sporting de Braga não estraga só a festa encarnada, como deixa o FC Porto arredado da conquista do segundo lugar e de um lugar na Liga dos Campeões.
O jogo foi escaldante, como se previa, e apesar de alguma supremacia do Benfica na primeira parte, foi o FC Porto quem se adiantou no marcador, aos 42 minutos, num cabeceamento de Bruno Alves.
O Benfica dispôs de duas boas oportunidades, a primeira logo aos quatro minutos, com Dí Maria a fazer estremecer a trave da baliza de Beto e os milhares de corações dos benfiquistas, quer hoje pretendiam festejar já o título e aos 20’, Javi Garcia atirou por cima.
A dez minutos do final do encontro, Weldon falhou o empate, com Beto só pela frente, ao tentar colocar a bola.
Como quem não marca sofre, foi Bellushi a fazer o terceiro e a levar ao delírio os cerca de 42 mil portistas que se deslocaram ao estádio do Dragão.
Com a vitória do Sporting de Braga sobre o Paços de Ferreira (1-0), a decisão quanto ao campeão nacional fica mesmo para a 30ª e última jornada, com o Benfica a receber o Rio Ave e o Braga a jogar na Madeira, frente ao Nacional.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/primeira_liga/artigo/2010/05/02/at_ltima.html
«FC Porto-Benfica, 3-1: Reservado só o final
Por vezes, há colo que não chega, expulsão que não basta, perdão que não sobra. Sobretudo se, à mistura, mesmo do lado oposto, houver um pelotão de orgulho ferido, maltratado pelas incidências do jogo, que mais não fizeram do que acelerar a combustão do génio azul, provocando o cintilar imenso numa prova de esforço e raça. Numa exibição à Porto. Absolutamente à Porto.
Intenso, mais azul do que repartido, o jogo cresceu num ritmo aceso, direccionado, por natureza, à baliza de Quim, ao ponto de a primeira vintena de minutos ter obedecido, com um fervor quase religioso, à regra de sentido único.
Com o Benfica, por fim, em jogo, acelerações e sinais de golo tornaram-se mais frequentes, com Hulk numa espécie de olho do tornado que atraía a si um, dois, três, quatro opositores. A cada drible, a cada ameaça de remate.
À custa de Hulk, aquele sem o qual o campeonato não foi mais o mesmo, Guarín teve as redes em ponto de mira e Quim, um pouco mais tarde, a oportunidade de brilhar a remate cruzado do brasileiro.
Mas o golo, merecido, chegaria pela cabeça de Bruno Alves, imperial, soberbo, correspondendo a um pontapé de canto de Belluschi. O impensável estava reservado para depois, para lá do intervalo, quando um lance com muito mais para ser penalty foi transformado numa simulação, a pensar na expulsão de Fucile, no reequilíbrio da partida.
Da extraordinária decisão de Benquerença ao empate foi um instantinho. E daí à aplicação de um critério semelhante foi uma eternidade, numa demora perpétua e em vão, indiferente às quedas acrobáticas de Di Maria ou aos protestos sucessivos de Fábio Coentrão.
Prolongar a inferioridade numérica, só por si absurda, não derrubaria o FC Porto nem faria do Benfica campeão. Farías, isso sim. Na área, aguentando firme, a carga e a pressão, engrenou a marcha-atrás na festa previamente montada. Golo! E outros dois pareceram brotar dos pés de Guarín, frustrados por uma questão de centímetros. Um nadinha ao lado e, logo a seguir, em cheio na trave.
Depois… Depois foi Belluschi, num lance genial, numa sequência de dribles imparáveis, num remate indefensável, num instante de levantar estádios, gelando apenas a mais pequena porção das bancadas, a vermelha, que assistiu boquiaberta. Como Quim.
Justo não é, por isso, termo bastante para caracterizar a vitória portista. Mais do que justo talvez seja a expressão adequada, mais certa, mais… justa. Especialmente por todas as safadezas e privações que o jogo pregou ao Tetracampeão, na certeza, no entanto, de que ganhar assim sabe ainda melhor. Mesmo quando o resultado lhe fica a dever uma vantagem mais larga.
FICHA DE JOGO
Liga 2009/10, 29ª jornada
2 de Maio de 2010
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 44.902 espectadores
Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)
Assistentes: Bertino Miranda e José Cardinal
4º Árbitro: Cosme Machado
FC PORTO: Beto; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Fernando, Belluschi, Raul Meireles e Guarín; Hulk e Farias
Substituições: Raul Meireles por Miguel Lopes (56m) e Farias por Rodríguez (61m) e Belluschi por Tomás Costa (90m)
Não utilizados: Nuno, Valeri, Maicon e Orlando Sá
Treinador: Jesualdo Ferreira
BENFICA: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins e Di Maria; Saviola e Cardozo
Substituições: Javi Garcia por Aimar (62m), Saviola por Weldon (66m) e Carlos Martins por Kardec (82m)
Não utilizados: Moreira, Luís Filipe, César Peixoto e Miguel Vítor
Treinador: Jorge Jesus
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Bruno Alves (42m), Luisão (56m), Farias (58m), Belluschi (83m)
Disciplina: cartão amarelo a Di Maria (5m), Fucile (5m e 52m), Fábio Coentrão (13m), David Luiz (15m); Javi Garcia (41m), Raul Meireles (45m), Ramirez (78m) e Maxi Pereira (90m); cartão vermelho a Fucile (52m).» in site F.C. do Porto.
Um Golo de um Capitão Dragão, com Raça de D. Afonso Henriques!
Farías marcou por Falcao, que foi impedido de jogar pelos Amigos da Liga... Amigos do Clube do Salazar... os Mouros, Lampiões!
3.º Golo do F.C. do Porto apontado por Bellushi, um golo de antologia!
Golo Genial de Belluschi...
Resumo de um jogo em que o F.C. do Porto venceu, mais uma vez, contra tudo e contra todos!
É certo que foi pena... kakakakaka...
ResponderEliminarParabéns!
Pois foi... fica para a próxima!
ResponderEliminar...E Vitória de Setúbal F.C., neste ano de seu centenário a manter-se na 1ª...
ResponderEliminarViva Amarante!
Viva Porto!
Viva Setúbal!
Viva Anabela!
Viva Elsa!
Viva Filó!
Viva Susana Dias!
Viva Helder Barros Amigo!…
E viva eu!
Viva!
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