Bis de Fábio Vieira e golo de Zaidu valeram mais uma vitória e o recorde de invencibilidade ao FC Porto diante do Santa Clara.
O FC Porto atingiu a 56.ª jornada consecutiva sem perder no campeonato e igualou um recorde que se revelou inatingível durante quase quatro décadas e meia. Na receção ao Santa Clara, relativa à ronda 28, os líderes da prova impuseram-se por três golos sem resposta, alcançaram o terceiro encontro seguido sem sofrer e somaram mais três pontos - repondo a vantagem de seis - na luta pelo grande objetivo da temporada. Fábio Vieira (a dobrar) e Zaidu foram os atletas portistas com maior pontaria numa noite fria mas histórica que ainda consagrou o emblema da Invicta como o melhor ataque da competição.
A cumprir um jogo de castigo depois de ter visto o quinto amarelo na última jornada, Sérgio Conceição repetiu o onze que havia vencido no Bessa e entregou a batuta a Vítor Bruno. E foi de pé, junto ao banco de suplentes, que o lugar-tenente viu Evanilson deixar o primeiro aviso num tiro ao alvo à meia volta. O segundo teve a assinatura de Fábio Vieira e seria premonitório do que estava para vir: desde o vértice canhoto da grande área, o camisola 50 rematou cruzado a rasar o arco açoriano. Perto da meia-hora não faltou ação na baliza Norte. Zaidu foi derrubado em zona proibida - e António Nobre ignorou os milhares de pedidos de penálti -, depois o mascarado Pepê rematou fraco aos onze metros para defesa de Marco e, por fim, Evanilson não foi capaz de responder afirmativamente ao cruzamento venenoso que Zaidu colocou em zona privilegiada.
O marcador viria a ser inaugurado à passagem do minuto 37 num lance cozinhado no laboratório do Olival. Livre descaído sobre o flanco esquerdo, Vitinha toca ao lado no também canterano Fábio Vieira e o talentoso avançado remata em jeito para o fundo das redes. O lance de ataque azul e branco que se seguiu teve contornos distintos mas desfecho idêntico: saída de bola demasiado ambiciosa dos ilhéus, recuperação da posse por Pepê, remate ao ferro e bis de Fábio Vieira na recarga (2-0).
A abrir a etapa complementar, num lance digno do melhor que se vê no futebol de praia e que começa a ser uma das suas imagens de marca, Vitinha viu o terceiro da noite ser-lhe negado pelo travessão após desvio de um adversário. Antes da hora de jogo, Matheus Uribe apresentou queixas físicas e teve de ser rendido por Marko Grujic, substituição que precedeu a saída de João Mário para a entrada de Mehdi Taremi que recuou Pepê para a lateral direita. Dentro dos derradeiros dez minutos, o melhor guarda-redes português - Diogo Costa, claro está - recebeu uma ovação proporcional à grande defesa que manteve a folha limpa. Acabado de entrar lado a lado com Francisco Conceição, Galeno arrancou em velocidade pelo corredor destro, obrigou o guardião visitante a sujar o equipamento e Zaidu selou o resultado em 3-0. Ficam a faltar seis finais até ao término da Liga, a primeira das quais agendada para as 18 horas de domingo em Guimarães.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220404-pt-de-tres-em-tres
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