Como adepto anónimo do F.C. do Porto quero parabeniza-lo por estes incríveis 40 anos que tive a felicidade de acompanhar desde tenra idade…
O maior elogio que lhe posso endereçar, na minha humilde pequenez, é que o Senhor faz parte da minha vida, um segundo Pai…
A indignidade que me causa o silencio das autoridades políticas e desportivas, só é abafada por ver que isso em nada o afeta, sinto-o feliz como nunca e isso, para nós portistas, é a nossa maior felicidade também! É muito mais respeitado pelo estrangeiro, do que pelas autoridades Portuguesas.
Sou de Amarante, de Fregim, quase vizinho do ilustre Professor João Mota, muitos anos fui vizinho da sua Mãe, na casa de Souto Vedro, em Louredo.
Taí, esse mítica atleta do F.C. do Porto, um grande amarantino, foi meu Docente de Educação Física e como antes como agora, falava muito com ele sobre esses aspetos de motivação e de empoderamento que o Senhor Pinto da Costa sempre incute nas suas equipas.
Vi sair da formação do Amarante o grande Ricardo Carvalho, um dos melhores centrais do desporto Português e que tanto deu ao F.C. do Porto, com a sua categoria e humildade...
O meu Primo, Engenheiro Guilherme Campos, de quem tanto gostava, começou por me levar a assistir a jogos de Andebol ao Américo de Sá e a minha Paixão, aumentou ainda mais!
O Sr. António Nóia, da Casa de São Miguel, Fregim, Amarante, levou-me a assistir a um jogo pela primeira vez ao Estádio das Antas; e que jogo! F.C. do Porto 2 vs Roma 0, com Fonseca, Freitas, Gabriel, Rodolfo, Otávio, Oliveira, Vermelhinho, Mike Walsh, Simões, entre outros... uma equipa da Roma comandada pelo Enorme, Falcão... 100 anos que viva não esquecerei essa noite!
Meu Pai foi colega do Dr. Ilídio Sardoeira no de boa memória, andaram ambos no Colégio de São Gonçalo de Amarante e que em colaboração com o Senhor, tanto contribuiu para estes 40 anos de sonho, encontrava-o muito na Café Bar em Amarante, quando ia ou vinha de Trás-os-Montes!
A imagem que a minha memória melhor guarda do Senhor, é sentado no banco de suplentes ao lado do Senhor Pedroto; os dois mudaram o rumo das coisas de forma definitiva, para que deixássemos de prestar vassalagem a Lisboa e à sua ignóbil centralidade medíocre….
Sou um adepto anónimo, mas como muitos, lhe devo o valor do alento que as vitórias azuis e brancas, nos conferiram num país tão desigual, tão centralizado em Lisboa… eram as vitórias do F.C. do Porto que nos permitiam soerguermo-nos perante as injustiças a que este país nos habituou!
Licenciei-me em Engenharia na velha FEUP, na rua dos Bragas, transversal à sua Cedofeita onde vivia a sua querida Mãe e muitas vezes me cruzei aí com o seu falecido irmão, o Doutor Pinto da Costa, um ser igualmente brilhante!
Quando era novo, constituía-se quase num crime ser portista, éramos ignorados, humilhados vilipendiados! Nos jogos de rua quase não conseguíamos elementos suficientes para um 5 contra 5, entre Portistas e Benfiquistas! Foi o Senhor que nos libertou dessa triste sina!
Estou comovido com tudo o que me deu para a minha vida, para o Porto e Região Norte! Eles que nos tirem a TAP, que nos ignorem, mas que Deus lhe dê muita saúde Presidente, é o que mais desejo!
Com muita consideração,
Helder Barros, 22 de abril de 2022, Fregim, Amarante!»
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