12/12/15

Música Pop/Jazz - Mais de 17 anos após a sua morte e com a comemoração, neste sábado, do centenário do seu nascimento, Frank Sinatra e o seu legado musical continuam a ocupar um lugar único na cultura norte-americana e mundial.




«Sinatra ainda vive, 100 anos após o nascimento

Mais de 17 anos após a sua morte e com a comemoração, neste sábado, do centenário do seu nascimento, Frank Sinatra e o seu legado musical continuam a ocupar um lugar único na cultura norte-americana e mundial.

Os eventos multiplicam-se para prestar homenagem ao "The Voice", como o cantor ficou conhecido em vida.

Um grande concerto em Las Vegas, com Tony Bennett e Lady Gaga, outro no Lincoln Center, em Nova Iorque, festas temáticas e a colocação de uma placa comemorativa na sua cidade natal de Hoboken, Neova Jérsia: Francis Albert Sinatra está em toda a parte.

Uma box especial de quatro CDs, incluindo antigas gravações de rádio, foi lançado no final de novembro e pelo menos dez livros sobre Sinatra foram publicados este ano, explorando o mito.

Para muitos, a persistência de Sinatra no cenário musical norte-americano deve-se à densidade de seu trabalho, mas também a falta de um sucessor. "Há apenas um Frank", afirma Sid Mark, apresentador do programa de rádio "Sounds of Sinatra", que emite há 59 anos apenas canções de Sinatra.

O interesse dos ouvintes, contemporâneos de Sinatra ou não, ainda é "muito forte", diz o apresentador de rádio de 82 anos, que às vezes oferece maratonas de um fim de semana inteiro sem emitir o mesmo título duas vezes.

Frank Sinatra seguiu o caminho traçado por um outro ícone norte-americano, Bing Crosby, fazendo carreira no cinema ao mesmo tempo em que conquistava um público fiel graças à sua capacidade de estabelecer um laço forte com o público.

Mas "Ol' Blue Eyes", outra das suas muitas alcunhas, "tinha algo que Crosby não tinha: sex-appeal", considera Sid Mark. "Quando Frank subia ao palco", insiste, "transmitia eletricidade. Isso sentia-se até nas gravações".

Swing e genialidade

Frank Sinatra foi um dos primeiros cantores a dar especial importância ao marketing, ao ponto de capitalizar a sua imagem de italo-americano de origem humilde, enquanto cuidava da sua aparência, sempre impecável.

Mas estes artifícios eram apenas um complemento para as qualidades musicais, universalmente reconhecidas, embora o cantor nunca tenha recebido formação tradicional e tenha nascido com um tímpano perfurado.

Meticuloso, exigente ao extremo, Sinatra não escreveu nenhuma das músicas que o tornaram famoso, mas trabalhou para dar uma interpretação inimitável a cada uma delas.

Frequentemente associado a "big bands" no início da sua carreira, evoluiu para os grandes musicais e jazz.

"Foi um dos maiores músicos de jazz que já viveu", considera David Finck, um baixista de jazz que trabalhou com estrelas do pop como Rod Stewart e George Michael, e que escreveu sobre Sinatra.

"Ele provavelmente nunca disse que era um músico de jazz, mas tinha mais swing do que muitos saxofonistas que eu conheço", insiste. Ele tinha genialidade, afirma, em seu entendimento do ritmo e da sua maneira de destacar musicalmente as palavras de suas canções, pressionando as consoantes e enfatizando certas palavras com a intuição.

Sábado, o ápice das comemorações do centenário de Frank Sinatra será em Hoboken, a sua cidade natal. O cantor sempre manteve uma relação complexa com esta antiga cidade industrial nas margens do Hudson, em frente à ilha de Manhattan.

Sinatra levou lá o presidente Ronald Reagan em 1984, mas nunca investiu financeiramente e humanamente na localidade, o que lhe valeu uma reputação mista em Hoboken.

A escolha da câmara de renomear uma das suas ruas Frank Sinatra Drive, em 1979, gerou controvérsia, lembra Robert Foster, diretor do Museu Histórico de Hoboken, que atualmente abriga uma exposição do cantor.

Hoje, no entanto, os visitantes que visitam a exposição não se preocupam com essa polémica, admite Robert Foster. "A alegria invade as pessoas quando ouvem a sua música", diz ele, "e isso é tudo de que precisam", conclui.» in http://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/sinatra-ainda-vive-100-anos-apos-o-nascimento?artigo-completo=sim


Frank Sinatra - "My Way" - (LEGENDADO BR)


Elvis Presley - "My Way" - (LEGENDADO BR)


Robbie Willians - "My Way"- (live Royal Albert Hall)


André Rieu - "My Way"- (live at radio City Music Hall, New York)



Frank Sinatra - "New York, New York" - (Live)


The 3 Tenors - "New York, New York"


"My Way
Frank Sinatra

And now the end is near
And so I face the final curtain
My friend, I'll say it clear
I'll state my case of which I'm certain
I've lived a life that's full
I traveled each and every highway
And more, much more than this
I did it my way

Regrets, I've had a few
But then again, too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exemption
I've planned each charted course
Each careful step along the byway
And more, much more than this
I did it my way

Yes there were times, I'm sure you knew
When I bit off more than I could chew
But through it all when there was doubt
I ate it up and spit it out
I faced it all and I stood tall
And did it my way

I've loved, I've laughed and cried
I've had my fill, my share of losing
And now as tears subside
I find it all so amusing
To think I did all that
And may I say, not in a shy way
Oh, no, oh, no, not me
I did it my way

For what is a man, what has he got?
If not himself, than he has naugth
To say the things he truly feels
And not the words of one who kneels
The record shows, I took the blows
And did it my way"



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