14/12/15

Liga NOS: Nacional 1 vs F.C. do Porto 2 - Dragões venceram no terreno do Nacional num jogo cujos últimos 15 minutos foram disputados esta segunda-feira.



«QUINTA VITÓRIA CONSECUTIVA DISSIPOU NEVOEIRO DA MADEIRA

FC Porto venceu no terreno do Nacional por 2-1, num jogo cujos últimos 15 minutos foram disputados esta segunda-feira.

O FC Porto garantiu esta segunda-feira a quinta vitória consecutiva na Liga NOS, após vencer por 2-1 no terreno do Nacional, num encontro que se iniciou no domingo mas que apenas terminou esta segunda-feira, devido ao nevoeiro. Os golos foram marcados nos primeiros 15 minutos do encontro, por Marcano (seis minutos), Willyan (oito) e Brahimi (14), e foi curiosamente esse o período de tempo que foi necessário disputar no dia seguinte ao arranque da partida. Com este resultado, os portistas mantêm-se no segundo lugar da prova, a dois pontos do líder Sporting, e aumentam para cinco o ciclo de triunfos consecutivos, o melhor dos azuis e brancos na competição. Sublinhe-se que os madeirenses ainda não tinham perdido em casa no ano civil de 2015, num total de 17 partidas, enquanto o FC Porto não perde no campeonato há 29 jogos.

Os Dragões apresentaram o mesmo trio de ataque (Corona, Aboubakar e Brahimi) do último jogo para a Liga portuguesa, frente ao Paços de Ferreira, sendo que, no meio-campo, estavam agora Rúben Neves, Danilo (substituído aos 17 minutos por Imbula) e Herrera; os laterais foram os do costume (Maxi e Layún), enquanto Indi fez desta vez dupla com Marcano no centro da defesa. E foi precisamente o espanhol a abrir o marcador, logo aos seis minutos (tratou-se do golo mais madrugador da época do FC Porto), com um toque de habilidade com o pé esquerdo, após canto de Layún. Poder-se-ia pensar que o golo marcado cedo seria uma grande vantagem para os portistas, mas o Nacional anulou-a logo no minuto seguinte, também na sequência de um pontapé de canto, em que Willyan apareceu solto ao segundo poste para cabecear.

A madrugada do jogo não ficaria por aqui em termos de golos, já que o FC Porto retomaria a vantagem no marcador aos 14 minutos, por intermédio de Brahimi, na sequência do melhor lance da primeira parte, em que intervieram ainda Rúben Neves, Layún, Corona e Herrera, com um primeiro remate que Rui Silva defendeu e em que o argelino chegou primeiro ao ressalto. Até ao intevalo, apenas há registo para uma boa oportunidade de Aboubakar, com um cabeceamento logo no minuto seguinte ao 2-1, e para um remate por cima de Brahimi, aos 43. Face às poucas oportunidades criadas, era até estranho ver o marcador tão composto no final dos primeiros 45 minutos. O Nacional jogava um futebol muito directo, dificultava a habitual troca de bola dos Dragões e cada centímetro do terreno era arduamente disputado. Em partidas deste género, o habitual é haver poucos golos e o resultado premiar a equipa mais concentrada e lutadora.

O Nacional entrou forte no segundo tempo, até porque Manuel Machado fez entrar Camacho para a ala esquerda do ataque, fazendo sair um médio, Washington. Lopetegui respondeu com a entrada de Maicon e Indi passou para a esquerda da defesa, para o lugar de Layún, que já tinha cartão amarelo. A substituição resultou numa diminuição do ímpeto ofensivo dos madeirenses e seriam os portistas a ter duas óptimas oportunidades para chegar ao terceiro golo. Aos 54 minutos, Brahimi serviu Aboubakar, que atirou contra o guarda-redes Rui Silva, em posição frontal. Logo de seguida, Herrera, assistido por Aboubakar, atirou por cima na marca de grande penalidade. Ou seja, em termos de oportunidades de golo, o FC Porto estava claramente na frente. Entretanto, o nevoeiro que surgiu ao intervalo foi-se adensando com o passar do tempo e obrigou mesmo à paragem do encontro entre os minutos 66 e 72 e depois entre os 78 e 81. Após mais uma tentativa para reatar a partida, os cerca de 15 minutos que faltavam cumprir foram adiados para a manhã seguinte.

O encontro reiniciou-se, como previsto, às 12h30 de segunda-feira, sem problemas de visibilidade, e com o Nacional a procurar subir linhas e forçar o empate. A formação de Manuel Machado já tinha feito entrar, na véspera, mais um avançado, Gustavo, e ainda Luís Aurélio, para o lugar de Nuno Campos. Os Dragões criaram alguns lances perigosos de contra-ataque, aproveitando o espaço nas costas da defesa insular, e, por sua vez, o Nacional não criou ocasiões claras de golo, tendo reclamado um penálti de Marcano sobre João Aurélio.

VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/pages/2015%20-%202016/quinta-vitoria-consecutiva-dissipou-nevoeiro-da-madeira-12-13-2015.aspx

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