29/12/15

Amarante Literatura - O Poeta, Filósofo Panteísta, Teixeira de Pascoes, e a sua relação literária e humana com a morte...


O Poeta nos Jardins da Casa de Pascoaes


«Não temia a morte. Detestava o seu aparatoso cenário. Negros crepes em pomposa procissão isso é que o impressionava. Mas a morte, a grande libertadora, fora deusa da sua inspiração. Sempre a cantara em versos feitos da mesma eternidade:

«O nosso corpo é estrela,
Que vai arrefecendo
E escurecendo,
Para que nele surja uma outra luz mais bela,
A luz espiritual.
É preciso baixar à negra sepultura,
Para que a humana e pobre criatura
Alcance o eterno amor.
É preciso sofrer o último estertor,
Chorar a lágrima final...!» in "Na Sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Pin It button on image hover