«A Nação sobreviverá!
Nação e Estado são coisas muito diferentes: é o Estado que depende da Nação e não a Nação do Estado; o Estado deve submeter-se à Nação e não a Nação ao Estado; o espírito nacional deve predominar sobre a vontade do poder e não o poder sobre o espírito nacional.
O Estado não pode alterar e moldar, segundo planos ideais, o carácter da Nação; o Estado deve refletir o carácter da Nação.
Uma Nação entra em declínio real e morre pela sua dissolução interna. Esta crise no seu interior pode ser originada por dois factores:
1º factor - pela desistência, pela falta de eficiência e pela benevolência das classes mais instruídas que descansam sobre a sua própria ciência e não exercem a autoridade com sentido, permitindo que a ordem, as crenças, a moral, a justiça e as leis se degradem. A sociedade fica indefesa, a cidade não avança, apodrece e toda a ordem respeitável se torna uma mentira.
2º factor - nesta situação decadente aparecem os revolucionários, os malabaristas da palavra, os que nada têm a perder, os que detestam as leis e as crenças, os defensores da desordem, os que não têm princípios e refutam o bem e a verdade. Não havendo homens de fé e de sabedoria que lhes façam frente, acabam por vencer, usando argumentos falsos, mas aparentemente válidos que seduzem e atraem paixões.
A cidade morre por dissolução interna ou por invasão inimiga, mas só quando desaparecer o seu espírito interior.» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10203876114702647&set=gm.976536965733438&type=3&theater
(História de Portugal - Parte 1)
(História de Portugal - Parte 2)
(Histórias de Portugal - Mistérios Medievais - 3-3 - Os Mistérios de S.Mamede - 16 Abr 1996)
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