«Eugénio de Andrade descreveu Teixeira de Pascoaes assim:
«O Pascoaes que eu conheci, já velho, é certo, era magnífico e luminoso: espontâneo e simples como as crianças, mas também terrível e acusador como um Profeta do Velho Testamento. A sua presença era inquieta e feliz, não deixando nada em sossego em nome da verdade.
A mentira para ele o maior dos pecados mortais.
Olhava-o deslumbrado. No primeiro momento Pascoaes pareceu-me velho, muito mais velho do que eu imaginara. Nunca o vira antes e apenas o conhecia de antigos retratos. Mas essa impressão desfez-se logo. Ele era vida prodigiosa, ímpeto, espaço aberto. Sobretudo diante do Marão.» in "Na sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.
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