«Linha do Douro: Empreitada de eletrificação do troço Caíde-Marco está consignada
Foram consignados hoje, pela REFER, os trabalhos da empreitada de eletrificação do troço entre Caíde e Marco de Canaveses, na Linha do Douro.
Adjudicada ao Consórcio Isolux/Corsan pelo valor de 6.171.486,91 euros, a empreitada terá um prazo de execução de 450 dias de calendário. O projeto e a fiscalização são da responsabilidade do Grupo REFER, através da REFER Engineering.
Em comunicado, a REFER recordou que a empreitada “compreende a execução de novas instalações fixas de tração elétrica; o alteamento das plataformas de passageiros das estações e apeadeiros existentes no troço (Oliveira, Vila Meã, Recesinhos, Livração e Marco de Canaveses) e implementação de novo sistema de retorno de corrente de tração”.
Os túneis de Caíde, Gaviara e Campainha serão ainda beneficiados e reforçados estruturalmente, sendo necessário intervir ao nível da via-férrea de modo “a garantir o gabarit de eletrificação”.
A intervenção será feita em cerca de 14,4 km de extensão, entre o km 46,180 e o km 60,566, e abrange os concelhos de Lousada, Amarante, Penafiel e Marco de Canaveses.
Com a intervenção, contemplada no Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas – PETI, pretende-se proporcionar “melhorias na eficiência e competitividade do sistema ferroviário, viabilizando a extensão dos serviços suburbanos, em tração elétrica, até à Estação de Marco de Canaveses” além de permitir ainda “diminuir os tempos de percurso, reduzir as emissões de poluentes e ruído, aumentar a quota modal da ferrovia e reduzir o congestionamento e a sinistralidade”, sublinhou a REFER.
No comunicado foi ainda dado a conhecer que, na sequência do processo de eletrificação, “e tendo em vista o incremento das condições operacionais neste troço e a melhoria da fiabilidade da superstrutura de via”, o concurso público relativo à empreitada de reabilitação da “superstrutura de via entre as Estações de Caíde e de Vila Meã” foi também lançado hoje.
“Os trabalhos a realizar, de carácter imprescindível pela situação de fadiga em que se encontram alguns dos componentes do armamento de via, irão mitigar os riscos de descarrilamento, melhorar as condições de segurança das circulações ferroviárias e de pessoas e bens e a fiabilidade da exploração, permitindo simultaneamente diminuir os custos de manutenção. A empreitada compreenderá, designadamente, a substituição integral das travessas de madeira por travessas de betão bibloco; a substituição integral do carril; a construção de uma caixa de balastro mínima de 25 cm; o ataque mecânico pesado, incluindo regulação de balastro e estabilização dinâmica de via e a substituição de travessas nos aparelhos de mudança de via da Estação de Vila Meã”, refere a entidade pública.
Com prazo de execução da empreitada de 90 dias de calendário a partir da data de consignação, estima-se que a obra decorra no último trimestre do ano corrente. O preço base do concurso é de 1,9 milhões de euros.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/pagina/seccao/3/noticia/10471
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