10/10/12

Acidentes - Dois militares da GNR morreram depois de serem abalroados na A23 por um veículo suspeito!



«Trânsito reaberto na A23 depois de acidente fatal para dois GNR

Militares tinham sido chamados para sinalizar um incêndio e encontravam-se dentro da viatura quando foram abalroados por outro veículo. GNR "não descarta a hipótese" de a viatura na origem do acidente ter sido roubada.

A circulação na auto-estrada A23 (Guarda/Torres Novas) já se encontra reaberta nos dois sentidos, depois de um acidente que vitimou, ontem à noite, dois militares da Guarda Nacional Republicana (GNR). 

O trânsito começou a fluir cerca das 4h45, de acordo com fonte da GNR citada pela agência Lusa. 

Na noite de terça-feira, uma patrulha do destacamento de trânsito deslocou-se ao quilómetro 194 da A23 [Guarda/Torres Novas], onde deflagrava um incêndio, para sinalizar o local, uma vez que as chamas estavam próximas da auto-estrada. Cerca das 21h25, uma carrinha abalroou o carro da GNR. 

A viatura da GNR "estava devidamente estacionada na berma, bem sinalizada, com os pirilampos ligados", garante o chefe da Secção de Operações, Informações e Relações Públicas do Comando Territorial da GNR da Guarda, o tenente-coronel Cunha Rasteiro, em declarações à Lusa. 

Isto, no sentido Norte-Sul, na zona de Maçainhas, concelho de Belmonte, entre o nó de Benespera e Belmonte/Norte. 

O acidente causou a morte a dois guardas da GNR e ferimentos graves a outro militar, que foi levado para o Hospital da Covilhã e depois para o Hospital da Universidade de Coimbra, bem como ao condutor da carrinha que está na origem da colisão, levado para o Hospital da Guarda e depois também para o Hospital da Universidade de Coimbra. 

A GNR "não descarta a hipótese" de a viatura na origem do acidente ter sido roubada, pois o "condutor não tinha identificação pessoal nem do veículo", que "está a tentar apurar-se", afirma o tenente-coronel Cunha Rasteiro, remetendo mais explicações sobre o caso para esta quarta-feira de manhã. 

"Ainda estamos em fase de investigação", concluiu, salientando que quilómetros antes do local do acidente "estava outra viatura da GNR a sinalizar uma situação de perigo mais à frente, razão pela qual se torna mais difícil perceber em que circunstâncias aquele ocorreu".» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=80532

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