Com dois golos sofridos para lá dos 90, o FC Porto perdeu com o Estoril (3-1) e está fora da Taça da Liga
O FC Porto já não pode defender um dos títulos conquistados na época passada depois de perder nesta quarta-feira diante do Estoril (3-1), no Estádio António Coimbra da Mota, na 2.ª jornada do Grupo D da Taça da Liga. O Estoril passa a somar seis pontos, resultantes de duas vitórias, quando resta disputar apenas um jogo, o FC Porto-Leixões.
Com cinco novidades no onze para o início da defesa do título, o FC Porto até foi o primeiro a mexer com o marcador, mas o belo remate de Francisco Conceição, que atravessa um excecional momento de forma, foi invalidado pelo VAR devido ao fora de jogo de Galeno no início da jogada (16m). A infelicidade azul e branca ganhou contornos ainda maiores pouco depois, quando Cassiano surgiu na cara de Cláudio Ramos e atirou a contar para o 1-0 favorável aos estorilistas (22m).
Mesmo abalado por mais um soco no estômago, o FC Porto não se deixou ficar e partiu em busca da igualdade, que seria assinada por Pepê: o avançado brasileiro combinou com Mehdi Taremi, ganhou espaço à entrada da área e desferiu um remate rasteiro e colocado que não deu hipóteses a Dani Figueira (34m). Foi, de resto, o segundo golo de Pepê na presente temporada e o segundo nos últimos três jogos, e seria de uma injustiça tremenda o FC Porto ir em desvantagem para o intervalo.
A etapa complementar começou com Heriberto Tavares a atirar a um dos postes da baliza defendida por Cláudio Ramos (47m), mas o mesmo aconteceu do outro lado no lance seguinte, com Mehdi Taremi a atirar ao ferro na tentativa de surpreender Dani Figueira (48m). A superioridade portista não se traduziu em golos, mas Evanilson esteve perto de fazer o gosto ao pé após um cruzamento quase milimétrico de Francisco Conceição (66m). O mesmo Evanilson, desta vez a passe de Gonçalo Borges, cabeceou à trave naquela que foi a derradeira oportunidade do FC Porto para desfazer o empate (86m).
Já dentro do primeiro minuto de compensação, quando o 1-1 parecia uma inevitabilidade, Rafik Guitane fez o 2-1 numa jogada individual e complicou seriamente as contas portistas (90m+1). Ainda antes do último apito de Hélder Malheiro, João Carlos estabeleceu o 3-1 final da marca dos 11 metros após uma falta de David Carmo sobre Koindredi na área dos Dragões (90m+6).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20231206-pt-descompensacao-fatal
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