13/07/14

Amarante - Como um Soneto de Poeta F. Cabral feito quando se estava defendendo a Ponte de Amarante, retirado do livro "Pequena História de Amarante, compilada por Luís Van Zeller Macedo, em 1989, relata os acontecimentos.


Defeza da Ponte d'Amarante - Centenario da Guerra peninsular
Lapide commemoerativa a que assistiu El-Rei D. Manuel II em 4-07-1909

Vila de Amarante e a brilhante resistência aos franceses, na defesa da Ponte de Amarante, durante 14 dias:

«Pelo seu comportamento, Amarante ganhou a maior condecoração de guerra, o General Silveira, herói da defesa da ponte durante 14 dias, recebeu o título de Conde de Amarante, mas a nossa bela e já então importante Vila ficou destruída.

Napoleão foi aqui derrotado pelo General Silveira, como o foi em Espanha, em Saragoça, também na passagem de um rio, o Ebro, pelo General espanhol, Palafox.

A isso se refere um inspirado poeta estilo da época, nesta composição:

SONETO

DE F. CABRAL

Feito quando se estava defendendo a Ponte d'Amarante.

"De uma nuvem de fumo o ar povo-a,
E do Tamega enluta as margens frias,
O Portuguez canhão quatorze dias
Que sem descanço ter fuzilla atro-a:
De hum lado para o outro a morte vo-a
No meio das crueis artilharias,
E perdendo as antigas ousadias
Ja o duro Francez acurva a pro-a:
Amigos Hespanhoes, nação brilhante!
Olhai como seguimos a vossa esteira
Eis nova Saragoça, eis Amarante:
Os olhos ponha em nós a Europa inteira;
E veja em amplo quadro flamijante
Tamega, Ebro, Palafox, Silveira."» in Livro "Pequena História de Amarante, compilada por Luís Van Zeller Macedo, em 1989, Amarante.

"...comemorações do 1.o Centenário da Defesa da Ponte com a visita de S. M. D. Manuel II e descerramento da lápide..." por António Patrício." 

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