Educação em Portugal - Professores Portugueses têm carga horária excessiva, uma realidade cada vez mais visível!

«Educação: Sindicatos consideram que professores têm carga horária excessiva

Lisboa, 20 Set (Lusa) - A Federação Nacional de Sindicatos da Educação (FNE) considerou hoje que a carga horária dos professores é excessiva e vai fazer um levantamento da situação para exigir "correcções" à tutela.
"Vamos fazer um acompanhamento rigoroso dos horários dos professores. Já estão a trabalhar mais de 40 horas por semana e ainda vamos só na segunda semana do ano lectivo", disse à agência Lusa Lucinda Manuela, a dirigente da FNE, após uma reunião do Conselho Geral da Federação onde se discutiu o arranque do ano lectivo, o processo de avaliação docente e a situação político-sindical.
"Vamos fazer um trabalho de terreno exaustivo para mostrar ao ministério que temos razão. O trabalho dos professores não é só leccionar: falta tempo para preparar as aulas, estudar, investigar, corrigir, etc. As reuniões sucedem-se... e estas horas extra não são pagas", criticou a sindicalista.
Para Lucinda Manuela "é fundamental fazer este acompanhamento" para exigir "correcções ao ministério da Educação".
A FNE pretende também fazer o acompanhamento dos processos de avaliação de desempenho através de uma comissão paritária e de um observatório "para colocar ao ministério as questões à medida que vão surgindo". RCR. Lusa/fim» in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1015867
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Claro que isto, que é uma realidade do dia-a-dia dos professores, completamente exaustos e amargurados num mar de papéis, sem tempo para investigar, para dar aulas mais felizes, sem tempo para a família; isto não interessa anunciar... Eu faço um desafio aos órgãos de comunicação social: que façam uma reportagem sobre o dia a dia dos professores, mas que filmem o dia todo de alguns professores. Que é para muita gente saber do que se trata quando se fala em excesso de trabalho dos docentes portugueses! Uma reportagem sobre o país real, não sobre o país imaginário do anunciador, Sócrates!