19/09/08
Há que protestar contra a política de preços dos combustíveis em Portugal!
«Energia: DECO estuda jornada nacional de protesto contra aumento nos combustíveis
Lisboa, 17 Set (Lusa) - A associação de defesa do Consumidor DECO está a estudar a convocação de uma jornada nacional de protesto contra os aumentos de preços dos combustíveis, apesar do preço do petróleo estar em queda nos mercados internacionais.
Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral da associação, Jorge Morgado, revelou que a DECO tem recebido "largas centenas de queixas" de consumidores sobre esta situação, "especialmente ao longo do dia de hoje".
Num momento em que o preço do barril de petróleo continua a descer nos mercados internacionais, a BP subiu às 00:00 de hoje um cêntimo na gasolina e desceu um cêntimo no gasóleo, enquanto a Galp manteve o preço da gasolina e reduziu um cêntimo o gasóleo.
De acordo com o responsável da DECO, os consumidores "não conseguem compreender" as ausência de descida dos combustíveis já que em meses anteriores os operadores justificaram as "sucessivas e rápidas" subidas nas bombas com a alta do petróleo, afirmando agora que precisam de mais tempo para proceder ao respectivo acerto do preço em baixa.
"As empresas deixaram completamente cair a máscara junto dos consumidores", considerou Jorge Morgado, que admite estudar a "realização de uma jornada nacional de protesto", à semelhança do que a DECO fez no final da década de 1990 contra a cobrança de uma taxa de activação nas chamadas da PT e mais recentemente contra o contra o pagamento de uma taxa sobre a utilização do Multibanco.
Por outro lado, criticou Jorge Morgado, o processo de fixação dos preços dos combustíveis "não é transparente", uma responsabilidade que o responsável da DECO também atribui à Autoridade da Concorrência.
"A Autoridade da Concorrência tem vindo a descredibilizar-se, uma vez que não consegue explicar este estado de coisas" no sector dos combustíveis, onde "impera exclusivamente a lógica das empresas", disse o secretário-geral da DECO.
Jorge Morgado recordou que a associação de defesa do consumidor alertou para esta situação no momento em que foi liberalizado o mercado dos combustíveis (Janeiro de 2004), tendo considerado na altura que o mercado português tem um "carácter oligopólico". NVI. Lusa/Fim» in http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/58e9dea8e1add079b90256.html
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Qualquer cidadão Português percebe que existe uma fraude consumada na fixação dos preços dos combustíveis em Portugal. Lembram-se que quando o Petróleo começou a subir, os aumentos até deixaram de ser anunciados, chegaram a ser diários! Agora , a desculpa é que a descida depende de múltiplos factores e de que estamos a falar de futuros... o petróleo já baixou esta semana a fasquia dos 100 dólares, o brent, que é o que nos interessa e nos postos de abastecimento, "tudo como dantes no quartel de Abrantes..." Não sejamos inocentes, por exemplo na Galp, estão ex-políticos influentes do PS, bem conhecidos e anda muita gente a engordar com esta especulação e estas regras dúbias. O Ministro Manuel Pinho, esse como sempre, não se faz respeitar e o Eng. Sócrates como não dá para anunciar, mete a viola ao saco!
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Muito obrigado, a sua ajuda foi preciosa para ajudar a esclarecer esta estranha situação!
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