"ACREDITA
Acredita!
E não percas tempo com o que não pode ser,
Por canteiros anónimos.
Vai brincar a viver,
Lá em baixo há nomes de flores,
Que já foram gente,
Num travesseiro de sonhar,
Acredita!
Tu podes ser uma borboleta,
E deitar-te em camas com pétalas de todos os malmequeres do mundo,
Antes do último jardim.
E se houverem beijos que te magoem,
Faz com eles lábios de algodão doce,
Junto ao sol."
Eugénio Mourão.
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